Douglas Figueiredo

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Faço por mim
o que faria
a todos.

Todos
estão famintos
e encontram-se
sedentos.

Espreguiço-me
na paz.

Se segues
contemplando o mar:
"Passagem de ida"
"no banco da frente"
com disposição
para pernoitar:
Anos,
meses
ou dias.

És senhor
de si
sem nada saber?

Ainda podemos vibrar
na mesma frequência,
ainda podemos
experimentar
novas ondas sonoras!

Mundo moderno,
o que Freud
diria?

E para
as demais conclusões:
Não tem
mais nada,
negro amor.

"Meu romantismo
minha melancolia".

"Encontrando-me
de todo, fora,
o mérito
deixa de ser
só meu!"

Ao certo
quando olha-se
pro céu
sem querer comprometer-se,
certamente
já se comprometeu.

Há sempre
um dedo acusador
tentando desbancar
a coragem daqueles
cujo joelhos
se dobram.

A métrica perfeita
de amar,
encontra-se
numa manhã
de nostalgia.

Alguém me disse:
Tu és
um algoritmo
complicadíssimo demais
para se entender.

Ao fugir
o solo:
"Serei também
um nojo"!

No compasso
de nossas intenções:
"O pulso
ainda pulsa".

Desejo ímpar!
Atitude par!