Ludovica S. Latsis

Encontrados 6 pensamentos de Ludovica S. Latsis

Se eu fosse lhe encontrar amanhã, faria o que fiz hoje.
Horas pensando em vc, imaginando vc, desejando vc, fantasiando vc.
Se eu fosse lhe encontrar amanhã, faria o que fiz hoje.
Buscaria uma mensagem a cada três minutos, ou menos, na expectativa de ver um sinal e sentir uma palpitação ao ver palavras novas ao lado da sua foto
Se eu fosse lhe encontrar amanhã, faria o que fiz hoje.
Um banho demorado e calmo, purificando meu corpo...
Se eu fosse lhe encontrar amanhã, faria o que fiz hoje.
Jogaria no ar tudo e todos, na expectativa cega de que amanhã eu encontraria muito mais.
Se eu fosse lhe encontrar amanhã, hoje eu seria Helena... a mais bela das belas que fez Gregos e Troianos se degladiarem... Contudo, você é o Cavalo de Tróia, o presente mais cruel dos gregos... Mas sou apenas uma poetisa de rimas sofríveis . Aquela que desejou...
A cor dos seus lábios, o gosto da sua saliva, a luz do seu olhar, quando ele olha para cima como querendo chegar ao infinito...Sentir o peito cheio de calor extemporâneo ao dizer eu te amo durante um cafuné... Uma incontrolável necessidade de correr louca e desvairada até encontrar o ser da sua paixão. A sensação de olhar ao redor e sentir um ar diferente, uma luz diferente, um calor diferente no mundo. A percepção da eternidade em um segundo. Que vale tudo que passou e tudo que virá.
Porque paixões são raras. Já tive uma. Mas também passa... mesmo deixando uma memória impregnada do que foi, do que se perdeu... e não vai voltar!
(très bien)

Inserida por lucas_roque

A HERMENÊUTICA DO PALAVRAR

Palavras são ditas todo o tempo. Palavras são instrumentos da transformação, estratégias de uma invasão. Somos invadidos por idéias, que se revelam nas palavras, que seguem uma seqüência à procura de uma razão. Somos vulneráveis as palavras, somos objeto do seu sentido, mesmo quando não se expressa coerente com o que está sendo escrito ou dito.
A palavra é o meio e é o fim. É uma expressão absoluta, que faz sentido mesmo quando evidenciamos o silêncio. A palavra prescinde do som, se constitui na aparência, desenha a nossa subjetividade, interpreta nossos sentimentos e nem precisamos dizer a verdade.
A palavra desdenha da vontade, surge no acaso e se desfaz na distração. Quantas palavras são ditas e não são compreendidas. Quantas palavras compreendidas ainda nem foram ditas. Quantas contradições guardam as palavras e quantas palavras expressam as contradições.
Para ser quem somos nos reconhecemos através das palavras. Nos sustentamos por seus sentidos, para fazer sentido. A palavra é confusa e sedutora. Reverbera no éter e traz a idéia de eternidade. Quando dita é guardada no universo para sempre, porque se traduz em uma vibração que se propaga no espaço infinito sem nunca terminar. Quando escrita a palavra é interpretada, discutida, flexibilizada, pode ser até guardada e relida. Pode ser principalmente provada.
A palavra vai sempre evidenciar a expressão de quem a interpreta, sejam os vencidos, sejam os vencedores. Sejam os certos ou os errados. A palavra não ocupa espaço, não utiliza o tempo. É tão presente quanto distante. Nos falta e nos abastece. Por onde olhamos ou ouvimos estamos sempre cercado de palavras. Vivemos em um mundo de letras agrupadas que se formam em um sentido complexo. Necessitamos das palavras como de qualquer outro sentido.
A palavra não é só comunicação, é vida, é essência. A palavra é mágica e oportunista. Sedutora e ocultista. Revela o sentido de passar um outro véu (revelar) sobre o seu significado. A palavra compõe a nossa história, registra momentos, pensamentos. A palavra expõe a fragilidade da ideologia. É contemporânea para se fazer mais facilmente compreendida. É histórica para ser um objeto elitista do intelecto e revelar as dimensões da nossa egoidade.
A palavra expõe a nossa intimidade e não deixa nada permanecer escondido. A palavra pode ser um jogo, pode ser uma surpresa. A palavra pode dar medo e conforto, pode ser confundida com outra palavra. Pode ser segura ou insegura. Interessante ou despretensiosa. A guerra ou a paz são anunciadas por palavras. A norma traz em em seu conteúdo a palavra. O sentimento se revela por palavras.
Portanto, a palavra somos nós, na perfeita acepção do que significa ser.
Quando conhcemos alguém, o que me intriga, a princípio são as palavras. A sequência de palavras. São momentos de uma profusão de palavras, reveladoras do que realmente somos. Tento não me esconder das pessoas. Me escondo das palavras. Porque elas ferem ou curam. Com as palavras nos mordemos e nos assopramos. Rimos ou choramos. Somos mais ou menos felizes dependendo das palavras que são ditas ou escritas.
Somos sempre dependentes do humor das palavras. Por isso as palavras são duais, como nós, como eu, como você. A contradição do ser ou não ser, do claro e do escuro, do certo ou do errado se manifesta nas palavras. A dualidade é a nossa essência. Por isso eu sou assim e você percebeu nas minhas palavras que nunca foram ditas ou não.
Très bien!
Quando estou feliz.. digo palavras em profusão... sem medo de ser ridícula.
por LUDOVICA S. LATSIS

“Talvez eu deva simplesmente ficar solteira”

Meados de junho é a época mais sem graça do ano, então sempre pareceu pertinente que seja nesse momento que se decidiu colocar o dia mais sagrado de todos para cultuar casais: o dia dos namorados.

Très bien... Se você está lendo isso, é porque não são insignificantes as chances de você sentir náuseas causadas pelo número de propagandas românticas adocicadas, posts de casais em redes sociais e uma grande oferta de flor (ñ gosto de flor).

Nenhum de nós vive fora da sociedade, e se sentir frustrado no Dia dos Namorados não te torna idiota ou abestalhado ou só mais uma vítima sem cérebro da indústria dos cartões românticos.

Protestos e reclamações contra o Dia dos Namorados são tão clichês quanto as chuvas de cartões e flores.

Na prática, ambas as possibilidades costumam envolver pijamas, máscaras faciais e tirar fotos para bancos de imagens. Ainda assim, essa é uma época em que as pessoas começam a pedir conselhos amorosos à internet, então aqui vai o meu. (e eu que nada sei...)

Passei a maior parte dos meus vinte e seis anos solteira — (6 casada e 20 foreveralone) -  às vezes por escolha, e às vezes porque era preterida...

HOJE aceito com resignação a solteirice...

Inserida por ludovicaslatsis

Às vezes parece que todos os caminhos de nossa vida, não importa qual escolhemos, estão cheios de armadilhas para gente escorregar e cair...

Mas pensando bem, cair não é de todo ruim...
A gente cai, a gente se esforça, a gente levanta, a gente sobe, a gente volta... C'èst!
E no decorrer de nossas vidas... os embrulhos são recorrentes... é muito normal!
A vida é assim mesmo:
tentativas, erros, triunfos, quedas, sucessos... os caminhos esquentam e esfriam, apertam e daí afrouxam, sossegam e depois desinquietam... Très bien! Isso é viver!
O que a vida quer da gente é coragem para levantar sempre!
LUDOVICA S.LATSIS

Inserida por ludovicaslatsis

Parecia tudo tão bem, as coisas fluindo como deveriam ser, mas por alguma explicação não tão óbvia, a relação se perdeu.
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É complicado quando precisamos reler a mesma conversa milhares de vezes pra ver se conseguimos entender porque o outro não quis ficar.
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Ficamos tentando ligar os pontos, analisamos diversas vezes as nossas condutas, pensamos em voltar no tempo para mudar algum detalhe.
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Mas só nos restam as mensagens, as lembranças, as fotos. Os planos que fizemos se tornam amargos, as ideias perdem a graça, as noites parecem mais frias.
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Questionamos a vida, o tempo, o compasso que desalinhou. Pois é, nunca será fácil aceitar que nem sempre as pessoas estarão do nosso lado.
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Mas o que nos motiva a continuar vivendo é que a cada dia o pensamento que morava no outro vai se dispersando um pouco.
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Comemoramos o choro ter diminuído. Comemoramos a dor já não sufocar tanto. Resgatamos forças do sorriso que às vezes escapa sem querer.
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O tombo pode até ser grande, mas decidimos não continuar no chão. Redescobrimos o quanto somos capazes de passar por dificuldades, o quanto somos guerreiros em amar de novo, e de novo, e de novo.
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Não tememos o amor. Somos feitos dele.

Inserida por simonesantiago

Hoje você veio com outra pessoa. Pela quinta vez. E por que ainda me dói tanto? Por que não consigo te esquecer? De janeiro faz 100 dias. Foram 26 dias de nós. E 100 dias sem você. Quando passa de doer? Já não está na hora? Na hora de eu deixar de procurar

vc em tudo que é lugar? Eu excluí as minhas redes sociais: Facebook, Instagram e LinkedIn. Mas te vejo. E você ainda traz para minha casa? É dessas pessoas que te atrai? Não. Não ligo se vai traduzir isso aqui. Com todos os erros. Talvez eu queira que saiba. Saiba que ainda estou aqui...

Ludovica S. Latsis

Inserida por simonesantiago