Auto Aceitação
Pessoas vem e vão. O importante é assegurar que: as que vão deixam um gostinho de saudade ou o amargo sabor de “que bom que se foram”. As que ficam, ficam porque a vida nos presenteou e com certeza deixam aquele ar de “que bom que estão aqui”. Pessoas machucam ou curam, amam ou odeiam, depende da situação e da nossa aceitação.
Existe dois tipos de viajante: um escolhe o seu destino e o outro segue para o destino do qual é guiado.
Quanto mais eu me esforcei para não me importar, mais me importei. Esse sou eu, e não esforço que mude meu jeito de ser.
O amor de Deus não é passivo.
É incondicional e luta através de qualquer luta, apesar de qualquer circunstância, apesar de ser ou não recíproco.
É gentil e no entanto, a força mais poderosa.
É uma força que altera a vida, acalma a mais selvagem das tempestades, mudando a mais escura das noites em plena luz do dia.
Sim, ele te encontra como és. Mas é demasiado poderoso, demasiado puro, e demasiado bom para te deixar do mesmo jeito. Querer a sua aceitação sem o seu poder é enfraquece-la e reduzi-la em algo que talvez seja mais confortável. Algo para nos fazer "sentir melhor", mas no final de tudo, permanecer na mesma.
Algo domesticado e passivo. Mas a passividade não teria suportado a cruz. Não teria deixado tudo para trás pra encontrar o perdido.
Não podes ter amor incondicional sem o seu poder transformador. São inseparáveis.
Onecina Alves
"Quando tudo é claro, não se precisa perguntar o que ocorre. Ou se aceita ou se revolta"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
Aceito-me tal como sou, Com minhas virtudes e falhas, Pois aprendi que é preciso amor, Para seguir em frente sem batalhas.
Sinto carinho em teus olhos, E afeto em cada gesto teu, És o meu porto seguro, Que me faz sentir mais eu.
Juntos vivemos uma boa vida, Repleta de momentos de alegria, E quando estamos lado a lado, Tudo fica mais fácil, todo dia.
O romance entre nós florescendo, Como um jardim em plena primavera, E eu me sinto abençoado, Por ter você em minha vida verdadeira.
Quando nos olhamos no espelho,
vemos o que nos faz mal,
mas se ignoramos o que vemos,
aceitamos o que o espelho quer mostrar.
Para minha rainha…
Como falar de amor para a pessoa que me ensinou a amar?, Falar da senhora é o momento em que meus olhos enchem de lágrimas, como alguém como eu tenho a capacidade de merecer alguém como a senhora?
Obrigada, mãe, por me deixar chorar no seu colo e mostrar que a vida é feita de ciclos, obrigada por sempre estar do meu lado e nunca me negar ar para respirar, obrigada por me dar tudo, a senhora raramente me diz não e quase sempre esqueço de agradecer sua generosidade, a senhora sempre faz de tudo para ver meu sorriso e eu agradeço imensamente por isso.
Sei que quando a senhora descobriu que eu tinha depressão, não foi fácil, a senhora se preocupava muito no início, foi uma surpresa e a senhora não sabia como reagir, mas aos pouquinhos foi aprendendo como lidar com isso e viver mais ou menos normalmente.
Esses tempos tem sido dificeis, confusos, e houve momentos em que senti vontade de desistir quando as coisas não estavam indo do jeito que queria. E a cada vez, a senhora surgiu para me lembrar das coisas importantes da vida, a senhora me encorajou, com seu amor e carinho, a continuar procurando meus sonhos e nunca me contentar com nada menos do que é essencial e verdadeiro.
Obrigada por me ensinar o que é ter força e acordar após um dia de tempestades.
Aprendi com a senhora o que é sorrir para o mundo e entender que não preciso me desgastar tanto para ver os outros bem, obrigada por ser meu mar de rosas e tentar sempre me proteger dos espinhos.
Mãe, quero que saiba que vou cuidar da senhora, te amar e te defender, sempre. Não importa quão pequena ou insignificante minhas ações possam parecer, elas são sinceras e de coração.
Eu sempre vou ser sua princesinha, mas chega um momento que até as princesas saem de suas torres para crescer.
Feliz aniversário mamãe, eu vou lhe amar para sempre <3
Eu ainda me lembro das noites em que eu ficava sentado no chão frio do banheiro, com água quente caindo sobre o meu corpo. Eu fechava os olhos e deixava as lágrimas se misturarem com a água, como se assim pudesse dissolvê-las e fazê-las desaparecer. Mas, mesmo após tantas lágrimas derramadas, eu ainda me sentia sufocado pela tristeza que tomava conta de mim.
Eu passei anos tentando me encaixar em mim mesmo, tentando aceitar a minha condição, mas a verdade é que eu não sabia como fazer isso. Eu me sentia sozinho e isolado, como se ninguém pudesse entender a dor que eu sentia. A sociedade parecia estar sempre a minha volta, me julgando e me condenando por algo que eu não tinha controle.
Eu só queria ficar bem, só isso, mas isso parecia cada vez mais distante. Eu me afundava cada vez mais em uma escuridão que parecia não ter fim. Eu me perguntava se algum dia iria conseguir superar essa dor, se algum dia iria conseguir ver a luz novamente.
Eu não conseguia encontrar uma saída. Meu caminho parecia escuro e sem fim. E o peso do estigma do HIV parecia estar sempre lá, pesando sobre mim. Cada dia era uma batalha para encontrar a força para me levantar e seguir em frente. Muitas vezes, pensei em desistir. Afinal, o que eu tinha a perder?
Eu me sentia preso em um ciclo sem fim de tristeza e desespero. Não havia nada que pudesse me tirar desse abismo de solidão e desesperança. E o gigante letreiro "HIV" continuava a piscar em minha mente, me lembrando constantemente de que eu era diferente, que eu estava doente, que eu era um risco para os outros.
O choro, o chão, o chuveiro eram a minha única forma de escape. Ali era meu lugar. E assim, muitas vezes eu chorava, onde ninguém podia me ver ou ouvir. Eu gritava internamente, desesperado por alguém que pudesse me entender...
Eu estava só, mas algo dentro de mim, meu eu, minha alma, veio me abraçar. Ela pegou em minhas mãos, olhou fundo em meus olhos, os olhos dela também choravam, sorriu e disse: "Nós vamos conseguir".
Contar ou não contar? Essa é uma das questões mais importantes na vida de um soropositivo. Desde o momento em que recebi o diagnóstico, passei horas e horas pensando nisso. Contar para a família, para os rolinhos casuais ou para os namoradinhos mais sérios? Cada situação é diferente e exige uma abordagem diferente.
No caso da família, senti que era minha obrigação contar, afinal, eles são as pessoas mais próximas e que poderiam me dar o suporte necessário. Contar para amigos e rolinhos casuais foi um pouco mais complicado, porque não queria que a minha sorologia me definisse. Afinal, sou muito mais do que o vírus que tenho no corpo.
Já em relacionamentos mais sérios, a decisão de contar se torna ainda mais delicada. Não apenas pelo medo da rejeição, mas também pela falta de conhecimento que ainda existe sobre a doença e como ela é transmitida. No entanto, acredito que a honestidade é sempre a melhor opção.
Mas é importante lembrar que existe uma lei que protege a privacidade do soropositivo. É o chamado sigilo sorológico, que garante o direito de não revelar a sorologia em situações como entrevistas de emprego ou acesso a serviços de saúde. Devemos preservar a nossa imagem e os nossos direitos.
Em resumo, contar ou não contar é uma escolha pessoal e não há uma resposta única e certa. O importante é se sentir confortável com a decisão e saber que, no final das contas, somos muito mais do que a nossa sorologia.
Quando aceitamos que temos sentimentos egoicos negativos, mas que somos mais que esses sentimentos, ou seja, que somos, em essência, pessoas boas, amorosas, que ainda têm sentimentos negativos e que estamos sendo convidados a transmutá-los desenvolvendo virtudes, praticamos a lei de amor por meio do exercício efetivo da virtude do amor por nós mesmos e pelos outros, porque não estaremos mascarando os nossos sentimentos para fingir que não temos nenhuma limitação.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Se você não sabe lidar com fatos, nenhum conhecimento ou informação adiantará para a sua evolução, pois estará empacado como um burro preso a porteira, movendo-se numa mesma área e achando que avança.
"Especialmente aos cristãos, não cante, grite e escreva aquilo que você não quer dar ao próximo. Por favor, faça primeiro. É mais humano!"
Pouca ação
O cansaço vence aos poucos a alegria do leão.
Realidade dura e fria machuca como ferrão.
Se tudo fosse justo nada disso teria aceitação.
E o povo se revolta com pouca manifestação.
E o sufixo que nos levaria à atitude, leva-nos à inanição.
A vida segue o seu ritmo e suas leis são imutáveis. Na natureza a água nos ensina a principal lição da vida. A aceitação. Ela apenas se adapta e vai seguindo em frente.
