Maria Eduarda Fonseca

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Palavras de uma adolescente “confusamente” apaixonada
Foi tão instantâneo, tão natural. Quando percebi já havia saído da minha boca. Nunca imaginara aquilo acontecendo. Nem mesmo desta forma, sem perceber, sem mandar. Foi o “Eu te amo!” mais sincero que eu já havia dito. Gelei. Fiquei alguns segundos parada, sem jeito, com medo do que poderia acontecer. Teria eu passado por uma vergonha tamanha naquele momento? Um sorriso grande e bonito, de um canto ao outro do rosto apareceu em frente aos meus olhos para minha surpresa. E como resposta, “Eu te amo ainda mais, mais do que qualquer pessoa possa imaginar”.
Naquele momento, algo inexplicável me aconteceu. Era como se nesse instante eu pude enxergar o mundo da maneira correta, como se antes eu não pudesse ver perfeitamente. Era como se meu mundo fosse míope e só agora retomou a visão perfeita. Mas nem tudo é assim sempre. Hoje minha maior duvida é: “Será que você já me amou um dia?”. Quando ele olhou nos meus olhos e disse que me amava, estava só brincando? Pelo menos uma vez eu posso dizer que fui amada? Não sei. Essas são como perguntas no vácuo, onde minhas respostas são apenas os ecos do será, me deixando com essas duvidas ainda mais forte.
Mas não só posso como eu digo que amei. Amei sim, e muito. Amei como ninguém nunca amou. Mais do que a mim mesma. Mais do que a vida. E sim, eu amei amar. Amei amar o amor. Amei amar o que o amor me deu. Amei amar momentos amorosos. E não me arrependo de nada.
Lembro-me perfeitamente de tudo. Desde início até o mais recente de nossa história. Não, não digo até o fim, pois ainda acredito que essa história, a nossa história, não acaba aqui e sim que ela é como uma fênix. Sim, a fênix. Nossa história é capaz de renascer das cinzas. Tudo começará novamente, como no início. Nossa troca de olhares será como a primeira, inocente, porém com segundas intenções. Nosso próximo toque será como o primeiro, suave, porém selvagem. Nosso próximo beijo, como o primeiro, envolvente, porém sem fim, apenas com vírgulas.
E assim continuará nosso amor, um gigante bipolar, mas que nunca se acaba. Se renova. A cada descoberta. A cada erro. A cada esperança. E principalmente, a cada arrependimento seguido do perdão, porque quem gosta cuida, quem ama protege e quem quer ser feliz, pratica o melhor dos sentimentos: o Amor!

Inserida por MariaEduardaFonseca