Mary Princess

Muita gente devia pensar bem antes de falar sobre inveja. Não significa que só porque eu não gosto da tal banda que eu tenho inveja. Primeiramente que essas pessoas não fazem parte do meu convívio, não me inspiram, não me cativam.
Invejar é querer o que é do outro, não deixando que ele tenha. Não gostar de uma coisa não tem nada a ver com isso, pelo menos na conotação que estou expondo. Você não pode ser hipócrita e dizer que ama a todo mundo sem distinção, largue a mão de fazer personagem puritano porque sinto lhe informar, mas Deus não tem facebook e não tem nada mais repulsivo que cinismo. Montar a conta compartilhando propositalmente tudo aquilo que inspire os outros a pensarem que sua vida é linda, maravilhosa e perfeita. Coisa mais doente. Um dia perde-se o senso de realidade, e vai viver do quê? Mentira tem prazo de validade, assim como os cosméticos em geral.
Para bem e analisa: O que você faz de bom para o mundo a fim de que sintam "inveja" de você?
De gente como você não há por que ter inveja, mas compaixão. Deve ser terrível não se destacar em nada e se enganar com os efeitos das fotos e os compartilhamentos com citações bíblicas.

Revolução, eu espero. Fazer por merecer. Eu nasci ouvindo que a juventude é o futuro da nação. Não quero crer que estamos perdidos, que vivemos sem ter por que lutar ou que nos calemos frente a indiferença dos demais. Herdeiros dos caras pintadas, nós somos a geração que deve fazer a diferença.
Se você quer um Brasil diferente, comece por você. Seja o Brasil que você quer ver. Reclamar não resolve os problemas. Atitude, sim. Que sejam pequenas, mas existam.

Se eu pudesse deduzir em um quadro-negro a fórmula do amor, mas que nada, estou aqui brincando de escrever. Ironicamente. Ao pé da letra. Debaixo de algum pé de jabuticaba eu me aventuro a rabiscar algumas teorias, repassando o que aprendo por aí, muito com a vida, mais um pouco na aula e o outro resto por mim mesma. Eu sou uma aluna teimosa. Lembra daquela que já queria escrever de caneta vermelha logo que entrou na escola? Eu mesma.

Mente de ciumenta vê coisas que não existem. Ciumentos são um perigo. Eu tenho ciume do que nem é meu. Tenho medo de perder o que nem deveria sonhar em ter. E não ter, como é difícil aceitar. Como é difícil não ter aquilo que tanto me faz falta. Porque a prioridade é essa. Se no ano que vem não for, hoje é. Hoje isso dói, me deixa sem sono, sem chão, sem ar, sem fome, com vontade de chorar. Se isso me fizer rir. Se isso sentido fizer, que seja.

Eu fui fundo em feridas, mergulhei nos dilemas da vida, no que poucos tem coragem de fazer. Eu ousei ser diferente. Eu ousei ser eu, então não me peça para ser normal porque eu não sei o que é isso.

Você nunca precisou dele pra ser especial. Você pensa que sem ele tua vida não tem graça, mas é porque você depositou todas as suas expectativas de felicidade nele e se esqueceu do quanto é completa sem ele.

Confissões de Laly

Eu sei que fui verdadeira e saio machucada, como sempre, porém ciente de que fiz o melhor e de todas as maneiras possíveis tentei salvar nosso amor, se é que você me amou algum dia. Se sim, me desculpe; é difícil crer.

Confissões de Laly

Goste de si mesma, não vejo nada mais pra te dizer. Não posso inventar uma fórmula mágica, uma simpatia pra sua dor passar mais depressa. Não se sinta inferior a ninguém, se afaste de pessoas negativas que te causam mal estar, que te ofendam, machucam, que não te acrescentem. Isso não é solidão, é seletividade. Aprenda a dizer NÃO. Você não é uma pessoa ruim pelo fato de delimitar fronteiras, mas corajosa porque tem gente que vai embora sem aprender essa lição que é longe de ser mais uma lição de moral sem fundamento. Se você quer que a vida lhe sorria, sorria sem qualquer motivo, sorria quando a dor for maior que a vontade de sorrir. Nem sempre há motivo, eu sei, mas sorria e viva. Com o tempo àquela dor que tanto apertava seu coração vai diminuir e você vai ver o sol de novo, eu prometo. A escuridão não dura pra sempre e não há solidão pior que estar acompanhado de alguém que você não gosta nem metade. Goste de si mesma, querida. Goste, independente de gostarem, sabe por quê? Porque poucos gostavam de mim, a maioria apenas me recriminava e me criticava, mas eu me amei a ponto de dar a volta por cima não por vingança e sim por questão de honrar a cada sonho possível que eu tive.

Confissões de Laly

A idealização era meu inferno e meu coração queimava sobre ele. Ardia no fogo dessas malditas lágrimas de amor.

Confissões de Laly

A decepção maltratava a esperança, mas era muito mais deprimente passar altas madrugadas amargando a ausência. E tenho dito.

Confissões de Laly

Agora eu entendia porque diziam por aí que realmente o amor é cego. Além de cego, lesado, otário, disléxico, esquizofrênico. Eu acho que ouvi frases mal empregadas, acreditei em promessas falsas, me atolei nessa cilada.

Confissões de Laly

Mas o mais severo castigo
Quem vai aplicar é a vida, não sou eu.

Se nos amarmos de verdade, juntos superaremos esses obstáculos que você está colocando pra não ser feliz comigo.

Sou pecadora. Sei disso. Você também é.

Se existisse um portal apontando um caminho que me devolvesse à pureza, juro que seria a primeira da fila.

Confissões de Laly

O amor fere. Sim, ele humilha, machuca, enlouquece. O amor não te salva do inferno nem de si mesmo. O amor fica mais bonito nas novelas em que tudo termina bem, mas você nunca sabe o que acontece após o fim.

Confissões de Laly

A ferida já está aberta e nada do quer diga ou faça adiantará. Há palavras que são empregadas de forma belicosa e a gravidade é muito mais dolorosa que as surras que tenho levado da vida, do próprio amor, de todos aqueles em que confiei e talvez não devesse porque estou vendo todos virarem o rosto para mim quando mais preciso de apoio.

Confissões de Laly

Sabe quando você se sente um nada? Quando pisam em sua honra? Quando você duvida que o bem vença no final? Quando as pessoas que você mais ama estão te machucando e seu coração está sem defesa, completamente quebrado, dilacerado, humilhado, desesperado?

Confissões de Laly

Um dia eu espero que você se apaixone e o amor não seja tão confuso e cheio de impedimentos. Que você viva o lado doce do amor. Que viva seus sonhos, viva sem medo de sofrer porque isso encurta a felicidade. Nem sempre o amor fere. Eu te insisto: acredite na força do bem, continue sorrindo e lembre-se de que eu tentei e só por isso mereço meu respeito.

Confissões de Laly

Melhor amiga é como um espelho. Além de sua pura alma, eu vejo a minha também, o que muitas vezes me nego a aceitar e me ouço dizendo tudo aquilo que não queria aceitar que sinto; admitir a mim mesma em voz alta meus piores defeitos e segredos e, pois bem, eu não sou uma pessoa perfeita e disso você sempre esteve ciente, até porque sua amizade me fortalece nesses momentos em que me sinto pequena demais até para chorar e estou envergonhada por desatar em lágrimas quando deveria ser exemplo a você, amiga. Jamais chorar por amor. Jamais depender do amor de alguém para viver. Estou traindo nossos juramentos, me perdoe. Eu nunca te prometi que isso duraria para sempre...

Minha defesa consiste em simplesmente não atacar, não dar motivos.

Dilemas de um quase amor

Os valores vigentes estavam todos virados do avesso. O mundo, em suma, está. A conotação de amor é bem distinta do que se dizia muito antes ou eu é que abracei um sentimento que não existe, ao menos não da maneira que pensava. Amor era para sempre, um mútuo comprometimento, centrado na entrega total. Não se pediria nada em troca porque na matemática do amor nunca se perde quando as portas do coração estão abertas. Entretanto, os amores mais bonitos tinham o fim mais trágico, duravam a eternidade porque os laços se rompiam antes que a decepção metesse as colheres.

Os amores de plástico e suas frases clichês eram a mediocridade pairando nas redes sociais. Aquele amor machista, determinado, calculado, não aquele amor a transbordar pelos lábios dos amantes, aquele amor visceral, sem efeitos e enquadramentos, jamais tendo o sentido aprisionado em uma frase de 140 caracteres. O amor a que brevemente menciono é aquele que já se perdeu. Com base no companheirismo, no sentido bruto do incondicional, esse amor eu não encontro mais porque a moda é postar as boas ações, afinal, elas valem curtidas, compartilhamentos e quem sabe um convite para sentar na poltrona daquele programinha fútil que vai ao ar antes do almoço. A caridade tem um preço, uma intenção, mas não desprendida. Esse mundo não é para mim.

O tal do certo e errado não cabia mais em nenhum julgamento. A justiça era vista como um ato de loucura porque quando não se encontra uma explicação cabível para o que não se entende, acusa-se, ajuntando os argumentos mais concisos, ainda que não o sejam. Eu estava coagida e tomada pela dolorosa sensação de injustiça que descia amargamente pela garganta, a corroer o pouco de fé e estima a que me agarrava para não cair.

Dilemas de um quase amor

Os valores vigentes estavam todos virados do avesso. O mundo, em suma, está. A conotação de amor é bem distinta do que se dizia muito antes ou eu é que abracei um sentimento que não existe, ao menos não da maneira que pensava. Amor era para sempre, um mútuo comprometimento, centrado na entrega total. Não se pediria nada em troca porque na matemática do amor nunca se perde quando as portas do coração estão abertas. Entretanto, os amores mais bonitos tinham o fim mais trágico, duravam a eternidade porque os laços se rompiam antes que a decepção metesse as colheres.

Os amores de plástico e suas frases clichês eram a mediocridade pairando nas redes sociais. Aquele amor machista, determinado, calculado, não aquele amor a transbordar pelos lábios dos amantes, aquele amor visceral, sem efeitos e enquadramentos, jamais tendo o sentido aprisionado em uma frase de 140 caracteres. O amor a que brevemente menciono é aquele que já se perdeu. Com base no companheirismo, no sentido bruto do incondicional, esse amor eu não encontro mais porque a moda é postar as boas ações, afinal, elas valem curtidas, compartilhamentos e quem sabe um convite para sentar na poltrona daquele programinha fútil que vai ao ar antes do almoço. A caridade tem um preço, uma intenção, mas não desprendida. Esse mundo não é para mim.

Dilemas de um quase amor

Hoje eu sonhei com você e acordei tão feliz que jurei não ser apenas um sonho. Chega a ser desleal com o meu pobre e machucado coração criar esperanças e depois arrancá-las aos abrir os olhos. Não, eu não estou perto de você. Nunca estarei, de acordo com as probabilidades que contra a vontade obedeço, não porque gosto, mas porque assim determinou o meu carma. De longe, menos dor. Eu sonhei mais uma vez com a oportunidade que a vida me deu, não da maneira objetiva que todos compreendem. Mas conto que estive tão perto de você que me esqueci de tudo. Eu acordei mais leve, mais calma. As coisas não mudaram tanto assim. O tédio, a bagunça física e mental, a solidão, tudo permanece no seu lugar, menos a minha previsível vida. De tão chata que é, eu já prevejo o sensato e não enxergo além disso, também não quero, não espero muita coisa. Pra falar a verdade, quase nada. Só espero, de modo otimista e utópico, que nada piore. Assim já está bom.

Eu sou especial, tenho minha beleza, meu brilho, meu dom. Não é você que vai me fazer pensar o contrário.