Adalberto Bernardes

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Fom
Cram
Toc
Bam
Zing
Zoing
Trim
Toing
Ploft
Zapt
Drim
Plaft
Vrum
Cabrum
Tic
Tac
- Mas o que é isso?
- Que ideia é essa?
- Isto não é nada
- É só uma Onomatopeia!

Inserida por Adalbernardes

A caneta e o papel
São os meus melhores amigos
Minha diversão logo começa
Quando preencho estes espaços vazios

Inserida por Adalbernardes

Talvez você se pergunte
O que tanto ele escreve?
Então eu lhe respondo
Com uma rima bem breve
Sabe por que eu escrevo?
Porque não há outra saída
Sabe por que eu escrevo?
Para minar com a solidão
Sabe por que eu escrevo?
Para afastar esta escuridão
Sabe o que eu escrevo?
A história da minha vida
Sabe para quem eu escrevo?
Para você
Para gargalhar e debochar desta poesia

Inserida por Adalbernardes

Se você não é livre para sonhar
Então sonhe para ser livre

Inserida por Adalbernardes

Quando os filhos do Sol
Alcançam sua vitória
Até de sua sombra
Resplandece a Luz

Quer ser feliz?
Então não deseje
Apenas seja

Inserida por Adalbernardes

O fato foi consumado
As palavras foram ditas
Do tempo só restou o rescaldo
Que se ascenderá um dia na lembrança

Inserida por Adalbernardes

O que difere os homens dos animais
Não é a inteligência
E sim a ignorância

Inserida por Adalbernardes

O tempo está passando
Você tem que aproveitá-lo
O relógio está andando
Não ouve o tic-tac?
A morte à espreita
Matando seu tempo
Fazendo de seu futuro
Um presente do passado
O Diabo brincando com sua vida
E com seu tempo não aproveitado
Bebendo suas lágrimas, sangue e suor
Rindo de sua solidão
E cantando blues em dó
O tempo está passando
Pena que você não entendeu
Queria que você compreendesse
Pois ele é um presente de Deus

Inserida por Adalbernardes

E ele queria
Apenas viver
Embora não tivesse
Medo de sofrer
Porque aprendera
Em Deus crer
Por isso não tinha
Nada a temer
Quando criança
Teve de crescer
Fazendo companhia
Ao alvorecer
Responsabilidade
Teve de ter
Até sua infância
Ele perder
Adulto agora
Teve de ser
Desaprendera então
Em Deus crer
Pois em sua vida
Há de sofrer
E ele queria
Apenas viver

Inserida por Adalbernardes

Alguns eram quietos
Outros eram levados
Um falava muito
Outro era calado
Quinze eram ao todo
E gostavam um dos outros
Eram unidos
Quase irmãos
Mas às vezes brigavam
Rolavam até no chão
Um dia os garotos cresceram
Então o sonho acabou
Não podiam acreditar
No que a vida os reservou
Tiveram que acordar
Abraçar a realidade
Perceberam que a vida
Não é tão boa de verdade
Um morreu
Outro, bem!
Não se sabe
O resto sumiu
E um está na marginalidade
De vocês amigos
Sinto saudades
Mesmo não sabendo
O que é felicidade
Mas por favor
Não percam a fé
Pois haja o que houver
Nós sempre seremos
Os Meninos da Casa de Nazaré

Inserida por Adalbernardes

Lá vai Daniel
A igreja invisível
Sua fé é incalculável
Irreconhecível

Quando morrer só quer ir para o céu
Tem medo do inferno e da torre babel
Não quer ficar nem no banco dos réus
Pois pois seu sobrenome é Arcanjo Miguel

Lá indo Daniel
A igreja invisível
Sua fé é incalculável
Irreconhecível

Não quer ser herege pois é temente a Deus
Apóstolo e acólito tal como hebreu

Lá foi Daniel
A igreja invisível
Sua fé é incalculável
Irreconhecível

Inserida por Adalbernardes

Brasil
O Paraíso dos Brancos
O Purgatório dos Mulatos
E o Inferno dos Negros

Inserida por Adalbernardes

Tudo que é importante
Não é fácil de conquistar
Porque se fosse fácil
Não seria Importante

Inserida por Adalbernardes

Tentaram nos calar, perseguir e até nos enterrar
Mas o que eles não sabiam, e nem sequer imaginavam
É que nós éramos e sempre seremos sementes

Inserida por Adalbernardes

A ditadura democrática perfeita é a religião, pois é uma prisão sem muros, na qual seu prisioneiros não lutarão e nem pensarão em fugir.
É o melhor sistema escravocrata do mundo, pois graças à falta de ensino teológico, e a falta de mediração na palavra.
A religião fará com que os seus escravos tenha amor ao seu cativeiro.

Inserida por Adalbernardes

A Escravidão é um mundo em preto e branco
Que serve para colorir de vermelho o mundo opaco dos Brancos

Inserida por Adalbernardes

A humanidade é uma só,
Nos diferenciamos pela cor, altura, religião e economia.
Não adiante sermos bilhões se não somos um.
Pois somos um aglomerado de gente que vive só

Inserida por Adalbernardes

Todos pensam que o índio é selvagem
Mas parem para pensar
O índio não inventou o desemprego, nem à bomba nuclear
Não é o responsável pela pela fome mundial
Tão pouco pela miséria e opressão, que está latende no ar

Inserida por Adalbernardes

Andando a esmo ao vento
Perdido sozinho no tempo
A escuridão batendo ao relento
Sem ninguém para ver meu lamento

Inserida por Adalbernardes

A solidão só dura
Até você encontrar alguém
A alegria se concretiza de dia
Para à noite eu tê-la também

Inserida por Adalbernardes

O que você faz soa tão alto
Que quando você fala ninguém ouve

Inserida por Adalbernardes

Não se pode vencer o tempo
Nem deixar à vida passar
Repare que já não é o mesmo o som do vento
Em poucos instantes o próprio tempo irá passar

Inserida por Adalbernardes

Enquanto alguns bichos são tratados como gente
Outros animais só servem para o abate
Enquanto alguns bichos são parte da família
Outros animais são parte do cardápio
Como equacionar essa balança?
Como equacionar essa matança?
Como será que os bichos nos vêem?
Se para alguns deles não existe esperança

Inserida por Adalbernardes

O homem inventou o avião
Enfim ele pode voar
O homem inventou a bomba
E a morte agora chega pelo ar

Inserida por Adalbernardes