Ausencia William Shakespeare Amor

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⁠O Que Não Te Contaram
William Contraponto

O que não te contaram
É exatamente o que explica tudo,
O que não te contaram
É exatamente o que os complica muito.

No silêncio e no bréu da noite
Existem verdades que estão ocultas,
Sigilosas questões do ontem
Que respondem a maioria das perguntas.

O interesse é esconder a realidade
Por medo do que ela apresenta,
Eles pintam uma tela de integridade
Que diante dos fatos não se sustenta.

O que não te contaram
É exatamente o que explica tudo,
O que não te contaram
É exatamente o que os complica muito.

No agito e na plena luz do dia
Existem verdades que passam despercebidas,
Mas cuja influência grande seria
E mudaria erradas percepções estabelecidas.

O interesse é esconder a realidade
Por medo do que tanto representa,
Ela exporia a teia de falsidade
Que os traz conforto e sustenta.

O que não te contaram
É exatamente o que explica tudo,
O que não te contaram
É exatamente o que os complica muito.

O Espinho que Sustenta o Luxo
William Contraponto


O lixo na cidade se acumula,
O luxo segue o mesmo caminho.
A bandeira de poucos trêmula,
Enquanto a maioria pisa espinho.


O grito da fome é contido,
abafado por telas brilhantes.
Um povo cansado e esquecido,
som perdido em ruas distantes.


As praças se tornam vitrines,
com passos de pressa e descaso.
Erguem-se muros e confins,
derruba-se o humano no atraso.


O poder se veste de ouro,
mas seus pés tropeçam na lama.
Promete futuro sonoro,
entrega cinza e mais trama.


Enquanto se erguem palácios,
ergue-se também a miséria.
Nos becos, os corpos cansados
carregam a dor que não cessa.


E o tempo que passa impassível
não limpa a ferida exposta.
A cidade, em ciclo terrível,
repete a mesma resposta.

Congresso Marginal
William Contraponto


As vozes se vendem por moedas gastas,
na mesa dourada que não vê a rua.
Assinam folhas e rasgam promessas,
e o povo assiste, calado, à sua.


Na tribuna, os discursos vazios,
palavras vestidas de falsa razão.
Por trás das cortinas, negócios sombrios,
a pátria leiloada em cada votação.


Congresso marginal, teatro do poder,
onde o voto é moeda e a mentira é lei.
Congresso marginal, palco de perder,
quem acredita sangra outra vez.


Erguem bandeiras que já não tremulam,
são panos de farsa, costura de pó.
E cada silêncio que as ruas acumulem
vira alimento pra quem manda só.


Os olhos do povo carregam cansaço,
mas ainda resistem no peito a lutar.
Pois toda mentira tem fim e tem prazo,
nenhuma muralha é feita pra durar.


Congresso marginal, teatro do poder,
onde o voto é moeda e a mentira é lei.
Congresso marginal, palco de perder,
quem acredita sangra outra vez.

O Preâmbulo do Sinuoso Amanhã



William Contraponto






No espelho o indivíduo se pergunta,


mas não é só de si que diz o reflexo


O tempo o cerca, exige resposta,


entre o que cala e o que desponta.






O amanhã não é linha reta,


carrega desvios, curvas abertas.


Uns vendem certezas já apodrecidas,


outros recolhem verdades dispersas.






A democracia ainda respira,


mas sufocada por mãos de ferro.


O ouro dita leis silenciosas,


o povo tropeça em promessas de desterro.






Entre gritos de ordem e velhos estandartes,


ergue-se o espectro da mentira.


Ela se disfarça em nome de pátria,


mas guarda o preço da ferida.






E o ser, perdido entre lutas alheias,


pergunta se sua voz resiste.


Pois cada passo nesse sinuoso amanhã


decide se a esperança ainda existe.

O Mito Enjaulado
William Contraponto


O chefe dos boçais atrás das grades
Deveria ser um grande alívio;
Mas eles inventam outras verdades
E seguem o mito em desvario.


A cela expõe o preço da arrogância,
Sem convencer o fiel cativo;
Ele nega a própria circunstância
E chama o cárcere de “motivo”.


A sentença pesa como ferro frio,
Mas há quem jure ser fingida;
Criam teorias em desafio,
Num culto à fraude repetida.


O país que sangra por transparência
Ainda escuta o coro nocivo;
Gritam por honra, mas com ausência
Do que sustenta o real vivo.


E enquanto a Justiça cumpre o fato,
Eles se agarram ao discurso antigo;
Transformam culpa em falso ato
E seguem marchando com o perigo.

O Enigma do Primeiro Passo
William Contraponto


O caminho desperta no primeiro passo,
abrindo o mundo sem se anunciar.
Do gesto nasce um tênue traço,
que à própria essência decide chamar.


Nenhuma voz secreta indica direção;
o ritmo surge ao se escutar.
Entre o peso do tempo e a indecisão,
a senda encontra modo de avançar.


Sem verbo fixo ou guia certeiro,
a trilha aprende a se configurar.
Há sempre vida no início ligeiro,
sutil convite para continuar.


Quando o silêncio cresce por inteiro,
um fundo sentido tenta despontar.
No intervalo se refaz o roteiro,
mínima música a respirar.


E se algo fica, é simples traço,
breve sinal a persistir.
Um sinal breve deixado no espaço,
prova de um instante a se cumprir.

Regimes do Real. Umaobra de William Contraponto


por Neno Marques


Há obras que não pedem leitura apressada. Regimes do Real, de William Contraponto, é uma delas. Não porque seja hermética, mas porque se recusa a facilitar. Trata-se de um tríptico que não busca representar o mundo, e sim expor os mecanismos pelos quais o mundo passa a se impor como inevitável.


Contraponto não escreve sobre o mal como explosão, excesso ou desvio excepcional. O que sua obra revela é algo mais inquietante: o mal como procedimento. Como norma. Como regularidade silenciosa. Em Noite Polar, Estação da Exposição e Segundo o Protocolo, o real não aparece como drama espetacular, mas como campo administrado — térmico, moral e discursivo.


A Noite Polar não é apenas a ausência de luz: é a suspensão do horizonte. O escuro não vem do mistério, mas do bloqueio. O sujeito não se perde; ele é contido. O frio não é climático, é estrutural. Aqui, o real se apresenta como resistência passiva: não empurra, não persegue — apenas impede. Pensar já é um ato de fricção.


Em Estação da Exposição, ocorre o movimento inverso: tudo é excesso de luz. Nada se oculta. Mas essa exposição não liberta — ela cobra. O mundo se mostra sem véu, e justamente por isso exige desempenho, resistência, adaptação. A vida não cresce por virtude, mas por pressão. A claridade, longe de absolver, revela o custo de existir sob vigilância contínua.


É em Segundo o Protocolo que o núcleo ético da obra se explicita sem jamais se declarar. O mal não grita, não odeia, não se reconhece como tal. Ele se instala na rotina correta, no gesto neutro, na palavra oficial. Não mata diretamente — permite. Não sangra o chão — limpa as mãos. Aqui, Contraponto toca num ponto raro da poesia contemporânea: a responsabilidade impessoal como forma de violência.


O que une o tríptico não é um tema, mas uma lógica. Regimes do Real mostra como diferentes condições — escuro, luz, estabilidade — podem servir ao mesmo fim: a domesticação do pensamento. Seja pela contenção, pela exposição ou pela normalização, o sujeito é levado a seguir sem juramento, sem glória, sem pergunta.


Essa obra funciona como um sistema fechado e, ao mesmo tempo, como um espelho aberto. Não oferece saída, mas oferece clareza. E talvez seja isso que mais incomode: não há redenção, não há promessa, não há catarse. Há decisão. A decisão de atravessar o real sem aceitar que ele se reduza ao que foi autorizado.


William Contraponto não escreve para consolar. Escreve para retirar o conforto das narrativas prontas. Regimes do Real não acusa indivíduos; expõe estruturas. Não denuncia um inimigo externo; revela uma lógica compartilhada. E é justamente aí que reside sua força: ao nos incluir no problema, recusa a ilusão de inocência.


Num tempo em que o real é constantemente simplificado, embalado e vendido como consenso, esta obra devolve ao leitor algo essencial: o atrito. E onde há atrito, ainda há pensamento.

Tento. Mas não acredito que seja bom em algo. E isso me foi ensinado.


William Contraponto

Lucidez Sem Atalho, Obra de WilliamContraponto: quando pensar não absolve.



por Neno Marques


Há livros que se oferecem como caminho. Outros, mais raros, retiram o chão. Lucidez Sem Atalho pertence a essa segunda categoria. Não porque grite, provoque ou escandalize, mas porque recusa ajudar. E essa recusa, num tempo viciado em mediação, é profundamente política.


William Contraponto escreve como quem não acredita em salvação pelo entendimento. Pensar, aqui, não melhora ninguém. Apenas retira desculpas. A lucidez não aparece como clarão libertador, mas como estado incômodo — quase ingrato — de quem já não pode fingir desconhecimento.


O “atalho” do título é amplo. Não se limita à religião, à ideologia ou ao moralismo. Trata-se de todo mecanismo que adianta o que não se quer enfrentar: a promessa, o depois, o sentido maior, a explicação confortadora. Contraponto não combate a fé — ele expõe seu uso funcional quando ela vira prateleira: lugar onde se deposita o peso da escolha.


O mérito do livro está justamente na contenção. Nada é espetacularizado. A linguagem é econômica, quase austera, como se cada excesso fosse uma traição ao próprio gesto crítico. Não há metáforas exuberantes porque o mundo, como o autor insiste, já está visível demais. O problema não é a falta de luz, mas a recusa em permanecer diante dela.


Outro ponto decisivo é a ausência de protagonismo do “eu”. Não se trata de poesia confessional, tampouco de denúncia panfletária. O sujeito que fala em Lucidez Sem Atalho não pede empatia — assume implicação. Ele não se coloca fora do impasse que descreve. Observa, mas não se absolve.


Há política aqui, mas sem slogans. A crítica é mais funda: recai sobre a terceirização da responsabilidade. Quando se transfere ao transcendente, ao sistema ou ao tempo aquilo que exige decisão imediata, cria-se uma ética da espera. Contraponto desmonta essa espera verso a verso, sem oferecer alternativa redentora. Apenas mostra o custo.


O livro incomoda porque não ensina. Não orienta. Não fecha. Termina como começou: expondo. E talvez seja esse o gesto mais honesto que a poesia pode fazer hoje — não apontar saídas, mas retirar esconderijos.


Lucidez Sem Atalho não é um livro para quem busca consolo. É para quem aceita o risco de ver sem filtro. E isso, convenhamos, tem sido cada vez mais raro.

William Contraponto y la ética existencial del tránsito humano



Una lectura crítica del “Soneto del Camino Humano”


A. Hernán Lopez


La obra poética de William Contraponto se inscribe en una tradición contemporánea que articula poesía y reflexión filosófica sin reducir el texto literario a ilustración teórica. En el “Soneto del Camino Humano”, el autor recurre a la forma clásica del soneto para desarrollar una concepción existencial del sujeto basada en la impermanencia, la responsabilidad individual y la ausencia de fundamentos trascendentes.


El poema se abre con una afirmación de carácter ontológico: “Nacemos ya de paso, sin bandera”. El sujeto lírico aparece definido por la transitoriedad y la falta de una identidad esencial o destino previo. Esta formulación dialoga con la noción sartreana de que la existencia precede a la esencia (Sartre, 1946), situando al individuo como proyecto antes que como sustancia. La imagen del “polvo del tiempo” refuerza esta condición finita, cercana a la comprensión heideggeriana del Dasein como ser arrojado en el tiempo (Geworfenheit).


En los cuartetos, la vida se presenta como experiencia desprovista de promesas: “la vida no promete madrugada”. No hay teleología ni horizonte redentor. El verbo “andar” funciona como núcleo ético del poema, en consonancia con la idea de que el sentido no es dado, sino construido a través de la acción. Esta perspectiva se aproxima a la ética de la responsabilidad defendida por Camus, especialmente en El mito de Sísifo (1951), donde la lucidez frente al absurdo no conduce a la renuncia, sino a la persistencia.


El tratamiento del amor confirma esta poética de la resistencia. “Amar es resistir a la frontera / del miedo y la distancia reiterada” despoja al amor de cualquier dimensión salvífica, aproximándolo a una práctica concreta y frágil. La fe, en este contexto, aparece como una estructura provisional que se levanta y se quiebra ante la verdad. Tal concepción recuerda la crítica nietzscheana a los sistemas de creencias consoladoras, entendidos como respuestas que buscan anestesiar el conflicto inherente a la existencia.


Los tercetos introducen de forma explícita la negación de toda instancia trascendente que excuse al sujeto de su dolor o de sus decisiones: “No hay dios que nos excuse del dolor”. Esta afirmación no opera como gesto polémico, sino como posicionamiento ético. Al eliminar la posibilidad de absolución externa, el poema refuerza la noción de responsabilidad radical, en línea con el pensamiento existencialista. La sentencia “vivir es decidir sin salvación” sintetiza este núcleo conceptual, evocando tanto la libertad angustiante de Sartre como la conciencia trágica presente en Camus.


El cierre del soneto propone una relación con el abismo que evita tanto la evasión como el nihilismo. “Quien mira el abismo aprende su valor” remite indirectamente a Nietzsche, no como exaltación del vacío, sino como ejercicio de afirmación lúcida. La razón, en este marco, no antecede a la experiencia, sino que se construye a partir del paso incierto, lo que sitúa el sentido como resultado del enfrentamiento con la pregunta, no de su supresión.


En conclusión, el “Soneto del Camino Humano” confirma a William Contraponto como un poeta-filósofo cuya escritura se sitúa en la intersección entre poesía y existencialismo contemporáneo. Su obra no busca ofrecer respuestas definitivas ni consuelo metafísico, sino delinear una ética de la lucidez y de la responsabilidad en un mundo sin garantías. Desde esta perspectiva, Contraponto contribuye a una poética que concibe la literatura como espacio privilegiado de reflexão crítica sobre la condición humana.


Referencias


* CAMUS, Albert. El mito de Sísifo. Madrid: Alianza, 1951.
* HEIDEGGER, Martin. Ser y tiempo. Madrid: Trotta, 2003.
* NIETZSCHE, Friedrich. Más allá del bien y del mal. Madrid: Alianza, 1997.
* SARTRE, Jean-Paul. El existencialismo es un humanismo. Buenos Aires: Losada, 1946.

William Contraponto: a palavra como fricção do real


por Neno Marques


Há poetas que escrevem para adornar o mundo. William Contraponto escreve para expô-lo. Sua poesia não pede licença nem oferece consolo: opera como uma lâmina reflexiva que passa rente à experiência humana, arrancando dela o excesso, o disfarce, a retórica fácil. Ler Contraponto é aceitar o desconforto de pensar.


Poeta e ensaísta, sua obra nasce do atrito entre filosofia e vida cotidiana. Há nela um compromisso evidente com a lucidez — não como virtude moral, mas como exercício rigoroso de enfrentamento do real. Temas como tempo, liberdade, identidade, poder e pertencimento atravessam seus versos sem metafísica ornamental. O símbolo, quando surge, não eleva: interroga. A imagem não embala: provoca.


Seus livros — de *Com Todas as Letras* a *Regimes do Real* — formam um corpo coerente, ainda que inquieto, marcado por uma escrita densa, econômica e consciente de si. Contraponto escreve como quem sabe que a linguagem não salva, mas pode revelar. E isso basta.


Fora dos grandes circuitos editoriais, sua obra encontrou na web um território fértil. Blogs, redes sociais, sites independentes e plataformas digitais tornaram-se não apenas meios de divulgação, mas espaços de circulação crítica. Seus poemas viajam, são compartilhados, citados, discutidos — inclusive em contextos acadêmicos — sem perder o fio de tensão que os constitui. A internet, aqui, não dilui a obra: amplia seu alcance sem domesticar sua voz.


William Contraponto é um poeta do presente, mas não do imediatismo. Sua escrita exige pausa, confronto e responsabilidade intelectual do leitor. Em tempos de palavras inflacionadas, sua poesia insiste no essencial: pensar dói, mas pensar liberta.

O poeta é um filósofo frustrado, dizem. William Contraponto faz uma bagunça nessa afirmação


Por Neno Marques


William Contraponto não "bagunça" a afirmação no sentido de desmerecê-la, mas sim ao transcender a dicotomia entre poeta e filósofo, encarnando ambas as figuras em sua própria identidade e obra.


A abordagem de William Contraponto à afirmação "o poeta é um filósofo frustrado" pode ser entendida da seguinte forma:


Identidade de "Poeta-Filósofo": William Contraponto é frequentemente referido por críticos e por si mesmo como um "poeta-filósofo" ou "poeta-reflexivo". Isso sugere que, em sua visão, as duas dimensões não são excludentes, mas sim complementares e intrinsecamente ligadas em sua produção artística.
Aproximação de Poesia e Filosofia: Sua obra é marcada pela "fricção" entre o lirismo e a reflexão, onde os versos buscam interrogar o mundo e suas contradições com uma densidade reflexiva. Ele utiliza a poesia como um espaço para o pensamento rigoroso e a crítica social, que tradicionalmente seriam domínios da filosofia.


Recusa da Filosofia Acadêmica Tradicional: William Contraponto expressa uma preferência pelo "golpe seco do verso" em contraste com a "filosofia acadêmica". Isso indica que, para ele, a poesia é um caminho mais direto ou autêntico para a expressão do pensamento, desnecessitando da estrutura formal da academia para filosofar.


Filosofia Existencialista nos Versos: Sua filosofia é descrita como existencialista e nasce da urgência de pensar. A lucidez e a inquietação são transformadas em linguagem poética, o que demonstra que a busca por sabedoria e entendimento (a essência da filosofia) não está "frustrada", mas sim plenamente realizada através da poesia.
Em vez de refutar a afirmação com argumentos lógicos, William Contraponto a torna irrelevante ao viver e criar na intersecção das duas disciplinas, mostrando que o poeta pode ser um filósofo, e que a poesia é um meio válido e poderoso para a expressão filosófica.




nenommarques@gmail.com

Pedido de Anistia
William Contraponto



Se Deus existe,
deve ser anistiado.
Pois, se é o que dizem seus seguidores,
só pode estar preso.


Vê tudo
e nada pode fazer.
Vê a fome e a guerra,
a miséria espalhada, o caos banalizado,
o choro da criança
e o desespero da mãe,
e permanece imóvel.


Se Deus existe,
que o libertem da cela invisível
onde o colocaram
com promessas e absolvições.


Se Deus existe como pregam,
ele vai resolver.
Dizem.
Sempre dizem.


Mas se Deus existe
e é livre,
então não está acorrentado ao mundo
nem às mãos dos homens.


Então Ele é a prisão.

O samurai inglês

…nesse tempo eu era copeiro do rei. —Neemias 1:11

Crê-se que William Adams (1564–1620) tenha sido o primeiro homem inglês a chegar ao Japão. O shogun japonês reinante, afeiçoando-se a Adams, fez dele seu intérprete e conselheiro pessoal, nos assuntos das potências orientais. Com o tempo Adams foi brindado com duas espadas de distinção de um Samurai. Isso demonstrou o quanto os japoneses reverenciavam Adams. Como prestou bons serviços ao seu rei estrangeiro, foi também recompensado com maiores oportunidades de influência.

Séculos antes outro homem em país estrangeiro também teve influência sobre seu rei. Neemias era um copeiro do rei persa Artaxerxes (Neemias 1:11). Na corte real, o copeiro devia testar o vinho antes de ser dado ao rei, para protegê-lo de envenenamento. Essa posição, porém, significava também que ele tinha os ouvidos do rei como um conselheiro de confiança. A integridade de Neemias, seus dons administrativos e sabedoria fizeram dele um confidente para seu governante, o que abriu caminho para a reconstrução dos muros de Jerusalém.

Como Neemias, cada um de nós também recebeu uma esfera única de influência. A criação de filhos, o trabalho na comunidade ou na igreja e o emprego são esferas onde podemos exercer um efeito benéfico sobre outras pessoas. O Senhor colocou alguém em sua vida a quem você pode influenciar?

Um pequeno exemplo também pode servir de grande influência para Cristo. Dennis Fisher

Inserida por pao_diario

Carta para William:

Do nada assim você chegou sacudindo minha vida escrevendo mais um capítulo na minha história. Me trouxe momentos felizes muito mais do que póde imaginar mas na vida nem tudo são sorrisos e alegrias, com o tempo nossa felicidade foi virando lembranças, e nas lembranças eu prefiro te lembrar nas melhores delas, pois o mundo ja é muito cinza para guardarmos magoas conosco, posso dizer que você foi na minha história as páginas mais belas as quais eu amei escrever. Hoje nossas atitudes e escolhas nos levam a seguir em frente em caminhos distintos nos fazendo lembrar o quanto foi incrível ter compartilhado um pouco da vida com você. Seguiremos caminhos em que tocaremos outras vidas assim como vidas foram tocadas por nossas vidas seguiremos entrando e saindo da vida de outras pessoas, só desejo que a cada entrada e saída da vida de alguém possamos continuar nelas sendo lembrado por boas e belas recordação assim como gosto de lembrar de nós dois. Nas lembranças sei que você é real que um dia antes do fim houve amor além de tudo. Suas lembranças sao vestígios de uma breve e bela história que chegou ao fim mas não será esquecida.

Inserida por kennedy_jhony

lutas e músicas

Meu coração se regozijará em sua salvação. - Salmo 13: 5

William Cowper, poeta e hino inglês do século XIX, enfrentou crises recorrentes de depressão ao longo de sua vida. Talvez seja por isso que seus hinos ainda nos tocam profundamente durante os momentos em que nossa vida parece estar perdendo o controle e queremos desesperadamente confiar em Deus.

Um dos hinos mais conhecidos de Cowper, "Deus se move de maneira misteriosa", contém estas palavras encorajadoras:

Vós, santos temerosos, tomam nova coragem;
As nuvens que vocês tanto temem
São grandes de misericórdia, e se partirão
Em bênçãos em sua cabeça.

Muitas vezes imaginamos que os cânticos triunfais da fé foram escritos por pessoas que já haviam superado suas lutas. Mas o livro de canções da Bíblia - os Salmos - lembra-nos que os gritos angustiados de “Quanto tempo, ó Senhor? Você vai me esquecer para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? ”Às vezes ocorre quase no mesmo fôlego que“ o meu coração se alegra com a tua salvação. Cantarei ao Senhor, porque Ele me falou em abundância ”(Sal. 13: 1,5-6).

Em toda luta - mental, física, emocional ou espiritual - nosso desafio é passar do medo de ser esmagado para a confiança que Deus venceu. Cowper não achou fácil, mas sempre achou que Deus era maior do que ele jamais imaginara.

Diante das nuvens hoje? Tome coragem! Seu maior louvor a Deus pode ser cantado nos dias mais sombrios da sua vida.

Muitos elogios geralmente surgem de grandes dores. David C. McCasland

Inserida por 2019paodiario

Fora de contexto
Por William Calixto

De que adianta falar se o que diz não condiz com o que está?
De que adianta também dizer sem o respaldo que lhe convêm?
Vale a pena continuar as margens?
Vale a pena morrer as cegas, negar o peito e esconder a cara?
Vale a pena viver fora... “Tô por fora”
Vale?... “Não tenho nada a dizer”
“Nada a declarar”
“Nada...”
"Apenas deixa estar..."
Não!
Veja a descaracterização do medo...
Sinta a plenitude de viver fora de suas cadeias...
Veja! O céu anil...
Sorria! Livre dos grilhões do próprio preconceito de ser quem és...
Vem a pergunta:
"A partir de onde me vejo? De quem?"
De tudo menos eu.
Destrone este primeiro demônio
A partir daí, a opinião alheia?
Passa a ser apenas a alheia!
Sempre é tempo.
"Miga quer causar?"
Não. Imagina... Deve ser o vermelho encarnado que trago nos lábios!
Não tenho tempo a perder com conversas inúteis e pessoas que não fazem a diferença e por nunca estarem... Alheias a quem sou, julgam-me apenas pela aparência.
Apenas pela aparência?
Não ouse me reduzir a reticências!!!
Por favor, dê-me licença!
Apenas...

Inserida por williamcalixtob

Designer Criativo, Requer William Candido uma arte, com uma reflexão profunda,

Inserida por willcansilv

"Um Leão não ruge porque que ele é o lider;
ele é o LÍDER porquê ele ruge."
William Raul Preite

Inserida por w40

α sυsρєiτα sємρrє ρєrsєgυє α cσทsciêทciα cυℓρα∂α; σ ℓα∂rãσ vê єм cα∂α sσмвrα υм ρσℓiciαℓ.

William Shakespeare

Inserida por Anajuh_AC