Alexsandro Pettersen
''Quem nasce para ser luz, nunca será escuridão. Porque embora a luz falhe algumas vezes, ela sempre volta. Por vezes até mais forte. Mas quem vive no escuro, não encontra a luz sozinho. Por isso na vida, é comum encontrar pessoas que não tem luz própria e talvez queiram roubar a tua. Não te importes. O que nasce conosco, morre conosco e ninguém nos tira.''
Você Realmente É Livre ou Só Acha Que É?
O sistema não falha com você.
Ele foi programado pra te manter exatamente onde você está.
Ele não quer que você pense, questione ou reaja.
Ele quer que você aceite. Se conforme. Se distraia.
Quer que você ache que política não muda nada — pra que nada mude mesmo.
Quanto mais você acredita que não tem poder, mais poder ele tem sobre você.
O sistema te dá migalhas e chama isso de política social.
Entrega benefícios sem critérios, não pra te libertar — mas pra te manter dependente, controlável, grato por quase nada.
Ele quer o povo iludido com uma falsa sensação de segurança, acomodado com a cervejinha e o churrasquinho pagos com o auxílio que mal chegou e já foi, como se isso fosse conquista.
E o pior? Muitos ainda se acham espertos por isso.
Mas isso não é vida.
Não tem dignidade. Não tem futuro.
É uma prisão com cara de recompensa.
O sistema não quer que você aprenda a caminhar com as próprias pernas — ele quer que você rasteje, sorrindo e dizendo “obrigado”.
Enquanto isso, ele finge que governa:
No lugar de solução, ele entrega promessas vazias e justificativas recicladas.
E assim, o ciclo se repete. E o povo, cansado e desinformado, segue acreditando que “é assim mesmo”.
E você? Você sente na pele. Todos os dias.
Mas não pense que isso é por acaso.
É estratégia. É controle.
Quanto mais preocupado você estiver com a próxima conta, menos atenção você terá pro que está sendo decidido em gabinetes que você nem sabe onde ficam.
E sabe o que mais dói?
É que isso não escolhe lado.
A conta da má gestão, da corrupção e da impunidade chega pra todos — de esquerda, de direita, de quem não liga pra política.
A inflação não pergunta seu voto.
O desemprego não respeita ideologia.
O sistema Fecha os olhos pra segurança, enquanto a violência vira rotina, afetando todos os lares. Pois a criminalidade não consulta bandeira.
No fim, o impacto é coletivo, mesmo que as decisões pareçam individuais.
E sabe o que o sistema mais teme?
Gente consciente. Gente como eu e você.
Gente que não engole tudo calado, que entende a profundidade dessa conversa e reconhece a urgência dessa reflexão.
Gente que já cansou de ser tratado como massa de manobra.
Gente que sai da vitimização e percebe que tem poder nas mãos — poder de escolher, de agir, de mudar.
Gente que sabe que conhecimento é liberdade, e que a ignorância é uma algema disfarçada de conforto.
Gente que não aceita mais as mentiras empacotadas com laço bonito e discurso vazio.
Porque quando essa consciência desperta, o sistema treme.
Pense nisso:
O sistema quer que você continue acreditando que não há saída.
Mas a chave da liberdade nunca saiu das suas mãos.
Chegou a hora de virar o jogo.
Se informe.
Questione.
Converse.
Participe.
Porque quem não escolhe, permite que escolham no seu lugar..
E quem não reage, colabora sendo cúmplice por omissão.
Você já ouviu falar da Ilha dos Prazeres?
A história da Ilha dos Prazeres, escrita em 1881 por Carlo Collodi, parece ter sido tirada diretamente do noticiário de hoje. Mais de um século se passou, mas a narrativa não envelheceu. Ela continua sendo uma crítica atemporal, e seu enredo, infelizmente, ainda é muito atual.
Na história, meninos são levados para uma ilha onde tudo é permitido. Uma verdadeira tentação: diversão sem fim, comida à vontade, e uma promessa de liberdade total. "Aqui você pode brincar o quanto quiser, não precisa estudar, nem obedecer a ninguém. Basta vir comigo, e te darei tudo", diz o cocheiro. Quem não ficaria tentado? Mas, como toda promessa fácil, havia um pequeno, mas fundamental, detalhe: os meninos que aceitavam a oferta acabavam se transformando em burros. Aos poucos, perdiam a fala, a inteligência e a autonomia. Tornavam-se animais de carga, ignorantes, submissos, condenados a servir em troca de algo que não era nem de perto uma vida digna.
E o que isso tem a ver com os dias atuais?
Qualquer semelhança com o que vivemos hoje não é mera coincidência. Estamos vivendo uma versão moderna da Ilha dos Prazeres, e o cocheiro agora veste a roupagem do "socialismo", prometendo tudo em troca da fidelidade absoluta.
O discurso é sedutor:
"Não se preocupe com educação — o diploma virá."
"Não precisa trabalhar — o auxílio sempre chega."
"Quer saúde? Temos filas, mas a propaganda é ótima."
"Segurança? Vamos abraçar a criminalidade."
"Qualificação? Não se preocupe, isso é coisa da elite."
Mas, por trás dessas promessas, o que vemos é um projeto de controle disfarçado de benfeitoria. O objetivo? Manter o povo dependente. Quanto mais o povo depende do Estado, mais o poder do cocheiro se consolida.
E quais são as consequências disso?
Você conhece bem os resultados dessa falsa promessa. Educação cada vez mais rasa, onde o ensino virou uma repetição de dogmas sem questionamento. Saúde pública em estado de calamidade, mas altamente propagandeada. Segurança pública negligenciada, em nome de uma falsa sensação de "politicamente correto". Jovens desmotivados, sem perspectiva, sem qualificação, sem o que oferecer à sociedade. Famílias presas em ciclos de pobreza, trocando sua dignidade por uma promessa de assistência.
E o pior: no fim, todos batem palmas. O cocheiro distribui algumas cestas básicas e, a cada eleição, lança uma nova promessa vazia.
Qual é a moral da história?
O socialismo se disfarça de benfeitor, prometendo "dar tudo", mas o que ele realmente quer é que o povo não tenha nada. Nada além da dependência eterna, que garante ao Estado o controle absoluto. A Ilha dos Prazeres pode ter mudado de nome, agora tem CPF, bolsa, cartão e aplicativos, mas a promessa continua sendo a mesma: a transformação dos cidadãos em burros — submissos, ignorantes, eternamente gratos pela "ajuda" que só os mantém no ciclo de miséria.
A verdadeira liberdade está em resistir às promessas fáceis e exigir aquilo que realmente transforma: educação, trabalho digno, e uma autonomia que só vem com a verdadeira liberdade de escolha. O caminho para sair dessa Ilha dos Prazeres passa pela conscientização de que, quando a proposta é "te dar tudo", provavelmente é porque eles querem que você não tenha nada.
A Dor da Mudança e o Prazer da Ilusão
Ah, a mudança! Esse conceito tão bonito nos discursos políticos, onde a gente escolhe os personagens, mas no qual depois muitos descobrem a dor que causada por uma narrativa bem elaborada. A cada eleição, a esperança renasce, os discursos emocionam, as promessas enchem os corações, e lá vai o povo de novo, acreditando que dessa vez tudo vai ser diferente.
O problema é que todo mundo quer um país melhor, mas desde que não precise fazer esforço pra isso. Sair da zona de conforto? Nem pensar! Admitir que votou errado? Jamais! O ser humano prefere acreditar em coelhinho da pascoa e em Papai Noel do que admitir que foi enganado. Afinal, a verdade não é um prato que se serve quente e apetitoso, ela vem fria, indigesta: uma conta de luz mais cara, impostos mais altos e uma crise que, ao contrário do candidato eleito, nunca some.
O brasileiro, aliás, já deveria ter doutorado em frustração política. A receita é sempre a mesma: elegem um salvador da pátria e, poucos meses depois, estão se perguntando "ué, mas cadê a pátria salva?". Ele não iria mudar tudo? Mas mudou sim! curiosamente, para pior. Em vez de melhorar a vida do povo, melhora as emendas e os privilégios dos parlamentares. Em vez de reduzir impostos, reduz nossa sanidade. E no lugar de controlar a inflação, nos obriga a testar a arte da multiplicação, nos obriga a descobrir novas formas de fazer um pacote de arroz e meio kg de café render um mês inteiro, não querendo citar mais já citando que prometeu picanha, esta que numa chegou, e agora ate o ovo está sumindo da mesa do brasileiro.
E é aqui que entra o verdadeiro dilema, seguir acreditando ou finalmente encarar a realidade? O cérebro, coitado, já foi comprovado cientificamente que não gosta de mudanças. Ele se apega a crenças como se fossem travesseiros velhos, não importa que estejam rasgados, mofados e cheirando mal, pelo menos são familiares! Admitir que erramos na escolha? Nem pensar! Melhor acreditar que está tudo bem, que a culpa é sempre de um "outro" e que "agora vai", mesmo que nunca vá.
Enquanto isso, a realidade dá tapas diários na nossa cara, boleto vencendo mais rápido que esperança em época de promessa eleitoral. Mas calma! Sempre há um culpado conveniente para desviar o foco. É a oposição! É a mídia! É o ET de varginha! Qualquer um, menos quem realmente está no poder, porque admitir isso dói mais do que ver o preço do tomate e da cebola nas ferinhas de domingo.
Enquanto isso, aqueles que prometeram cuidar, transformar a realidade dos mais carentes, seguem fazendo o que fazem de melhor, garantindo o próprio conforto enquanto o povo descobre que o carrinho do mercado encolheu. Impostos sobem e o único milagre econômico acontecendo é o talento do brasileiro de transformar 100 reais em uma compra que cabe numa sacola de mão. Mas reclamar? Nem pensar! Tem sempre aquele grupo que insiste que "poderia ser pior". E realmente poderia, basta dar mais tempo!
Então, meu caro cidadão, qual vai ser? Seguir preso nesse looping eterno de narrativas e verdades relativas ou finalmente desafiar sua própria visão de sociedade? Porque mudar dói, admitir que errou dói mais ainda, mas fingir que está tudo bem e continuar sofrendo pelas próprias escolhas... isso sim é masoquismo. E dos bravos!