Alessandro Lo-Bianco

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Roubar não é difícil, só carece de motivação...

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Os heróis já nasceram e estão feitos. Poucos hoje nascem para entrar na história.Ela se prendeu aos primeiros registros.

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As pessoas não deveriam temer tanto a morte. É a lei mais justa que temos fora do controle humano. Experimentar, e dar lugar ao próximo.

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Fico assim, solto no mundo, sentindo o que a vida leva, e esperando o que o tempo traz.

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Dedico este livro a minha linda filha, Valentina. A cada palavra, um balanço pelas franjas da sua sabedoria que, ao longo do seu crescimento, será como ventos a trocar estação pelas cortinas das suas janelas. Todo o meu amor.

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Logo nas primeiras tardes, mudanças pingaram lentamente do céu em forma de pensamento. E por estar acordado, algumas pequenas mudanças lhe acertaram.

Estes pingos, porém, não lhe deixaram doente. Pelo contrário; não tardou para o primeiro espirro iluminar a sua volta, e ele perceber que o sintoma da doença estava mesmo era no guarda-chuva.

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Olhou até o ponto mais distante que pôde perceber da sacada, e considerou que teria em sua vida tudo até onde seu ponto de visão alcançasse. Seria tudo dele; até onde pudesse ver.

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E foi então que um desses ventos assoprou mais forte e, como uma pequena ponte, se tornou, enfim, uma passagem que o levou ao outro lado do jogo.

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Se um dia no verão, quando lhe viu, sentiu que, pela estação, o céu ficaria cheio de estrelas, lembrou-se do sol de outrora, quando o vento frio do inverno o deixava solitário pelas noites insones.

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Como eram límpidos e justos; transbordados por amor, como se postos em terra dessem flor, assim o verbo se fez para não mais calar.

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As mãos nunca iriam deixar a caneta quieta. E, por estes motivos, lembrou-se dos tempos em que apenas a imaginava, naqueles bons sonhos feitos por alguém, e para ele. Não imaginou, porém, que os sonhos eram feitos por ela, que já habitava dentro dele.

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Saltar para um mergulho nas artes. Voar pela desorganização. Um peteleco sutil nas cartas dos costumes e tradições. Um sopro forte e gelado para dispersar o hálito de um preconceito estúpido.

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O pressentimento como campainha, mas com o som abafado. A ansiedade do jogo em um tabuleiro onde faltam peças. A censura esquecida, e uma liberdade ensinada. O espaço para o novo, onde o estranho é a descoberta.

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Os olhos... Lavavam-se em preocupações. Mas um ponto de luz não deixava de insistir, valendo-se da hora errada para aparecer. Entretanto, não dava mais para se esconder.
Esperou então, lúcido, pela hora de sair.

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Naquele verão, ao ligar o ventilador, olhou o sol pela janela, enquanto as cortinas balançavam. Do céu da tarde, fez-se espontâneo a saudade... Tardes em que ficava no alto do telhado observando o brilho da cidade.

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Mas a janela também se abria no sopro quente da noite abafada, quando o escuro era levemente banhado a energia estrelar, e sons de cigarra e ao cheiro de dama-da-noite... Ali, na proa da sua embarcação, ancorava toda noite ao abrir as janelas do quarto em que estava.

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E era naquele último momento, quando passara o dia e terminava a noite, que o seu personagem estava inserido dentro daquela curta e doce trilha sonora, quando sonhos vibravam e a alma se fazia falar.

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E foram tantos esforços para manter o vaso intacto, que todas as tentativas para quebrá-lo foram ineficazes. Desconheceram que, mesmo sem defesa, a caneta e o papel continuavam sendo a melhor denúncia. A sutileza pela escolha de uma palavra ali, naquele papel, representaria muito mais que um milhão de outras palavras.

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Rodava ao ar livre um filme, cujo roteiro apresentava cenas reais da sua vida. Ficava claro no final daquele filme que, mesmo que não conseguisse o que tanto desejava, sentia-se satisfeito simplesmente por entender o propósito para aquele final.

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Ainda lembro-me dos momentos em que lá cheguei. Lembro-me de desembarcar naquela noite, sem saber o que me esperava. Do alto daquela pedra no píer, apenas a luz de uma fogueira naquela imensa extensão de areia.

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Ali, muitas coisas do mundo só poderiam ser vistas quando despertadas pelo próprio homem. E esta era uma tarefa feita somente através do som ou do toque da simplicidade. Somente assim, a riqueza continuaria perceptível para todos.

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Dedicou àquela mulher o poema, e todos os lugares por onde passou com ela em seus pensamentos. Lembrou-se apenas de um simples sorriso que, de alguma forma, o deixava vulnerável a toda e qualquer vontade que viesse daquele encantamento.

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E quando pensa no tamanho deste sentimento, entende que, apesar da distância, sempre será possível mantê-lo unido, sob o mesmo teto.

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Se pudesse estar ao seu lado, diria que a carregaria com ele. Mas, por não poder, fica apenas com o desenho nas mãos.

Inserida por AlessandroLoBianco

No desenho, contornos que descem pela madrugada. Um rosto que somente acordava quando ele dormia.