João do Rio

Encontrados 8 pensamentos de João do Rio

⁠É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência. Nada como o inútil para ser artístico.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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⁠A alma da rua só é inteiramente sensível a horas tardias.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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⁠O homem é o animal que acredita – principalmente no absurdo.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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⁠É destino do homem rezar, pedir o auxílio do desconhecido para o bem e para o mal, é sina deste pobre animal, mais carregado de trabalho que qualquer outro bicho da terra ou do mar, ter medo e desconfiar das próprias forças.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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⁠Não há terra onde prospere como nesta a flora dos sem-ofício e dos parasitas que não trabalham. Esses sujeitinhos vestem bem, dormem bem, chegam a ter opiniões, sistema moral, ideias políticas. Ninguém lhes pergunta a fonte inexplicável do seu dinheiro.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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⁠Eu tenho medo de pessoas notáveis.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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⁠O criminoso é um homem como outro qualquer.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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⁠O malandro brasileiro é o animal mais curioso do universo, pelas qualidades de indolência, de sensualidade, de riso, de vivacidade de espírito.

João do Rio
A alma encantadora das ruas (1908).
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