Katiana Santiago

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A grande magia está por debaixo da pele.

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E na fantasia da alma voamos, navegamos, pousamos…

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A travessia mais louca e mais absurda pode ser dada apenas nos passos de um pensamento!

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O coração procura constantemente uma reconciliação entre o voo,a navegação e o pouso!!!

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A alma é feita de” partes”, mas deve estar inteira, cantos dela guardam histórias, pensamentos da aurora onde alguns “escalam” a madrugada.

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A alma tem suas necessidades, uma delas é a liberdade, e essa tem asas que nos ligam ao “coração” de Deus.

Nenhum fracasso é capaz de ditar o tamanho de uma alma, ela é eterna, se encanta e se renova a cada amanhecer.

A formosura da alma reflete ao nosso redor.

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Escolhemos então o que guardar nas partes de nós, quais os altares que erguermos, quais as batalhas que lutaremos, quais os ideais que valem a pena?.

A alma pode ser “moldada”, o alimento dos pensamentos é dado por nós e sua mais extrema dimensão é o desejo.

O espírito tem sua beleza, desde que do belo venhamos dar a ele.

A alma é uma “conjectura” que se definirá do “altares” que levantarmos para ela…

Desenganos, ideais de amor, verdades.

As “oferendas” da alma podem livrá-la ou torturá-la.

Meus altares, as partes da minha alma devem saber o que desejam…

Minha alma hoje quer amor e Deus, na mais profunda dimensão e absoluto de tudo.

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O conhecimento promoverá sempre a transformação; e esse desconhecido que nos é chegado atua e é “atuado”, modifica e é modificado em nossas bases mais profundas. Por isso estamos sempre em construção.

O mesmo conhecimento, o mesmo conteúdo, detalhe: caindo em subjetividades diferentes, em tempos diferentes, em culturas distintas…

Com a palavra de Deus é assim, recebemos em nosso coração – o “terreno” que irar frutificar e toda forma de desenvolvimente dependerá de como regamos a semente.

Eis o mistério, o tesouro. A mesma palavra toca pobres e ricos, letrados e indoutos, culturas e povos.

O mistério é a palavra, a luz para o caminho, para esse revestido de graça, e eis o consolador, iluminando cada transformação, cada recomeço…

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Por isso a “transformação” será sempre um desconhecido que vai chegando…a metamorfose ou “produto” que não tem final, inacabado. A transformação esta em constante “transformação” não se pausa para avaliar.

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Há um mistério na palavra, a luz para o caminho, para esse revestido de graça, e eis o consolador, iluminando cada transformação, cada recomeço…

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Deus amou a diversidade, portanto respeitemos o solo de cada um, o terreno de cada um e a forma como a “planta” cresce.

A diversidade de Deus é testemunhada em cada canto da criação, reino animal, vegetal e mineral.

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Temos repertórios únicos e isso é suficiente para compreender a palavra como “agente” transformador, caindo em terrenos individuais e com respostas também exclusivas, sem perder a essência para a qual ela se propõe.

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A gregos e troianos toda natureza denuncia o quanto Deus amou a variedade…

Se a porta esta fechada, ainda há janelas…
Vitrais do horizonte, paisagens tão belas!
Caminhos são trilhas que aos pés envelhecem.
Aceitar a despedida conduz a verdadeira vida.

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Entende o começo, sente o meio e espera o fim.
Pois ele só não existe para querubins e serafins.
Uma boa vida consiste em perceber as janelas, não há portas mais sedutoras e nem tão belas…

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Um olhar por trás do quadrado, a madeira pode ser velha, mas os vitrais sempre serão novos pela “lente” que os espelha.
Quem precisa de portas, quando se tem um olhar que atravessa as janelas?

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Há de se encontrar quem se perde…

As entrelinhas do amor não vivido adoece, estremece, enfraquece, enlouquece…

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Não há privações de palavras, a própria linguagem são fugas da alma, do “fraquejoso” coração…Um dia achou uma morada, parecia até que era metade da alma, repartida, recalcada vivida em outro coração…

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Não há sonhos mais bonitos, se avista labirintos que se perde o coração…

Há amores que maltratam, ferindo o corpo e ate os “pelos” da pobre alma sem direção…

A poesia pode ser de dor e agonia…mas também pode ser canção de verão…

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Pode-se sonhar e dormir de novo… pode-se ver a ilusão de um rosto iludindo um coração

Aparecem os desejos inadequados, inapropriados, as demandas de amor ou as “vontades” de amar…

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Os pecados guardados no absoluto de tudo, afogados no mundo que foge da imaginação…

Nos sonhos a alma está encantada, suspira é inspirada, pela inquietação… Os sonhos podem trazer os vulcões e erupções

Em sua simplicidade ocultam desejos e vontades, medos e muita insensatez
calor frigidez, santidade ou profanação de vez…
No sonho aparece: o desconhecido, o estrangeiro, e os cheiros … Como aquele anjo mal de Descartes…

Se vai onde nunca se foi capaz… As dimensões escondidas do sujeito aparecem e o carregam para longe nas esferas pessoais, que nem ele mesmo conhece…
Somos um avião ou meros passageiros… e os pensamentos prisioneiros decolam na pulsão…

Nos sonhos há versos sem trilha, sem rima, nem nexo, mas é o ouro, o próprio tesouro da constelação… os rabiscos da linguagem dão forma, daquilo que a gente não conhece…, dos traumas aprisionados, escravizados que enlouquecem no inconsciente da razão… o que floresceu no jardim regado das paixões.. do desejo solitário, escondido e bem guardado no linear das emoções

E é nesse inconsciente que se trabalha, onde abriga e esconde grandes afetos adoecidos, memórias de uma aurora que brilhou, nunca brilhou ou não brilha mais… onde mora as fantasias… a escassez, a loucura e um sentimento que não cura!

Há um estado alterado necessitando de uma ponte, uma locução, uma intervenção…

A tirania da vida priva e censura a emoção apenas os pensamentos guardam a ocasião…

Dentro do sonho da liberdade o sujeito se prende no cárcere do amor que ousou o aprisionar…

A alma essa é uma faminta e quanta escassez…

Ao terapeuta cabe de vez promover o encontro dessas emoções…

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