Luiza Passarin

Nenhum mundo deve ser tão vasto que não possa interceptar o universo particular de outro. Deve existir uma linha que nos faça caminhar em direção a alguma esquina, maldita ou bendita, onde nosso astral se cruza, se esbarra, se encontra, se amarra. Nosso encontro deve estar previsto no mapa das reconciliações. Enquanto isso, não deixo de caminhar. Quem sabe meus pés não me guiem pra onde você está…

Vou deixando os sorrisos que você me arranca, as respostas das muitas perguntas que me fiz e você me ajudou a responder, vou deixando os passos no chão pra que você possa sempre saber "por onde andarão esses pezinhos", a minha tão sonhada liberdade, que parece querer que cortem suas asas pra que fique eternamente presa a você, e eu vou deixando... Deixando de acreditar que não é possível que exista um ser humano tão ingenuamente amoroso, um ser humano que faça as coisas com tanto amor, e que esse ser humano esteja todos os dias ao meu lado, e também dentro. Em mim... Comigo... Conosco.