Douglas Liandi
Há quem se compara aos outros para humilhá-los;
Há quem se compara aos outros para invejá-los;
Há quem não se compara com ninguém e apenas cresce.
Criar ranço de alguém tendo motivos, justificável;
não tendo, sinal de imaturidade emocional, com acréscimo de despeito e requinte de inveja.
O invejoso sempre olha a conquista alheia através de sua incapacidade, por isso, sempre será um disparate sua maneira de avaliação.
Pobre alma, corroída por tanta inveja! Nem percebes que sua condição só piora. Enquanto amargas a conquista alheia, mais te tornas em puro fel. Enquanto procuras oportunidades para prejudicar, mais o abismo te abraça. Enquanto abres a boca em maldições sem causas, mais te vestes das próprias.
Pobre alma, corroeu-se!
Tens visto uma pessoa “amiga” de todos? Observa que sua sorte depõe contra ela mesma. Seu caminho está palmilhado por invejas e destruição. Qual veneno de áspide, suas palavras, mascaradas de doçura, destilam apenas morte.
Se nem Jesus se propôs ser amigo te todos, no seu tempo, tenho minhas reservas em relação aos que procuram tal objetivo.
A única via de compreensão entre os diferentes é o diálogo. O fato de se evitar este revela muita coisa.
Não mude por conveniência alheia, não mude se seus “números” têm lhe mostrado êxito, não mude apenas para satisfazer caprichos egoistas de quem não participa de seus pormenores. Mudança não é artigo de luxo, antes, de maturidade.
É mais cômodo criticarem seus métodos do que te apresentarem melhores.
Reconheça a diferença entre amigos que te criticam dos “amigos da crítica”.
A diferença entre um coletor de latinhas de alumínio, que coloca peso extra para vendê-las e um político que rouba milhões dos cofres públicos é que este último não contribui para o meio ambiente. Só!
Tenha cautela com aquelas pessoas que pensam demais antes de se expor! Há uma razão inconsciente para isso. Se uma relação próxima não é pautada na espontaneidade, algo de muito sério pode estar por trás disso.
O inconsciente sempre criará oposição a tudo o que tentar acessá-lo, como uma espécie de “antivírus” que utilizamos no nosso computador, a resistência será essa primeira resposta de que algo está tentando “penetrar” em seus “arquivos”. Toda manifestação de oposição é entendida como resistência e precisa de uma atenção especial, pois não foi por acaso que nosso inconsciente “gritou” ante aquela “invasão”