DUETO DOS POETAS : Paula Monteiro Lucas Santos

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A FOME, A PRAGA ... O MUNDO ...

Por onde andas oh, altruísmo, amor?
Agora que estamos tão longe de nós?
O homem insiste na vaidade, no status, no glamour...
E a miséria no mundo nos deixa mais a sós.

Temos a terra fértil na nossa vida;
Onde se plantando de tudo dá...
Uma alma se faz perdida
Se não pude se alimentar...

Temos os animais, as matas, os jardins, os rios?
Mas os homens frios os faz questão de destruir
Cadê a nossa pátria e o nosso céu azul gentil?
Estamos de esmola e só a fé a nos conduzir!

É preciso plantar com sabedoria;
E colher com ainda mais gana...
Temos a luz que em nós irradia;
É do plantar que o fruto emana...

É preciso mais respeito um com o outro.
É preciso todos nos darmos as mãos.
O mundo clama por saída e por socorro
Sermos Um num Só coração.

O mundo hoje tem fome de tudo...
Até do bendito pão...
Muitos são os “sortudos”;
Tem-se fome até de educação...

O mundo está cego, surdo e louco...
Nada de melhora tem sido feito.
Estamos nos matando uns aos outros aos poucos ...
E os governantes só pensam em serem eleitos.

Dói no coração do poeta;
Ver alimento ser jogado no lixo...
Um mundo assim, pra que presta?
De um mundo assim eu não preciso.

Dói ver uma criança na praça sem chão e sem nome
Carecendo de afago, do brinquedo, do alimento...
Dói ver um velho mendigo na esquina da fome
Precisando de remédio, de saúde, de sustento...

Minha alma sonha com fartura...
E todos com liberdade...
Poucos a muitos causam torturas;
Destruindo tristemente uma sociedade...

É tão triste ver o que Deus nos deu...
Sendo desperdiçado pelos covardes.
Enquanto muitos sofrem ao breu...
O homem só anseia pela vaidade.

Quero até crer não ser por maldade...
E sim por uma fome de sapiência...
Passar fome é crueldade.
Provocar, uma triste ignorância...

Falta ainda muito para evoluirmos
Com o mesmo olhar d'uma pura criança
Estamos indo pra beira do abismo
E desflorindo nossa linda esperança.

Como podemos aceitar;
Muitos têm fome por besteira...
Ainda têm muitos sem o alimento;
Falta-lhe uma moeda em sua carteira...

O ser humano tem sido tão mesquinho e tão pouco.
Falta-nos a grandeza do altruísmo amor!
A vida clama por saída e por socorro.
Salva-nos, por favor, nosso querido Senhor!

Inserida por Paulamonteiro