Cláudio Cordeiro
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O Natal é alma branca da luz divina.
Se pudesse...
Dar-te-ia um beijo nos lábios
com os lábios dos meus olhos.
Sinto que o corpo 
me come a alma, quando 
passo por ti e não digo, amo-te com a boca.
Antes de ti
a minha vida era
luz fria e uma paisagem triste.
Tenho tantas 
saudades de ti, como tem 
o sol, saudades de ver o céu sorrir.
Poesia é
a minha forma 
de te sentir, em silêncio.
Hoje, gostava de 
ter nascido sol, para te 
dar beijos de luz nas pétalas.
Prefiro Nada
a não ser Verdade.
Não sei...
Talvez possa ser
engano, a luz que não 
luz no sol dos teus olhos.
Não sei, Flor,
não sei, colher-te, não sei...
Tenho medo que me murches nas mãos.
Amo-te,
com o coração... humanidade.
Acordei, hoje, 
uma vez mais, sem ti
nem o sol me sabe a luz.
O amor e a verdade 
só se podem exprimir 
de uma forma: em silêncio.
O amor não se constrói. 
Ou é logo ou não é nunca.
Tive a certeza, na 
primeira vez em que te olhei
que a minha alma já te conhecia.
Vi, pela vez primeira
no brilho profundo dos teus olhos
a forma clara, existência de eternidade.
Eu sei que me nascerás amanhã
e o amanhã será pai de todas as manhãs
em que te busquei, procurei, desisti e te encontrei.
Se não nascesses
não nasceria em mim
amor, flores no coração.
No canto do coração
a verdade é um amante 
que nasceu amando a eternidade.
Esta noite
sonhei ser noite
para que pudesses dormir em mim.
Hoje é, uma
oportunidade única
de reviver cada segundo.
Se fosses uma flor
dar-te-ia a minha própria água
e morreria à sede, apenas para te ver florir.
Esta noite
o céu perdeu a luz
porque nada mais luz, quando
todas as estrelas brilham nos teus olhos.
Não tenho pai, nem mãe
sou filho de mim mesmo.