José Estêvão

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⁠Felizes somos e ainda nos amamos e queremos amarmo-nos até ao fim, pois conforme começámos assim vamos chegar ao fim com muito amor entre nós, vendo os filhos seguirem os seus caminhos, produtos do nosso amor.

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⁠Não há tóxico no mundo que mate tão eficientemente como as ganâncias que destroem a perfeição. A ganância do ter não só engoliu o ser e a convivência pacífica, mas até privou a maior parte dos homens do ter indispensável, para acumular nas mãos de uns poucos o que a todos pertence.

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⁠É melhor sumir e não fazer falta, do que estar presente e não significar nada!

⁠De uma maneira geral, os seres humanos podem ser divididos em três classes: aqueles que se matam com trabalho, os que se matam com preocupações e aqueles que se matam de tédio.

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⁠Alma minha que ainda não me deixaste,
Não sei por quanto tempo comigo vais ficar,
Enquanto não partires deixa-me amar,
Se ainda penso é porque ainda não te separaste.
Ò minha alma que tanto amor tenho por ti,
Estás bem guardada na minha cabeça,
Tens os meus sentimentos, sei que me desejas,
Enquanto eu for pensando no que já vivi.
Tu, minha alma és o que eu sou, mais nada sou,
Nasceste comigo há tanto tempo, nunca envelheces,
Não és o que eu penso nem o que pareces,
Não sei o que és, estás comigo, o tempo ainda não me levou,
Mesmo quando eu acabar, aprendi que vais continuar,
Não sei se é verdade ou mentira, nem o que serás depois de mim,
Eu quero acreditar que viverás não estando eu aqui,
Ou se vais para o céu e para sempre irás lá ficar.
Não sei se hei-de acreditar que nasceste comigo,
Tenho dúvidas, não como és, nunca te vi,
Ou és apenas o meu pensamento só para mim,
Desculpa-me pelas minhas dúvidas que eu me empertigo,
Se realmente existes eu gostava de poder conhecer,
Mas eu sei que é impossível, porque não tens corpo,
Dizem que és como a esperança, deixas-me depois de morto,
Não sei se és água, nuvem, mais nada posso saber.
Ò minha alma se existes dentro de mim, posso falar contigo,
Este meu poema eu escrevo para te dedicar,
Pois se és tu que guardas o meu amor, quero acreditar,
Que realmente a mim me pertences e vives comigo,
E se assim for deixa-me ser sempre como eu sou,
Quero seguir o meu caminho sempre acompanhado,
Pela minha companheira que tenho a meu lado,
Eu apenas sei que depois de acabar a terra me tapou.

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⁠Um grande império foi criado,
Com homens e caravelas,
Com coragem mastros e velas,
Pelo mar foi tudo navegado,
Descobrindo terras e gentios,
Com fortes marinheiros e doenças,
E dentro das almas suas crenças,
E nas velas o vento soprava aos assobios.
Pelos mares nunca dantes navegados,
Homens corajosos mandados por el-rei,
Foram descobrindo caminhos e greis,
Pelas onda do mar foram encorajados,
Aportando em tantas terras desconhecidas,
Conhecendo riquezas e gentios garbosos,
As caravelas ancoradas em lugares assombrosos,
E também pelas doenças se perderam tantas vidas.
Sendo terras suas onde os gentios habitavam,
Eram feitos escravos e vendidos como alimárias,
Em que às suas crenças eram contrárias,
E para nossas terras em trazidos e trabalhavam,
Como animais e com chicotes obrigados,
A servir o império hesitamos sem saber,
E no império todos trabalhavam até morrer,
E a língua portuguesa os professores ensinavam.
Neste país que se chama Portugal governavam el-reis,
Na época de tempos antanhos virado para o mar,
Foram colonizadas terras longínquas por desbravar,
E a religião deste país era ensinada aos infiéis,
Como eram chamados gentios trazidos de tão longe,
Que eles desconheciam e no mercado eram vendidos,
Que eram mais inimigos do que amigos,
E assim perdiam as esperanças do seu horizonte.
Que grande império pelos navegadores conquistado,
Hoje este lindo pais perdeu tudo e voltou a ser pequeno,
Nesta ponta de terra que só tinha olhos para o mar,
E ao fim de tantos anos de tudo foi espoliado,
E assim de grande império passou a pequena terra,
Tal como era no tempo dos descobrimentos,
E das colónias descobertas com tantos sofrimentos,
Passou a ser um pequeno pais, tal e qual como antes era

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Para morrer é preciso estar vivo,
É uma verdade de La Palice,
E eu digo que morrer é uma chatice,
É uma verdade digo eu para comigo.

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A primavera vem dançando,
Vem dançando à tua porta,
Sabes dizer o que transporta?
Grinaldas de borboletas voando.
Numa noite de primavera cheia de luar,
A luz que a lua mostra não é dela,
Mas o teu rosto brilha com ela,
O brilho não é dela, é do teu olhar.
Vem o dia brilhante, estás a meu lado,
O nosso amor brilha também,
A primavera dá tudo o que ela tem,
É tão bom, termos assim acordado.
Abençoada primavera perfumada,
Pelas flores que se vão abrindo ao calor,
As borboletas formam coroas de amor,
À volta das flores, a primavera é minha amada.
Nesta primavera aos teus pés me ajoelho,
As borboletas voam, cada uma de sua cor,
Com elas à tua porta sinto o teu amor,
As borboletas pousam no teu cabelo.
Sorriste choraste ao mesmo tempo,
Derramaste lágrimas de felicidade,
Deste-me a tua mão com vaidade,
As borboletas chegam com o vento.
Nesta primavera juntamos o nosso amor,
Desta primavera jamais vamos esquecer,
Com toda a minha vontade e bem-querer,
É para ti esta linda rosa minha flor.
Assim as nossas almas se fundiram,
À nossa volta vem as borboletas a esvoaçar,
Pousando no teu cabelo comprido a saltar,
Desta primavera elas não se esqueceram.

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Sei que nada pode existir para sempre a não ser a eternidade, mas ela não existia se o universo também não existisse. E sem o universo o que seria que ia estar em seu lugar? O que havia antes dele nascer? O vento não soprava, a chuva não caia, a escuridão era total e a vida não existia.
Mas como ele existe, o futuro também existe e todos nós o vamos usando sem pensar que o usamos à medida que respiramos e vamos vivendo quase na ignorância, do que ele nos pode trazer, no entanto, não podemos perder a esperança para ir aproveitando o tempo que vai passando e viver com ambição, paz e amor.
Todos temos um passado que já vivemos e jamais voltará, mas vai servindo de lição para o futuro e é ele que nos mostra quem somos, todos diferentes, todos iguais.
Nunca se deve pedir nada a Deus quando o diabo estiver a ouvir, pois o mal e o bem sempre se encontram e temos que saber separá-los e saber conhecê-los, agindo sempre depois de pensarmos, para não sentirmos o arrependimento.

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Sonhei
Vi uma capelinha de amor escondida,
Entre as flores do campo muito pequenina,
Ajoelhada a rezar estava lá uma menina,
Com uma saia rodada toda florida.
A menina estava rezando ajoelhada,
E eu cá de fora estava apreciando,
E na rua eu apenas estava olhando,
Ouvindo uma melodia que escutava.
A sua voz soava fora da capelinha,
Não havia mais ninguém a não ser eu,
Escutava atendo o que ela rezava a Deus,
Mas não sabia que a Deus lhe estava pedindo.
Enquanto ouvia cai então a noite escura,
A noite tinha um cheiro intenso a lavanda,
E outras ervas do chão que a natureza manda,
Estava sentado perto numa pedra dura.
A menina acabou de rezar, a sua voz se calou,
Saiu da capelinha já de noite sozinha,
Ela olhou para mim e ficou assustada, a menina,
E junto a mim em passos lentos chegou.
Perguntei-lhe se não tinha medo da escuridão,
A noite sem sombra não tinha luar,
A menina olhou para mim e começou a falar,
Não, não tenho medo confio no teu coração.
O seu rosto iluminava a noite como o luar,
Os seus olhos pareciam faróis do caminho,
Então falei com ela em tom baixinho,
E de repente aquela menina começou a voar.
De repente acordei, estava sonhando,
Não havia capelinha, não havia nada, sonhei,
E assim, repentinamente me levantei,
Já o sol brilhava e se estava levantando.

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⁠Não sei para onde vou,
Só sei que não vou por aí,
Sei que tenho amor por ti,
Olha para mim, aqui estou.
Estou aqui amor, amor eu te digo,
O amor chama por nós, sorri,
E quando sorris olha para mim,
O meu sorriso vai sempre contigo.
O amor cruza os nossos corações
Mostra nos teus olhos tanta beleza,
Gosto tanto da tua chama que não se vê,
Em todas as nossas emoções,
O amor é assim e nos deseja,
Está dentro de nós, não sei porquê.

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Somos folhas da mesma árvore,
Somos flores do mesmo jardim,
Mas iguais todos não somos,
Apenas pelo nosso pensamento,
Todos nos devemos respeitar,
Pelas diferenças que temos,
Nunca devemos exigir que somos iguais,
Cada um de nós deve pensar por si,
Concordando ou não concordando,
Cada um de nós deve pensar apenas,
Pela sua própria cabeça,
Sem deixar que alguém pense por nós.
Só assim teremos a nossa liberdade,
Pois o pensamento ninguém viola,
Ele pertence a cada um de nós,
Mas o pensamento falado ensina,
Mas também ele ofende,
É a guerra pelas diferenças que temos,
Pelas palavras que todos dizemos,
Muitas vezes fazem a guerra e matam,
Pela falta de compreensão,
O pensamento pode ser de loucura,
E a loucura é uma doença mental,
Que deve ser tratada por quem sabe,
E não por quem julga saber,
Na mente está o amor e o perdão,
E também está o ódio e a inveja,
Está também a ganância de querer demais,
No fim acabamos por perder e morrer,
E ninguém para o outro lado nada leva.

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⁠O caudal de um rio
É feito dos seus afluentes,
É a língua portuguesa que falas e sentes,
É a nossa grandeza cheia de brio,
A poesia falada em português,
É a língua com mais gratidão,
È do mundo e do nosso coração,
Ela é da maiores sem porquês.
Em português dizer obrigado,
Por algo que alguém fez por nós,
É portuguesa, é a nossa voz,
Ela é do mundo, do presente e do passado,
Que vem de tão longe meu irmão,
A língua portuguesa é de continentes,
Que une no mundo tantas gentes,
Que é falada e vem de dentro do nosso coração.
A nossa língua é nossa é do mundo,
Quem de tão longe e não se perdeu,
A nossa língua é eterna e chega ao céu,
E até passa pelos oceanos tão profundos,
Levada pelos nossos antepassados,
A quase todos os cantos desta Terra,
É a nossa língua que é da primavera,
Por terra e por mares navegados.
A nossa língua é portuguesa, a nossa pátria,
É a nossa mãe que nos une a todos nós,
É forte e linda e cantada a um só voz,
E com ela se canta o fado pela guitarra,
É o seu hino, os heróis do mar,
Que a cantamos com a mão no coração,
Representa esta terra esta pequena nação.
E com orgulho dizemos, navegar, navegar.

⁠O ser humano pode ser interação entre mãe e pai, reações quando não se dão afetos, a criança fica aflita, gesticula chora, fica rebelde e quando a mão reage e torna a dar afetos, a criança volta a ter alegria, nunca demonstração de amor. A criança pode não saber ainda falar, mas sabe muito bem o que são afetos ou mostrar má cara e consoante o que vê reage, porque sabe distinguir muito bem um sorriso de uma cara zangada. Assim se aprende a ler os comportamentos da criança.

⁠Da lei da morte ninguém se vai libertando,
Quando ela chega ninguém pode dizer não
Ela é a única que chega e para o coração,
Dela só se liberta o que de valor vai deixando.
O homem não vence pela sabedoria que tem,
Mas sim pelo que faz, com o seu talento,
Sá assim na história se edifica um monumento,
Com a data vivência do lugar donde vem.
O homem pelo seus atos valorosos se levanta,
Pelo feitos da sua inteligência valorizando,
O seu corpo desaparece e pelo engenho é eterno.
Para sempre a história por ele canta,
Os feitos gloriosos que da vida foi deixando,
Assim tanto pode ficar no céu como no inferno.

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⁠Escrevo e guardo para mim o que há muito tempo vou escrevendo do meu entendimento que certamente vai morrer comigo, mas enquanto eu for vivendo, é um gosto que eu sinto deste meu ato de escrever do que me vai na alma que mais ninguém sabe a não ser eu, como autor das minha simples palavras que vão formando um todo conforme os momentos da minha vontade de escrever, assim da minha imaginação que chega sempre onde eu nunca poderei chegar.

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Cantas tão bem meu passarinho,
Em cima deste meu telhado,
Cantas para mim em trinado,
Sendo eu maior e tu tão pequenino,
Mas, tens asas para ires voando,
Apenas tenho pernas para andar,
Mas contigo eu posso voar,
Apenas e só imaginando.
Para mim não cantas certamente,
Cantas porque te faz bem cantar,
Gosto de te ouvir e de ti gostar,
É assim que o meu coração sente,
Penso que estás no teu ninho,
Que a tua mãe fez para ti,
Fica no teu ninho e depois voa par mim,
Quando deixares de ser pequenino.
Tu, passarinho, fica aí no meu telhado,
Canta que eu te vou ouvindo,
Gosto tanto de ti meu passarinho,
Com o teu lindo trinado.
Que encanta a alma que eu tenho,
Por favor não pares de cantar,
Sei que um dia destes vais voar,
Depois de deixares seres pequenino.
Tu, meu passarinho, estou tão perto de ti,
Estou em silêncio ouvindo o teu cantar,
Eu não sei cantar, mas sei falar,
E eu gosto tanto de te ouvir.
Todos os dias a cantar no meu telhado,
Meu passarinho que não te vejo,
No meu pensamento eu te quero,
Tenho saudades depois de teres voado.
Meu passarinho que não és meu,
Sentes-te bem no teu ninho,
Porque ainda és muito pequenino,
Não és meu, pertences ao céu,
Podes estar sempre no meu telhado,
E quando voares contra o vento,
Estás no amor do meu sentimento,
Mesmo que para sempre tenhas voado.

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⁠Os erros dão maturidade a quem sabe que erra e deseja retificar o que de mal faz sem querer.

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As pessoas devem valer pelo que são e não pelos distintivos que se pregam nas frontes.

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⁠Que ganhamos em lutar contra a morte se mais tarde ou mais cedo ela acaba por vencer!

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⁠Um Estado falido e as enorme dívidas públicas e os encargos ordinários do Estado, não poderão ser pagos pelos contribuintes exaustos. O Estado, ele próprio vê-se obrigado a tomar conta das fortunas dos enriquecidos para pagar os grandes e indeclináveis encargos públicos.
O Estado para viver, não só terá de proceder a esta expropriação, porque os empobrecidos, não poderão pagar, mas há-de carecer também de continuar a regular o consumo a estabelecer a circulação e a socializar a produção da riqueza, por via da municipalização dos serviços económicos. Tratado de paz de 1918.
Tantos anos já passaram, já estamos no século 21, mas não estamos livres de mais bancas rotas, que estamos acostumados que é a classe média que paga tudo, porque quanto mais lhe tiram, mas trabalha.
A má governação tem sempre responsáveis por qualquer crise económica, os governantes demitem-se e o povo continua a ser o burro de carga que paga pelos maus administradores de qualquer governo.
A corrupção é uma doença maligna, para o povo que enriquece os governantes e nunca se encontram os culpados. E a justiça leva anos e anos a resolver estas corrupções sabendo que são os culpados e ao advogados fazem arrastar a situação ao longo do tempo, dilatando os prazos, andando de tribunal em tribunal de decisões deste e daquele e assim o tempo vai passando sujeitando os processos a longos prazos com possíveis prescrições e os culpados ficam livres e risonhos com o dinheiro nos paraísos fiscais e o povo é que sofre por esta malandragem.
Onde está a moral do Estado? Em 2018 o Estado não tinha problemas em cativar as grandes riquezas sem razão de ser, porque o povo exausto de pagar por todos eles é que carrega sempre com o fardo ao longo tempo.
E assim, vamos caminhando ao longo do tempo para o futuro que passa por todos nós, a dívida vai crescendo, quando não é por pandemia, é pela crise dos bancos e das pandemias como esta que estamos agora a sofrer.
A justiça que exerça a sua justiça e nunca seja branda para com estas situações de corrupção com cada vez mais burocracia e por causa desta estarmos sempre na cauda da Europa.
Haja respeito e moralidade por este povo que formou esta nação!

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Aqui estamos todos à mesa,
Numa casa cheia de graça,
Toda a gente é amiga e se abraça.
Isto é uma família portuguesa-.⁠

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⁠Os autênticos vendedores de ilusões, prometem tudo e no fim não dão nada.

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⁠Alimenta quem te alimenta,
Não compres fora compra cá dentro,
É produto do nosso talento,
Com os nossos produtos faz a ementa.

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⁠O rumor do vento me faz acordar,
E eu até dormia profundamente,
Mas tão depressa, tão depressa de repente,
Pus os pés fora da cama estava a sonhar,
O chão estava frio e de repente me arrepio,
Mas pareceu-me que eu ainda sonhava,
Voltei à cama ainda quente e me tapava,
E na janela o vento, batia, batia num assobio.

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