Leonardo R. Pessoa

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Tragédias e mais tragédias no meu Brasil. Nada muda. Tristes tempos pretéritos presentes.

Inserida por Epifaniasurbanas

O conhecimento se dá no engajamento.

Inserida por Epifaniasurbanas

Amar é crer na metamorfose do ser.

Inserida por Epifaniasurbanas

“Somente no recuo da maré é possível ver os presentes do mar deixados na areia.

Será o sol e as lembranças do verão que irão aquecer nossas manhãs de outono.

Serão os risos provocados e as demonstrações de afeto, que adoçarão a alma e nos ajudarão a suportar o dia do luto.

Por que a vida como tudo passa, mas algo de bonito sempre permanece”

“Mãe tem o ventre que não cicatriza e o coração que não despeja, para que o filho sempre seja seu inquilino.“

Inserida por Epifaniasurbanas

“Saudade é equinócio.
Equinócio é aquele evento atípico quando o dia e a noite tem a mesma duração.
A saudade é aquele raro momento quando a alegria e tristeza tem a mesma intensidade.”

Percorrer pela subjetividade me permite arranhar a objetividade necessária para manter a minha mente sadia. A poesia é meu passaporte do já para o ainda não. Com ela caminho, descubro, estaciono e parto. Não me engano entre os mundos. A objetividade sempre prevalecerá.

Inserida por Epifaniasurbanas

“Não é fácil ser autêntico, num mundo onde viver de aparência é fundamental.”

Inserida por Epifaniasurbanas

Todos a quem amo deveriam saber ...
Costumo observa-los a distancia.
Para que sempre tenham a liberdade
de poder voar e ao cantar escolher o
tom e canção.

Inserida por Epifaniasurbanas

A margem espero o descanso do rio.
Ao ouvir o som de suas águas aquieto-me.
Sinto um misto de esperanças vindouras e medos pontuais.
Transbordo. Rompo diques, mas nunca é o suficiente.
Estou cansado! Contenho-me. Sustento todo um ecossistema.
Será que um dia chegarei a minha margem?
E lá chegando... será que poderei finalmente descansar?
E nesse merecido descanso... encontrarei ouvidos interessados em meus ruídos a fim de encontrar neles sua própria calmaria?
A margem espero o descanso do rio...

Inserida por Epifaniasurbanas

“Se desejar é pecado,
desejo.
Desejo um corpo.

Não apenas um corpo.
Não apenas pelo corpo.
Não que esse corpo não seja
um bom motivo de desejo.

Além do corpo,
esse repositório do meu desejo,
almejo a essência que nele habita.

Desejo cada pedaço do corpo.
Este corpo em que repousa tudo
o que mais desejo.”

Inserida por Epifaniasurbanas

“Antes de começar a escrever procurei me sensibilizar. Na aorta do coração cultivei minhas emoções e irriguei meus sentimentos. Foi só então que colhi poesias.”

Inserida por Epifaniasurbanas

A Lua resolveu dar uma lição no sol
Apagando temporariamente o seu farol.
Quis mostrar como dois seres tão diferentes
pelo menos um dia, poderiam ser equivalentes.
Na sombra umbra que a terra fez
a Lua pode finalmente se mostrar
Penumbral, parcial até que total.
Mas o que realmente a Lua quis nos provar?

Que alguém mesmo sem luz própria
pode um dia também irradiar.
Ou quem sabe mostrar que a beleza não esteja contida apenas na luz
Ela pode existir também no apagar.
Que todo mundo tem uma sombra em algum lugar
Que foi a falta de luz quem fez a Lua reinar.
E que todos um dia, mesmo sem luz,
podem vir a se destacar.

“Toda vez que enfrento um dilema pratico o exercício de minha morte.
Na minha cabeça só assim se é possível enxergar as próprias vísceras.
A morte, ainda que encenada, me garante esse distanciamento necessário para não me deixar corromper com o objeto ou assunto por mim observado.
Só morto consigo ser imparcial.”

Inserida por Epifaniasurbanas

Acordes
ao meu toque
Dedilhado
em teu corpo.
Ressoando gemidos
Uníssonos...
Viola
seus princípios
ao passo em que
Compõe comigo
as suas próprias
Canções.

Inserida por Epifaniasurbanas

“Quando Deus é o tema, toda certeza é frágil.”

O esquecimento é um grande aliado da ingratidão.
O antecessor nunca tem valor pouco importa as melhorias que deixou.
Tudo o que se entende como bom será atribuído a um bem aventurado que chegou.
Mas um dia a memória volta numa dessas voltas que o mundo dá ressuscitando quem por ali um dia passou com uma linda lembrança, dessas que não tem como não sorrir ou chorar.
Então na mesma hora um rastro de imagem e odor punirão a parte que não agiu e ficou.

Inserida por Epifaniasurbanas

Todos homens se tornam pó
por ignorar a transcendência.
Não se valem da dualidade
presente além da existência.
Há sim, carne depois da carne
e isso não tem nada a ver com fé mais com resiliência.
É possível Imortalizar-se nas memórias dos vivos ou através de sua descendência.

E mesmo em uma geografia de improváveis o nosso amor nasceu.

Inserida por Epifaniasurbanas

Quando o desespero bate os argumentos infantilizam.

Inserida por Epifaniasurbanas

“O Choro é nosso primeiro ato.
Sinônimo de fracasso na adolescência.
Com o passar da existência
Vira significado de resistência.
A fragilidade é quem prova a mortalidade.
A tristeza é a fiel da balança,
Igualadora de homens.”

Inserida por Epifaniasurbanas

“Só quem perdeu um Cristo sabe a falta que ele faz a mesa.”

Inserida por Epifaniasurbanas

“Nada fica impune. Quem planta desalentos colhe contratempos.”

Inserida por Epifaniasurbanas

O tempo faz pausa
apenas em casos especiais
Sorte dos que como ela amam
em todos os tempos verbais.

Inserida por Epifaniasurbanas

Acostumado a um itinerário
acidentado e sem cor traçado
pela vida, leio e viajo por meio
de mãos alheias.

No limiar dos pensamentos que
voam raso, equilibro-me. Arranho
sonhos vivendo cochilos de eternidade.

Sonhar é reconhecer a
fronteira dos corpos.
Discernir este real abstrato
que na vida pede passagem.

Ao sonhar trapaceio a existência.
Já que viver é a real ilusão.
Mas os sonhos
não respeitam regras.
Os sonhos são
o que realmente são.

Inserida por Epifaniasurbanas