José Alberto Braga

O futuro pertence aos museus

Há dentro de mim um sujeito que me persegue e que pensa que sou eu.

O pensamento é um editorial escrito na cabeça de um alfinete

Não se pode coçar os olhos com os cotovelos; mas para quê fazêlo?

A vida tem duas vias: uma que vai e outra que não volta

Estátuas e pombos: isso é o tempo

Se Deus é o ópio do povo, o padre é o filtro

Andam mal os versos de pé quebrado

O amor é algo assim como a propaganda daquele shampoo: dois em um