Li Azevedo
O puxa e o saco se equivalem em muita coisa. Ambos são, principalmente, vazios de caráter, e por isso necessitam um do outro para se manterem em pé!
Você está se atribuindo importância demais, quando, na verdade, é só um cisco diante dos problemas que tenho. E cisco, basta soprar pra sair do caminho.
É melhor se conformar com a sua insignificância.
No quesito salvar vidas, duas palavras fazem toda diferença: sinto e cinto. O sinto muito, e o cinto de segurança.
Se eu já tentei te encontrar em outras pessoas?
Algumas vezes.
Muitas vezes.
E o que aconteceu?
Até hoje eu estou ME procurando.
Quem fica cara a cara com a morte, pensa.
Segundos cara a cara com a morte, e repensa.
Milésimos de segundos, e uma vida inteira suspensa.
Quem olha a morte de perto, muda.
Se muda.
Se muda para algum lugar onde só quem esteve tão próximo dela sabe que existe.
Um lugar no qual se respeita tudo.
Vivos e mortos.
Mortos, vivos, a vida e ela.
Você jamais irá realmente entender a cabeça de uma má pessoa, exceto se você também for igual a ela.
Então não perca seu tempo pensando nisso.
Ganhe-o, orando por ela.
Amar aos cães e "preferi-los" aos gatos não tem absolutamente nenhuma relação com o fato de se querer bajulação, subserviência ou puxa-sacos, como dizem por aí.
Amar e ter a companhia de um cão é sentir o que há de mais puro e genuinamente inocente no verdadeiro amor: o amor gratuito.
Um cão, mesmo que você infelizmente o magoe, vai continuar ali, fiel, intacto, e jamais irá esperar o momento certo para revidar-lhe a ofensa ou puxar-lhe o tapete. Eu não tenho gatos, e não sei se também são ou não assim, mas tenho um tesouro de amiga que late, e já tive alguns outros "amigos humanos" que mordem, sobretudo pelas costas.
E é exatamente por isso que eu prefiro o amor de um cão até mesmo ao "amor" de algumas pessoas.
Tem gente que usa o face como banheiro.
Alguns para lavarem as mãos, outros para fazerem o número dois mesmo!
- Como é isso de sentir saudade do que você AINDA não teve?
- Sei lá, talvez seja o que eu estou sentindo hoje. TALVEZ...
O mundo já acabou tantas vezes para mim, e eu o reinventei, que se acabar hoje também, só vou ter o trabalho de reconstruí-lo mais uma vez!
E quer saber?
Isso fica mais fácil a cada reconstrução.
Tem dias que eu preciso de uma cerveja.
Tem dias que eu preciso de duas, três ou mais.
Tem noites que ter alguém para brindar, por si só,
já me embriaga...
Pensando bem, acho que era mesmo engraçado me ver a fazer-te café da manhã, tão desastrada quanto o que eu sentia por ti!
O que sempre compensou foram os cheiros...
O cheiro do café.
O cheiro da pele...