Paulo Roberto Avelino de Oliveira

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A dor às vezes nos ensina que viver sem ela é o sonho de todos.

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O menino sonha, o adulto realiza, o idoso vive do que já realizou.

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Aqueles que destroem as árvores e com elas, a natureza, não têm consciência do que é o tempo na vida de cada um.

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O homem não tem noção de seus limites, mas a vida tem a noção exata dos limites do homem.

A vida de cada um é um filme, há telespectadores para todas as projeções.

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O primeiro passo é o ponto de partida para uma longa caminhada.

O homem quando persegue o poder, perde a visão de humanismo.

Recomeçar, ás vezes é um sinal de virtude e de humildade.

Na ânsia louca de conquistar o mundo, o homem abate o seu próprio destino.

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Tantos, e quantos sonhos morrem, quando são apenas sonhos!

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Deus pintou o planeta de verde, mas o homem na sua insensatez, está mudando a grande obra para a cor vermelha.

Nascer é um privilégio de quase todos; viver é uma aventura para poucos; morrer é a unica certeza.

Muda-se o pensamento quando muda a realidade ou muda-se a realidade quando muda-se o pensamento?

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Saudade é um sentimento que dilacera os corações, renova as paixões e nos faz voar, faz do homem um menino, do sorisso uma lágrima, do caminho a distância, da alegria uma tristeza e a incerteza de um novo encontro.
Saudade que nos faz se perder nos camihos, mergulhar nos espinhos, perder o rumo e imigrar rumo ao desconhecido, saudade é dor que ninguém vê e sentimento que nos faz sofrer.

Como é possível acreditar em sonhos quando não nos dão a possibilidade de viver com dignidade no presente.

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Alguns barcos abandonados no cais do porto,
marcas do estampadas nas velhas embarcações,
lembraças de tempos passados no silêncio morto,
o vento sibilante corta o vazio como uma canção.

Expostos aos ventos do sul e ao calor do norte,
as tempestades de verão e até a morte.
Recordações de viagens maravilhosas,
noites de angustia em tempestades tenebrosas.

Hoje procuro teus comandantes e capitães!
onde estão os marinheiros do teu convés?
perderam se nas neblinas das manhãs,
ou fugiram com hienas infiéis,
perderam-se nos caminhos e nas miragens,
ou descançam humilde debaixo dos nossos pés?

O homem tem a mesma trajetória das velhas embarcações,
escreve o presente na história e é abandonado pelo tempo.

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Naceu nas terras do Norte,
das chuvas no chão rachado.
O homem de rosto molhado,
em busca da própria sorte.

Viveu para ser lutador
nos campos verdes do sertão.
Sempre pregando a paz
que trazia no coração.

Seu rosto sempre cansado
pela luta do cotiano.
Na busca do pão para os seus
nas colheitas de todo ano.

Na sua casinha no pé da serra
ouvia o cantar da passarada,
ouvia os sapos do brejo
no inicio das invernadas.

Aquele lugar foi seu reino
onde sempre plantou amor,
onde plantou a esperança
sem nunca falar de dor.

Os anos se passarão
em tamanha lentidão,
mas chegou o dia afinal
de deixar o velho sertão.

partiu para uma outra vida
para um reino desconhecido,
deixou em nós a saudade
o nosso amigo preferido.

O seu casebre abandonado
é hoje sua única lembrança,
suas palavras ainda soam
como nossa esperança.

Seu ideal se espalhou
como sementes no ar,
vivemos semeando o amor
melhor semente não há.

Para Raimundo Avelino Alves (Meu avô, in memorian).

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