Antônio_Araújo_de_Souza - Tonny Souzza
Às vezes erramos.
Às vezes erramos, e como somos covardes; e não queremos assumir o nosso erro. Quando somos punidos, então procuramos colocar sobre alguém a culpa da nossa sentença.
Isso me faz ver o quanto somos covardes a ponto de não ser capaz de assumir que erramos e o nosso erro nos puniu. Aí, em vez disso, nos fechamos dentro de nós e botamos a culpa do nosso erro em alguém que apenas fez justiça, nos fazendo pagar pelo crime que cometemos contra alguém.
A pena!
A pena que hoje cumpre não é culpa de ninguém. Quando te deram conselhos, você não quis ouvir.
Agora, atrás das grades, foi que bateu o arrependimento, nesse inferno fedorento.
Você deseja liberdade, mas agora é tarde; está pagando pela sua maldade.
Não gosto de ir a sepultamento.
Não gosto de ir a sepultamento,
Porque não suporto o fingimento dos filhos e parentes, quando ouço a lamúria, dá vontade de vomitar em cima dos hipócritas que fingimem ao falecido amar.
Teve oportunidade, nunca abriu o coração para dizer ao falecido: "eu te amo, meu irmão".
Do mesmo modo acontece com os seus genitores, jogam nos abrigos e nunca vão visitar; mas quando a morte os levam, os miseráveis se põem a chorar.
Por esse motivo não vou a sepultamento, pois meu coração não suporta tanto fingimento.
Continue confiante.
Não saem mais de casa,
Não procuram mais trabalhar.
Confiante no bolsa-família, nem se
quer querem saber de estudar.
Até quando o governo vai sustentar
esse povão?
Não fazem mais nada na vida, porque recebem sem nada fazer.
Enquanto trabalhei trinta anos para poder me aposentar, e ainda sou obrigado a contribuir com a Previdência Social, lei criada em dois mil e seis.
