Andreza Filizzola
Eu sinto, ao teu lado, a tua dor. E sei que não estás bem... Mas sei também que Deus está aí ao teu lado, suportando as dores que não consegues carregar sozinho. Já senti isso e sei o quanto é ruim. A verdade é que ainda sinto. Creio que isso só passará quando pudermos reencontrar as pessoas que sentimos saudade. Enquanto isso, o sangramento apenas cessa e, às vezes, sangra sem porquê. Enfim, só quero que nuncas duvides da presença de Deus em tua vida. E, por graça Dele, consiga ver em teus amigos e em tua família um consolo, um colo e um motivo para seguir com esse sorriso lindo que tens.
Se me falassem que podemos aprender muito com a experiência alheia, eu duvidaria... ontem eu tive a certeza que ter amigos é aprender. E aprender é muito mais que capturar verdades, é poder ser importante na vida de alguém.
Ele me tirou do chão e pôs em mim lindas asas.
Só espero que ele segure as minhas mãos na hora do pouso...
As pessoas têm o costume de me magoar, pois acreditam que eu sempre irei perdoar. E na verdade, estão certas; no fim, eu sempre as perdoo. Mas elas olvidam que perdoar não significa esquecer.
Quero a tinta mais vermelha para escrever a minha vida. Sangue! Pois passar por aqui sem ter dado o melhor de mim não me satisfaz.
Essa história de que o proibido é mais gostoso... é sim mais gostoso! Mais gostoso com quem não é proibido.
Vontade de abrir a cabeça de pessoas com mentalidade reduzida e enfiar a realidade alheia às mesas fartas e às contas bancárias abastadas.
Óbidos, que falta deve te fazer os teus filhos mais velhos, aqueles que têm no tom da conversa maturidade e experiência. Eu, que sou tua filha, sinto falta... Por onde ando, já não encontro pessoas conversando sobre tua história e cultura. Só tenho tropeçado em conversas sem fundamento e isto me entristece. Traz de volta aquele tempo em que eu saia por tuas ruas em companhia de pessoas instruídas e cultas. Traz os filhos que te amam e te conhecem, antes que enlouqueça e me permita aprender a ser tão alheia ao lugar onde nasci. Não. Eu não quero me permitir esquecer que tu já foste palco de uma história fantástica. Então, atenda meu simples pedido e me dê de presente, neste natal, os teus filhos mais velhos ou, mesmo, aqueles que novos já conseguem te amar como tu mereces.
Talvez o amadurecimento esteja chegando ou, talvez, minha paciência não seja a mesma de antes. Só sei que o meu presente seletivo causa repulsa e produz rancor naqueles que não se encaixam nos meus padrões.
Poderia dizer "sinto muito", mas não sinto nada disso. Sinto-me, tão somente, protegida dessa quantidade que não tem a qualidade que eu necessito para ser alguém melhor.
Que este nosso lindo sonho nunca se finde, nem que para isto ele precise ser, eternamente, apenas um sonho.
Sinto-me metade feliz, metade vazia.
É como se nada do que possuo pudesse preencher este espaço.
É como se nada que pudesse preenchê-lo me convencesse disto.
Eu não vou acinzentar minha vida por quem não merece o meu amor. Quero o meu dia pintado por cores da esperança de um recomeço. Quero família e amigos. Quero Deus. Quero alegria, sorriso e paz (muita paz!).
Entristeço-me com insinuações de que sou boba em acreditar no amor.
Se boba sou, deixe-me ser. Já cansei dessas interrupções causadas por opiniões alheias.
Mãe quando fala é com absoluta certeza de cada palavra, mesmo que estas palavras sejam contrárias às nossas expectativas.