Dani Leão
São raras as vezes que me deparo com tamanha alienação. E hoje, como de costume ao ler os jornais já que mal ligo a televisão, me deparo com uma foto de uma mulher desconfigurada até então desconhecida pra mim. Uma tal de Geisy Arruda, a qual eu queria chamar de metamorfose. E quem dera fosse a do Raul. Quem quer saber que ela cultivava uma couve-flor e ver uma pessoa tão insatisfeita consigo mesma, para mim desfruta da mesma falta de alegria. Uma tristeza essa mulher.
Para os que não entendem de lirismo, amar também é uma matemática. Quando a gente ama, a gente aprende a dividir, somar e multiplicar o amor, subtraindo as diferenças.
As dificuldades não permanecem o tempo todo, os instantes se renovam e inauguram oportunidades. Deus nos presenteia com mudas pra gente florir o jardim da vida, o que nos faz levantar com vontade de florescer. E o plantio para melhor colheita é o amor.
Quem tem pena é galinha, os fracos que se arrebentem. A gente colhe o que planta e quem tem luz não nasceu pra sombra.
Vivo o hoje como se fosse eterno porque penso que o amanhã pode não acontecer. Orgulho e soberba só nos leva ao arrependimento. Meu coração é meu guia.
Que eu possa ser sempre uma cortina aberta de felicidade e não uma encenação cheia de aparência. Que eu fale sempre a verdade e não deixe de ser o que eu sinto. Que eu tenha esse poder de deletar o vazio porque gosto de ecoar. Que as pessoas ruins saiam da minha vida por livre e espotânea pressão porque não aguenta quem é de coração.