Jetsunma Tenzin Palmo

Encontrados 7 pensamentos de Jetsunma Tenzin Palmo

(Princípios Budistas)

Contentamento e generosidade

Precisamos cultivar o contentamento com o que temos.
Nós não precisamos de muito.
Quando sabemos isso, a mente se aquieta.
Cultivemos a generosidade.
Tiremos prazer de dar.
Aprendamos a viver de uma maneira mais leve.
Desta forma podemos começar a transformar o que é negativo em positivo.
É assim que começamos a crescer.

Jetsunma Tenzin Palmo

O apego é o extremo oposto do amor...

O amor diz: “Eu te amo, por isso quero que você seja feliz. E se isso me incluir, ótimo. Se não me incluir, eu só quero a sua felicidade."
O apego diz: “Eu te amo, por isso quero que você me faça feliz”.

“O apego é o oposto do amor.
O apego diz: ‘Eu quero que você me faça feliz.
O amor diz: ‘Eu quero que você seja feliz.”

O apego diz: “Eu te amo, por isso quero que você me faça feliz”.
O amor genuíno diz: “Eu te amo, por isso quero que você seja feliz.
E se isso me incluir, ótimo.
Se não me incluir, eu só quero a sua felicidade.”

Inserida por lyne-sena

Amor Romântico e Amor Genuíno – Jetsunma Tenzin Palmo

O problema é que nós sempre confundimos a idéia de amor com apego.
Nós imaginamos que o apego e o agarramento que temos em nossas relações, demonstram que amamos, quando na verdade, é só apego que nos causa dor. Porque quanto mais nos agarramos, mais temos medo de perder. E então se nós, de fato, perdermos, vamos sofrer.
O que quero dizer é que o amor genuíno é...
Bem, o apego diz: “Eu te amo, por isso eu quero que você me faça feliz.”
E o amor genuíno diz: “Eu te amo, por isso quero que você seja feliz. Se isso me incluir, ótimo! Se não me incluir, eu só quero a sua felicidade.”
É portanto um sentimento bem diferente.
Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Quanto mais agarramos o outro com força, mais nós sofreremos.
Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.
Mas não é isso.
Elas realmente estão apenas tentando prender algo porque elas têm medo de que se não for assim, elas é que acabarão se ferindo.
Qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro será certamente muito complicado.
Quero dizer que idealmente, as pessoas deveriam se unir já se sentindo preenchidas por si mesmas e ficarem juntas apenas para apreciar isso no outro, em vez de esperar que o outro supra essa sensação de bem estar que elas não têm sozinhas.
E isso gera muitos problemas.
E isso junto com toda a projeção que vem do romance, em que projetamos nossas idéias, ideais, desejos e fantasias românticas sobre o outro, algo que ele nunca será capaz de corresponder.
Assim que começamos a conhecê-lo, reconhecemos que o outro não é o príncipe encantado ou a Cinderela. É apenas uma pessoa comum, também lutando.
E a menos que sejamos capazes de enxergá-las, de gostar delas, e de sentir desejo por elas e também ter bondade amorosa e compaixão, será um relacionamento muito difícil.

Considere que cada um de nós é apenas uma pessoa. Existe um “eu”, enquanto que em todo este mundo existem bilhões de “não eus”. Será que vamos passar toda a nossa vida tentando fazer com que todos sejam exatamente o que nós queremos para que possamos ficar em paz? Isto é impraticável. Como Shantideva nos lembra no Bodhicharyavatara (Caminho do Bodisatva), a terra está cheia de pedras e espinhos e, à medida em que andamos por aí, certamente iremos bater nossos dedos em pontas afiadas. Então, o que faremos? Vamos atapetar o mundo inteiro para que tudo sob os nossos pés seja macio? Não é possível, nem mesmo com todo o dinheiro do mundo. Mas não há necessidade de ir a tal extremo. Necessitamos somente de um pedaço de couro sob as solas dos nossos pés em forma de sandálias ou sapatos e então poderemos caminhar em qualquer lugar. Da mesma forma, não podemos criar um mundo em que todas as circunstâncias e todos os seres sejam e ajam de acordo com os nossos desejos. É exaustivo até mesmo pensar nisso! Porém, se munirmos nossa própria mente com paciência e tolerância, poderemos lidar com cada pessoa e cada situação.

Inserida por jeferson23

Precisamos de circunstâncias e pessoas difíceis em nossa vida para cultivarmos a paciência, e não podemos cultivar essa qualidade se não tivermos nada e nem ninguém nos desafiando.