Marcia lailin

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Coisas

Coisas que me fizeram parar e pensar...
As minhas fotos de crianças...
Onde estão as minhas fotos de criança?
Perderam-se no diluvio?
Quando o Tamanduateí transbordou?
Em minhas mudanças
para Florianópolis? Monte Verde?
Ou será que foram
Naqueles entulhos que eu joguei na caçamba?
Onde eu estava quando minha mãe
reunia a turma e dizia: Façam X
Eu não gostava de fazer X
disso eu lembro
Mas, tinha uma ou três em algum quanto
Agora que eu quero ser igual a todos vocês não posso

Outra coisa foi aquele homem as 8:45 da manhã no metrô
Depois de passarem uns 5 abarrotados
e nós ali na plataforma sem sair do lugar
ele me sai com essa:
"Não sei onde o Brasil arrumou dinheiro para financiar a copa"
Eu olhei para ele e respondi:
Disso aqui
Dessa nossa desgraça
E na copa nem se preocupe, ninguém estará aqui
para lembrar disso aqui
Estarão todos em casa
porque será feriado
Todos bêbados
Falando palavrão ou
gritando gol !!!!!!!!!!

Ele não disse mais nada
Nem eu
Fiquei no meu canto, amassada como sardinha em lata
pensando nas fotos de criança
Estava encucada com isso

Inserida por marcialailin

estava hoje a tarde
dentro do trem
já tinha pensado em tudo
estava além da morte da bezerra
sem mais nada para atormentar minha mente
Foi ai que veio aquelas antigas histórias que sempre me perseguem
São duas...
Acredito que antes do meu último suspiro
será ela a ser lembrada
A primeira aconteceu na porta da estação de trem
duas senhoras
uma mais jovem e a outra já idosa
discutiam
a idosa tentava se afastar e a outra segurava-a pela bolsa
Já tinha assistido Regresso para Boutiful
e assistido no cidade em alerta sobre filhos espancarem seus pais
assim, fui meter meu bedelho onde não fui chamada
- O que esta acontecendo - Perguntei
- Minha mãe esta doente, eu cuido dela, mas ela quer ir embora
- Me deixa, eu quero ir pra minha casa - Implorava a mãe
Fiquei olhando ainda alguns minutos, com vontade de dizer; "Deixa ela ir. Deixa ela viver ou morrer onde quiser"
Mas ai lembrei de toda a trajetória do filme e seu final e pensei se o meu seria igual
me deu uma canseira... Ela sonha em fazer uma visita a sua cidade natal, Bountiful, mas não consegue mais dirigir e nem pode sair sozinha, por conta da super proteção de seu filho e da nora egoísta

O outro caso.
Eu estava lá pelas bandas da Brigadeiro Luiz Antonio, quase em frente ao extra. Quando próximo a mim uma jovem e uma senhora discutiam, pareciam mãe e filha.
Dali a pouco a filha atravessa a rua correndo fugindo da mãe e a mãe corre como uma cabra atrás.
Tive vontade de gritar: "Deixa a menina em paz, sua vaca. Não esta vendo que ela não te aguenta!"
Mas, não disse nada, fiquei só torcendo pela menina, para que ela criasse asas e voasse pra bem longe.
Vira e mexe eu lembro desses casos. Eles ficam bem na minha mente quando ela esta esgotada de tanto pensar. Essa senhora com certeza já morreu vitima de complicações emocionais como diabetes, pressão alta, colesterol, coração, artrose e outros diabos. A menina, ainda não tenho um final, mas sempre tenho a sensação que ela esta perto de mim, no trem no metrô, nas escadas rolantes eu fico sempre olhando pra ela sentindo vontade de passar a mão em seus cabelos, mas tenho medo de ser mal interpretada.

Inserida por marcialailin

O domingo
Foi como outro qualquer
O que mudou foi a cor
que usei
NEGOCIEI
com um artista de rua
uma foto
Julia Petit
ensinou que tipo de sapato usar
depois aprendi como andar
os braços devem ter o mesmo movimento
e o que eu faço com o guarda chuva
a bolsa
a sacola
e o mundo que eu carrego nas costas?
Onde coloco?
Para que serve o domingo?
Para refletir
Nada de bom na TV
Novamente como ontem
hora de dormir
Novamente como ontem
meu nome é sono
um caminho suave e doce
ao descanso
agora sim
O domínio de si

Inserida por marcialailin

Aquele pássaro
favorito da primavera, o tordo,
faz seu ninho em vários locais.
Usa ramos ou forquilhas em árvores;
arbustos, trepadeiras, arcos de roseiras,
postes de cercas, muros de pedra, escaninhos de prédios,
pontes, barcos e vagões,
e viveiros de aves feitos por
algum humano bondoso.
A altura destes lugares,
segundo se observa,
varia de alguns metros
a uns vinte e um metros do solo
Esse tordo sou eu

Inserida por marcialailin

Lai, seu primeiro nome,
é igual ao de qualquer um.
Lai de Lailin nasceu em 1571, e o nome Lailin
é referente à cidade em que viveu.
Por muitos anos acreditou-se que poeta teria nascido nesta cidade,
mas hoje muitos historiadores trabalham com a hipótese
de sua cidade natal ser Laiziquistão.
Foi somente em 1576 que a família se mudou para a vila de Lailin, com a intenção de fugir da peste que assolava Laiziquistão.
Conhecida como uma poeta "tenebrista",
cujo estilo de escrever é banal,
beirando o chulesco, de origem chulo
sem virgulas, pontos,
grassos erros gramaticais
e acusada de plagio e trapaças
ficou famosa,
também, por seu gênio tempestuoso.

Inserida por marcialailin

Transformou seu quarto em uma biblioteca e pensou que passaria o resto dos seus dias ali a escrever longas histórias sobre nada, até descobrir que já existia muita gente fazendo isso

Inserida por marcialailin

Se você não tirar fotos de uma Nuvem
de uma árvore
do momento em que parou
para ouvir o silêncio
interrompido somente pelo canto da cigarra
vai passar...
e você nunca mais vai ver aquela imagem que te encantou...
Novamente!

Inserida por marcialailin

Me chama de amor

... em pé ao luar
Deixe meu coração satisfeito com o seu cheiro
Estou embriagada de luz
fantasia e amor
Posso ver a sua cama desfeita
Posso sentir suas mãos segurando um livro
Posso vê-lo no inicio de um sorriso
Posso ver seus olhos fechando...
dormindo... sonhando
Posso ver seu corpo relaxando
Posso vê-lo me amando

Inserida por marcialailin

Da dor


A DOR implacável devasta a vida de uma pessoa.
Rouba-lhe a paz,
a alegria e os meios de subsistência
tornando a vida tão infeliz que alguns buscam alívio através do suicídio.
O médico-missionário Albert Schweitzer disse:
“Como tirano da humanidade, a dor é mais terrível do que a própria morte.”

A dor crônica tem sido comparada a um “alarme falso” que simplesmente não desliga.
É esta dor que leva as vítimas a gastar bilhões de dólares por ano na busca de alívio, e ela mutila a vida de milhões.

Contrário à dor aguda, a dor crônica não é um sintoma;
A dor crônica não é um sinal de alerta
A dor crônica não tem finalidade alguma.

Inserida por marcialailin

Foram apresentados
Ele poeta
Ela pintora
O encontro foi breve
No verão de 1996
Susan vivia numa simpática casa
junto a serra da mantiqueira
um local paradisíaco
Foi por essa altura
que ela começou a receber a visita regular
daquele poeta que conhecera três anos antes
Ficavam abraçados no tapete da sala
bebiam chá
e ficavam a olhar um para o outro
calados ou falavam de coisas da vida
trocavam idéias...
Desses encontros nasceu o amor
O poeta absorvido na sua maneira de falar, de andar,
o jeito de vestir
Ouvi-a em silêncio
lia seus pensamentos
Entre elas havia uma comunhão de almas
O tempo passou
O poeta ficou famoso
As duas almas que em tempos se amaram
separaram-se
Ela foi sucumbindo e ficou no esquecimento
Ficou as lembranças do passado
de momentos eternos
de um entendimento profundo e de uma tristeza e nostalgia
encontrados na poesia

Inserida por marcialailin

Mais vale guardar o perfume evanescente das nossas vivências mais queridas, que atropelar o destino no vão desejo de as pretender eternas

Inserida por marcialailin

Alheios aos acontecimentos dramáticos que vamos acompanhando, ensimesmados em nossos próprios problemas buscamos um sentido para a vida adulta, pouco importa para onde a história se move.

Então isso é um novo dia nascendo
E todas essas pessoas na rua são encantadoras
e todo esse sol que queima o meu rosto
é o mesmo
que entra em sua janela
alcançando o seu corpo
adormecido
Tudo está tão bonito e simples
Embora não possa dizer o mesmo de mim.

Inserida por marcialailin

Foi um daqueles sonhos
no qual a gente se vê sem roupa e no ponto
de trocar um aperto de mão com um homem
No sonho
na vida real
Não tem graça
Não admirava que aquelas duas moças
tenham rido de mim
uma coisa pavorosa
Sai e me afundei numa rua
suja e escura

Tentou contar-lhe tudo sobre si mesma
Ele estava apenas a alguns passos dela
Não era feliz?
Foi isso o que disse?
estava vendo tudo deformado
Era terrivelmente estranho
- E se você começar a ver o mundo pela janela e não se olhar no espelho?
Como você aceitaria o mundo? Aceitaria como seu mundo?
- Eu estarei lá fora junto com as nuvens ou dentro de uma estrela. O mundo é cada pedaço de mim.
- E se juntasse todos os pedaços?
- Não caberia dentro de mim, tenho de partir.
- Posso levar um pedaço dessa partilha? O que sobraria?
- Uma imensa solidão.

Escrever

escrever reúne duas alegrias
falar sozinho
e falar a uma multidão

Inserida por marcialailin

Lugar feliz

Sabe aquele lugar feliz
que você a duras penas encontrou?
É nesta felicidade crucial que aparece alguém (1)
e diz: por que você esta ali, tão distante da sua casa
com tantos perigos na caminhada
preenchendo um espaço de outro
e umas coisitas mais
Quando isso acontecer
faça-se de desentendido.
Não ouse em hipótese alguma dizer que se sente feliz ali
Não coloque nenhum sentimento ruim (foda-se por exemplo) em sua mente
para assim evitar o que os psicólogos chamam de transferência
Olhe para o nada e deixe literalmente que aquela ventania entre por um ouvido
e saia pelo outro

(1) espirito de porco

Inserida por marcialailin

Lailin pelo mundo

Amigos

Tenho pensado aqui com meus botões: preciso justificar com alguns.
Afinal se deixar de fazer isso ficará a impressão que não tenho compromisso com aquilo que falo. Tai uma coisa que me enfeza, pessoas que dizem uma coisa e fazem outra completamente diferente. Esses, não quero nem papo.
Aconteceu no final de dezembro. Um belo dia eu disse:
- Lai, você precisa viajar!
- Boa ideia - respondi - Eu mereço cruzar as fronteiras

Só precisava de dois países para encher meus olhos de alegria. E como adquiri alguns amigos aqui no face que moram no primeiro país sonhado, comecei a interrogar alguns. E assim comecei a ir ate a sala de estar, embora não soubesse que horas eram por lá por conta do fuso horário, mas como sou impertinente, acredito que os visitava em horas improprias. No almoço, jantar, cagadeira, foda... Eles como pessoas civilizadas respondiam de forma brilhante todos os meus questionamentos. Comprei duas agendas, uma para fazer o roteiro, incluindo telefones de banco e da embaixada caso precisasse de socorro, o que não seria nenhuma novidade. A outra agenda denominei como sendo: Diário de bordo. Depois fui ao Youtube. Passei dois domingos inteiros vendo filmes que falavam sobre o país. Eram tão bem feitos, descreviam tão bem as ruas, os bairros, cidades, pessoas, a cultura, como viviam e a forma que tratavam umas as outras. Até pão aprendi a fazer. Um dia conversando com um amigo, ele disse que eu devia levar roupa de frio e roupa de calor. Não estranhei, pois aqui no Brasil é assim, um dia frio, um dia quente. Não demorou muito fui na rua Augusta atrás de mala. Os preços estavam pela hora da morte. Fui ate a 25 de março. Fiquei rodando, analisando as malas. Se era inverno e verão eu precisava de duas malas. Fui imaginando as coisas que colocaria dentro. Um casaco, um cachecol, uma bota, meias curtas, meias longas, espaço para a bolsa de maquiagem, espaço para o shampoo... Só um casaco? Impossível viver dias e dias com um casaco. Uma bota? Não, teria que levar mais uma... Foi ai que formei uma confusão mental e comecei a ver uma pobre mulher parecendo uma cigana, com fome, com sede, em um país estranho, com as pessoas passando e pouco se importando, carregando duas malas pesadas abarrotadas de inverno e verão... Sai rapidamente da loja quase em surto e não mais voltei.
Na volta para casa fui respirando fundo e dizendo calma, calma... Esta com a passagem comprada? Não! Então relaxa. Ok! Voltei para a sala de estar e novamente bati na porta:
- Ei, tem alguém ai?
Apareceu um gentleman. Perguntei a ele se no país dele existia trem que me levasse até o outro país, seu vizinho. Disse que se tinha desconhecia, pois não era seu costume andar de comboios, mas existia avião e era tipo rap-dez! Eu fiquei meditando sobre o fato naquele momento e até hoje penso nisso. Cruzar um país a outro em meia hora? Uma hora? Se fosse um país tipo Brasil que não tem fim... Uma hora ou meia hora vendo somente nuvens, isso se eu não fosse colocada naquele assento onde só se vê a asa do avião e só se ouve o barulho do motor, sem poder observar as cores do mundo que se cruza. Sem árvores passando, crianças dando tchau, rostos diversos e uma infinidade de sorrisos para ver e escolher: Eu quero aquele! E depois parar na fronteira e alguém me analisando de cima a baixo pedindo meu passaporte. Não teria isso? Que horror seria! Foi ai que pensei: E seu eu fosse até a rodovia? É até a estrada com minhas malas. Duas? Nem me lembra! Pediria carona. Tem coragem? Claro! Onde pensam que estou? No jardim Ângela? Paraisópolis? Baixada fluminense? Estou na civilização. Civilização vem de civilizados e não de barbaridade. E sendo assim, seria tratada como convidada, como irmã, mãe, tia, avó... Até me pagariam um café. Duvidam? Eu não!

A coisa não parou por ai. Tudo isso porque chega um dia em que todos terão que passar pelo cabo da boa esperança. Coisa terrível é passar pelo cabo da boa esperança. É um lugar, um tempo em que você começa a criar obsessão pelo pensar, a analisar muito o que vai fazer, TUDO, tim tim por tim tim e na maioria das vezes no final acaba dizendo: Deixa pra lá! Saudades que eu tenho da época em que não existia nada disso. Arrumava minhas tralhas em uma pequena maleta e quando alguém da família perguntava:
- Aonde você vai ?
- Ali - dizia já virando a esquina e voltava depois de três meses
quando não, demorava anos

Inserida por marcialailin

Av Paulista

Dizem
as línguas por ai afora
que essa é a praia paulistana
se for
estão bem vestidos

Inserida por marcialailin

Quem são nossos inimigos?

Não é esse ai jogado na linha de frente
pode ter certeza que não!
Esse
É um laranja como dizem no linguajar malandrês

COME bem nos dias atuais?
Vive numa casa confortável? Tem rendimentos constantes?
Se puder responder “Sim” a qualquer uma destas perguntas, então, é bem diferente da maioria das pessoas na terra.
Por quê? Porque cerca de mais da metade da humanidade morrem de fome cada dia, dois terços
sendo subnutridos. E a maioria das pessoas no mundo vivem na pobreza, em habitações inadequadas.

Inserida por marcialailin

Olhos

Foi semana passada que vi uma mulher cega na plataforma esperando o trem. Eu estava dentro do vagão e observava pela janela ela esperando em sentido contrário. Olhei seu rosto... Foi ai que percebi que todos os cegos tem uma expressão apática registrada em seu rosto. Eles não tem o mesmo brilho, ora bonito, ora safado, ora tristonho, ora triste... Olhos de quem sabe que existe vida pulsante aqui fora. Fiquei pensando nisso enquanto o trem partia o quanto é ruim acordar todo dia no escuro e não enxergar a paisagem que agora corre pela janela em cores brilhantes e o sol parecendo que canta: pode vir quente que eu estou fervendo. Lembrei da cega porque agora duas cegas sentaram no banco do metro próximo a onde estou. E a cega mais magra com cabelos lisos sem franja ate os ombros carrega em seus braços um garoto. Não deu nem tempo para ela se arrumar e guardar o seu bastão quando o garoto se solta dos seus braços e tenta correr. Não fosse a mulher sentada do meu lado segurar a criança pelo braço ele teria fugido em desabalada carreira. A criança não tem nem dois anos. Se ser criado por olhos que veem já é um Deus nos acuda, imaginem por olhos que não veem? A mãe tem olhos que se mexem de um lado para outro, não fossem negros e sem brilhos diria que enxergam. O menino agora devora uma barra de chocolate comprada dos camelos que ilicitamente fazem o que todo mundo sabe que fazem dentro dos vagões do metro e do trem. Chamam de shop trem. Sinto falta da minha máquina fotográfica. Meu celular ficou em casa sem bateria e agora estou eu aqui a pensar como enviar essa mensagem para outros olhos.O trem para em Osasco e as duas descem. O metro e o trem tem funcionários preparados para caminhar com os cegos e assim elas irão encontrar um. E depois quando saírem da linha de demarcação? Deve ser duro criar um filho com olhos que não veem

Conversa virtual

- Oi, Você esta ai? Preciso falar
Boa tarde, eu não quero viver de ilusão

- Boa tarde
Olha minha realidade hoje foi o hospital.Quando entenderes falar sem este tipo de comentários estarei disponível. Para esta conversa de dúvidas constante e pretensa ilusão não estou. Pensa bem no que fala. Se eu fizesse o mesmo questionando tudo, de tudo duvidando como te sentirias?

- Me sentiria muito mal e é assim que eu me sinto. Você tem suas dores e eu a minha. Você foi em um clinico que diagnosticou seu mal e irá te operar. Irá? A minha quem irá invisivelmente operar?

- Eu não sei mais o que dizer? Diz o que queres mais?

- Nada. Ficarei bem

- Ficas mesmo? Tu desapareces durante horas. Reages de forma intempestivas chamas fé de palhaçadas. Já não sei....

- Estive no centro fui assistir uma palestra sobre ADIN

- Quem é ADIN?

- Depois voltei, almocei, e comecei a ler um livro sobre Ernest Hemingway....Lembro que parei na espingarda Ketchum, 1961, a idade de 61 anos...Foi ai que cochilei, coisa de cinco minutos... sonhei e acordei angustiada. Dizendo: Não, Ernest entendeu tudo errado, o homem tem que aprender a salvar o que puder. Só isso. ADIN é ação de inconstitucionalidade. Eu quero entrar com uma ADIN contra aquelas placas que dizem : É proibido pisar na grama

- Queres entrar? Mas essa proibição é como não poder nadar não pode pescar... Não sei como serás bem sucedida. Não sei como serás bem sucedida....

- Também não sei. Me tornei muito Manoel de Barros, mais bicho que gente.

- Eu amo Manoel de Barros. E te entendo. Mas para isso tens de ir para o campo....

- Sim preciso salvar o que puder

Não ha mais conversas a serem exibidas....

Seja trouxa


Conselhos de Lai
Significado de trouxa na língua Lai – É o antônimo da palavra trouxa, gíria que rola por aí no dia a dia brasileiro. Trouxa no dicionário Lai é uma pessoa que aprecia o teatro encabeçado pela sociedade humana. São pessoas criativas, que gostam de viver intensamente de forma honesta, ou seja trouxa, pois só assim conseguem aprender todas as facetas da vida humana sem encargos e aborrecimentos, mas sim com muito prazer e divertimento.
Algumas dicas : Faça todas as manhãs um roteiro de como será o seu dia. Leve agenda, canetas, máquina fotográfica, gravador, celular, tablet, livro para ler em caso de tédio. Programe com antecedência, de preferência a noite antes de dormir, o que vai vestir, e onde irá, mesmo que seja o lugar que passe todos os dias já por 20 anos. Aprenda a mudar a imagem do quadro. E diga: Hoje será diferente
Quando vejo postagens aqui dizendo: Deixei de ser trouxa. É como ver essa pessoa entrar em óbito e minha vontade é comentar: meus pêsames. Somente os trouxas conseguem tirar o supra sumo da vida. E não se preocupem com os espertalhões, mentirosos, maquiavélicos, os que arrotam santidade, os que querem salvar a humanidade juntamente com sua caixa registradora...
Exemplos de trouxas: Marie Curie, Fleming, Gaughin, Dostoievski, Kafka, Pessoa, Virginia, Clarice... Rachel Carson e outros. Embora alguns deles tenham cometidos patifarias como Virginia que acabou sucumbindo aos espertalhões e entrou naquele escuro e frio lago e com uma grande pedra no bolso do casaco foi dessa para uma outra pior. Ou, Hemingway com um fuzil de caça disparou contra si mesmo. Van Gogh começou e felizmente parou na orelha. Amados, não deixem de ser trouxas. Somente os trouxas conseguem aproveitar as boas coisas da vida. Eu disse BOAS coisas. Somente os trouxas conseguem fazer o papel de trouxas com maestria e viver uma vida saciado de dias com otimismo e alegria.

Todas as manhãs quando levanto dou a mim mesma uma injeção de otimismo, digo: Vai, vai ser trouxa na vida

Isso é tão comum com pessoas, jovens e idosos
É um dos aspectos fundamentais da vida humana
Um terço de horas em que passamos acordados é gasto em sonhar acordado de um forma ou de outra
Os cientistas não tem certeza absoluta de como e por que se formam esses pensamentos
passageiros, nem chegam a um acordo unânime quanto a
exatamente o que é devaneio, ou
sonhar acordado:

meu sonhar cordado
minha ilusão agradável
criação da imaginação