Eliza Yaman

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A fé não precisa de provas. Ela floresce no escuro, quando tudo parece perdido e ainda assim o coração insiste em esperar.

Inserida por eliza_yaman

Há um caminho que ninguém vê, mas que arde dentro. Não é escolha, é missão. E quem escuta, nunca mais se contenta com o ruído do mundo.

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Depois da dor, não quero mais o que era. Quero o que é real, mesmo que doa. Porque só o que é verdadeiro permanece.

Inserida por eliza_yaman

Não precisei provar que sou forte. Bastou continuar, mesmo quando ninguém viu.

Inserida por eliza_yaman

Quem ama não prende. Oferece espaço e escolhe ficar mesmo podendo partir.

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Algumas pessoas não passam.
Elas ficam, mesmo quando tudo muda,


porque foram feitas para ser abrigo.⁠

Inserida por eliza_yaman

O amor não é eterno por acaso. É eterno porque é escolhido, mesmo nos dias em que parece mais fácil desistir.

Inserida por eliza_yaman

Ser livre ao lado de alguém é raro. É quando o amor não exige, mas inspira.

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Amor em decomposição

O amor que tive apodreceu no peito,
como cadáver preso à eternidade.
Não há perfume — só o desafeto,
e a carne exala a própria saudade.

Teu nome vibra em células partidas,
como um lamento ácido e profundo.
E eu sou ruína, sombra entre ruínas,
amando o nada que restou do mundo.

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Teu vulto no abismo

(Eliza Yaman)

Vejo teu vulto em cada espasmo meu,
como se a dor tivesse voz e forma.
És o espectro que nunca se perdeu,
a febre que me consome e transforma.

Teu beijo é ausência que me dilacera,
fantasma doce em meu sistema orgânico.
E eu, poeta, sou víscera sincera,
sangrando versos num delírio pânico.

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Amor pós-morte

(Eliza Yaman)

Se a morte é fim, por que ainda te escuto?
Por que teu nome pulsa em minha veia?
Talvez o amor seja um vírus oculto,
que sobrevive à carne que incendeia.

Te amei além do tempo e da matéria,
num plano onde o espírito se rasga.
E hoje, mesmo em dor, minha alma espera,
que tua ausência enfim me abrace e me apazigua.

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Amor que não morreu

Diziam: “Vai passar, é só ausência.”
Mas o que sinto não conhece fim.
É como se a tua essência e a minha
tivessem fundido o próprio porvir.

Não há morte para o que não nasceu,
nem esquecimento para o que arde.
Teu amor é cadáver que viveu,
e em mim repousa — lúgubre, mas tarde.

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Carta ao que não volta

(Eliza Yaman)

Se eu te escrevo, é só pra não morrer.
Pois cada verso é sopro que me resta.
Não espero resposta, nem prazer,
só que tua ausência enfim me conteste.

Foste embora, mas não foste embora.
Ficaste em mim como um eco sem paz.
E eu, poeta, sou quem ainda chora,
por um amor que nunca se desfaz.

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Teu silêncio me sangra

(Eliza yaman)

O que me fere não são tuas palavras,
mas o silêncio que deixas no lugar.
É como se arrancasses minhas lavras,
e me deixasses só com o verbo amar.

Fico a colher o eco do que foste,
como quem junta espinhos sem saber.
Teu silêncio é punhal que ainda me encoste,
e me sangra sem nunca me vencer.

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Amor em exílio

(Eliza Yaman)

Exilado de ti, sou estrangeiro,
num país onde o amor não tem fronteira.
Falo tua língua, sou teu parceiro,
mas não cruzo o abismo da bandeira.

E mesmo longe, ainda te pertenço,
como o céu pertence ao mar que o espelha.
Sou teu, embora o mundo me dispense,
sou tua ausência, tua centelha.

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Ardência que não passa

(Eliza Yaman)

Não me curei do fogo que deixaste,
nem procurei remédio pra essa dor.
Pois há beleza em tudo que queimaste,
e há verdade no que restou de amor.

Sou cinza viva, sou brasa que insiste,
sou o calor que nunca se apagou.
E mesmo que teu corpo não resista,
teu nome em mim... jamais se evaporou.

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Amor que virou luz

(Eliza Yaman)

Não és mais corpo, és brisa que me toca,
não és ausência, és fé que me conduz.
Teu nome agora é chama que não foca,
mas me ilumina em sombras e me traduz.

Foste além do tempo e da matéria,
transfigurado em verbo e devoção.
És oração que em mim se faz etérea,
és meu altar, meu céu, minha canção.

E se não voltas, é porque já ficaste,
no que escrevo, no que respiro e sou.
Teu amor é presença que me haste,

E me levanta onde a dor não alcançou.

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Teu corpo em minha memória

(Eliza Yaman)

Teu corpo vive em mim como um segredo,
guardado entre os espaços do que sou.
É sombra que me veste sem ter medo,
é luz que me desnuda e me tocou.

Não há distância que te desfaça inteiro,
nem tempo que dissolva o que deixaste.
És tatuagem viva no meu peito,
és o perfume que jamais se afaste.

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Espelho do que fomos

(Eliza Yaman)

Olho o espelho e vejo o que não vejo:
teu rosto em mim, teu gesto em minha mão.
És reflexo que vive no desejo,
és ausência que tem encarnação.

E mesmo que não estejas ao meu lado,
és parte do que sou, do que me forma.
Teu amor é traço eternizado,
na moldura onde a dor virou reforma.

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Quando voltaste

(Eliza Yaman)

Voltaste como quem jamais partira,
com o silêncio de quem sempre ficou.
Teu olhar não pediu, não fez mentira,
mas me tocou no ponto onde doeu.

E eu, que era pedra, fui terra fértil,
e tu, que eras sombra, viraste luz.
Nosso amor renasceu sem ser inútil,
como o milagre que ninguém traduz.

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Perdão sem palavras

(Eliza Yaman)

Não disseste “me perdoa”, e eu sabia:
teu gesto era mais puro que o perdão.
O tempo nos lavou com poesia,
e a dor se dissolveu na redenção.

Não há culpa onde o amor se refaz,
nem rancor onde o afeto é raiz.
Teu silêncio me deu tanta paz,
que até a mágoa se tornou feliz.

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Amor que recomeça

(Eliza yaman)

Não somos os mesmos, e isso é beleza:
o amor que volta nunca é igual.
Traz marcas, traz tempo, traz certeza,
mas vem mais livre, mais essencial.

Agora te amo sem urgência,
sem medo, sem pressa de possuir.
És presença que tem consistência,
és o amor que escolhi por insistir.

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Poema para Lindinalva (mãe)

(Eliza Yaman)

Mãe, tua voz é canto que me guia,
mesmo quando o mundo me desfaz.
És raiz que sustenta a poesia,
és presença que nunca se desfaz.

Teu amor é tempo que não passa,
é oração que me veste e me acalma.
És a luz que me acende e me abraça,
és a origem do que tenho em alma.

Terra que pulsa em mim

(Eliza Yaman)

Não é o chão que falta — é o perfume,
da flor que só no meu país floresce.
Aqui, o céu é outro, o ar resume,
a ausência que em silêncio me adormece.

Minha pátria não é só geografia,
é o afeto que moldou minha raiz.
Mesmo longe, ela canta em minha via,
como um tambor que nunca se desdiz.

Inserida por eliza_yaman

Pátria que não se apaga

(Eliza Yaman)

Não há exílio que apague o que sou,
nem língua que me roube a identidade.
Minha pátria é o canto que ecoou,
na infância, na fé, na liberdade.

Mesmo que o mapa diga que estou longe,
o coração não muda de lugar.
Sou Brasil — sou raiz, sou horizonte,
sou saudade que insiste em voltar.

Inserida por eliza_yaman