Ana Zara

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Brilho da minha paixão.
Fosse eu imóvel como tu, astro forjente.
Não mais suspenso da noite como a luz deserta a contemplar.
Com a pálpebra imortal aberta, longe da natureza.
E sonho incosciente, não mais firme e imultável sempre.
A descansar no seio que amadura de meu belo amor.
Para sentir e sempre o seu tranquilo arfar.
Desperto e sempre numa inquietação.
Para em seu meio respirar, ouvir de sorte.
E sempre assim viver ou desmaiar na morte.