Não ter medo de ser diferente nem sempre era o caminho mais confortável para o jovem Marco Polo. Exigia um preço, mas, como desejava ter luz própria e não ficar na sombra dos outros, estava disposto a pagá-lo.
Ainda que você tenha vários defeitos, cometa alguns erros e, em alguns momentos, seja derrotado pela ansiedade, não há duas pessoas iguais a você no palco da vida. Se você não existisse, o universo não seria o mesmo.
Se você sente que erra com frequência, tem muitos conflitos e acredita que não tem qualificação intelectual para brilhar afetiva e profissionalmente, não se desanime. Se estivesse morando próximo ao mar da Galiléia, provavelmente você seria um dos escolhidos para segui-Lo(Jesus Cristo). Ele tinha um especial apreço pelas pessoas complicadas. Quanto mais elas tropeçavam e davam trabalho, mais Ele as apreciava e investia nelas. (Trecho do livro O Mestre Inesquecível)
[...]Toda vez que encontrava um pai reclamando da vida, do salário, da empresa, ele olhava para o filho que estava ao seu lado e o chocava:
- Quanto vale teu filho?
Espantado, o pai dizia:
- Não tem preço!
- Então, tu és o mais rico dos homens.
" O dinheiro pode transformar mansões em prisões, empresas em masmorras e terras em ilhas. Eu tinha belíssimos jardins, mas quem desfrutava das flores eram meus jardineiros.
Quem era rico? Eu ou eles?"
Tornaram-se, apesar das exceções, consumidores de produtos e serviços e não de ideias. Entretanto, consciente ou inconscientemente, todos querem uma vida regada a emoções borbulhantes, até bebês quando se arriscam a sair do berço. Mas onde encontrá-las em abundância? Em que espaço da sociedade tais emoções se encontram? Alguns pagam muito dinheiro para consegui-las, mas vivem angustiados. Outros se desesperam em busca de fama e reputação, mas morrem entediados. Outros ainda escalam íngremes montanhas para ter algumas doses de aventura, mas elas se dissipam no calor do dia seguinte.
Você nasceu vencedor. Hoje, vencer não é não cometer erros e falhas, mas reconhecer nossos limites e corrigir nossas rotas.
O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade. Os poderosos tentaram dominá-la. Cercaram-na com exércitos, encurralaram-na com armas, pressionaram-na com suas vitórias. Mas a felicidade os deixou atônitos, pois nunca o poder conseguiu controlá-la.
Muitos dançam sobre o solo,
Mas não na pista do autoconhecimento.
São deuses que não reconhecem seus limites.
Como poderão se achar se nunca se perderam?
Como serão humanos se não se aproximam de si?
Quem são vocês? Sim, digam-me, quem são?
Eu detestava pessoas tolas, que davam respostas superficiais, mas no fundo era uma pessoa saturada de tolices. Tinha muito que aprender para dar risada de mim mesmo. Tinha muito que aprender sobre a arte de desanuviar a cabeça, uma arte desconhecida no templo acadêmico.
A universidade que eu ajudei a promover formava alunos que não sabiam olhar para si mesmos, detectar sua estupidez, se soltar, chorar, amar, correr riscos, sair do cárcere da rotina e muito menos sonhar. Eu era o mais temido dos professores, uma máquina de criticar. Entulhava meus alunos de crítica e mais crítica social, mas jamais ensinara algum deles a curtir a vida. Claro! Ninguém pode dar o que não tem. A minha vida era uma droga.
Tinha orgulho da minha ética e honestidade, mas começava a descobrir que era antiético e desonesto comigo mesmo. Felizmente estava começando a aprender a expelir os ”demônios” que engessavam a minha mente e me transformavam num sujeito quase insuportável.
(Livro Vendedor de sonhos)
Sem sonhos, os monstros que nos assediam, estejam eles alojados em nossa mente ou no terreno social, nos controlarão. O objetivo fundamental dos sonhos não é o sucesso, mas nos livrar do fantasma do conformismo.
Espantei-me ao olhar ao meu redor e perceber que o sistema social havia feito um estrago irreparável em quase todos nós. Não poucas pessoas consumiam muito, mas eram autômatas, robotizadas, viviam sem propósitos, sem significado, sem metas, como especialistas em obedecer a ordens e não em pensar, o que fazia aumentar o índice de transtornos psíquicos.
Os formais recebem diplomas e aplausos, os desvairados produzem as idéias que eles utilizam.
Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Sem sonhos os monstros que nos assediam, estejam eles alojados em nossas mentes ou no terreno social, nos controlarão. O objetivo fundamental dos sonhos não é o sucesso, mas nos livrar do fantasma do conformismo. [...]
Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.