Macedo Joaquim Manuel

_Os romances tem sempre uma verdade por base: o maior trabalho dos romancistas consiste em desfigurar essa verdade de tal modo, que os contemporrâneos não cheguem a dar os verdadeiros nomes de baptismo ás personagens que ai figuram.

...Que lhe importa a minha desgraça, ou a minha felicidade!...

Oh!Eu o estimo, e estando a seu lado, tremo; acho o bonito, e tenho receio de olhar para ele: gosto de oui-lo falar, e nunca me animo a conversar com ele.

Oh! que revolução se operou em toda minha vida, em todo meu ser!

Um é a palavra da virtude, que sôa unicamente para louvar o merito; é a gravidade do homem nobre, a pureza das almas candidas.

Tinha na mão direita um botão de rosa, que acabava de colher; ás vezes olhava para ele e suspirava; ás vezes deixava cair a cabeça e meditava;

Aquele sonho do botão de rosa... aquele coração que se escondia em um envoltório tão inocente e tão puro...

_Que importa? Este amor não se gasta, não se esgota; este amor é como o fogo do sol, sempre o mesmo, ou cada vez mais ardente;