Oliver Sacks

Encontrados 13 pensamentos de Oliver Sacks

O que sabemos é que ao se fecharem as janelas químicas, outro despertar aconteceu. O espírito humano é mais forte que qualquer remédio. E é isso que precisa ser alimentado por meio do trabalho, lazer, da amizade e da família. Isso é o que importa. Foi disso que nos esquecemos. Das coisas mais simples.

cada percepção é uma criação, cada lembrança é uma recriação — toda recordação é relacionante, generalizante,recategorizante. Sob essa perspectiva não pode haver nenhuma lembrança fixa, nenhuma visão "pura" do passado, não contaminada pelo presente. Para Edelman, assim como para Bartlett, há sempre processos dinâmicos em ação, e lembrar é sempre reconstrução, não reprodução.

A música pode tanto estimular e criar memórias que duram para sempre.

A minha religião é a natureza. É ela que desperta em mim os sentimentos de admiração, misticismo e gratidão em mim.

Se um homem perdeu uma perna ou um olho, ele sabe que perdeu uma perna ou um olho; mas se ele perdeu a ele próprio - o seu eu - ele não sabe, porque ele já não está lá para saber isso.

Falamos não apenas para dizer aos outros o que pensamos, mas para dizer a nós mesmos o que pensamos. O discurso faz parte do pensamento.

Ao examinar uma doença, ganhamos sabedoria sobre anatomia, fisiologia e biologia. Quando examinamos a pessoa com a doença, ganhamos sabedoria sobre a vida.

A linguagem, a maior invenção humana, alcança o que, em princípio, não deveria ser possível. Ela permite que todos nós, até mesmo o cego congênito, possa ver com os olhos de outra pessoa.

É realmente algo muito estranho que todos nós, em graus variados, temos música em nossas cabeças.

Inserida por pensador

A música pode nos levantar da depressão ou nos levar às lágrimas - é um remédio, um tônico, suco de laranja para o ouvido. Mas para muitos pacientes neurológicos, a música é ainda mais do que isso - ela garante acesso, mesmo quando nenhuma medicação consegue, ao movimento, ao discurso e à vida. Para eles a música não é um luxo, mas uma necessidade.

Ainda que seja meu trabalho como neurologista diagnosticar a doença e pensar no tratamento da doença, eu sempre quis tratar a pessoa tanto quanto a doença e fico muito feliz que o meu médico pense da mesma forma. Eu não sou apenas um trabalho para ele. Eu sou uma pessoa reagindo a uma situação. Dessa forma, eu me coloco entre a visão biológica e humanista.

Inserida por pensador

Quase inconscientemente, eu me tornei um contador de histórias numa era em que a narrativa médica estava quase extinta. Isso não me desestimulou, já que eu sentia a influência das grandes histórias de estudo de casos neurológicos do século XIX. Eu era solitário mas profundamente realizado na minha existência quase monástica por muitos anos.

Inserida por pensador

Acima de tudo, eu sou um ser consciente, um animal pensante neste lindo planeta e isso, em si, é um enorme privilégio e uma aventura.