Atalhos
As vezes, assim penso, vivo
Um monólogo diário
Atravessando as vielas
Sem atalhos
Em frente ao mar
Dedico-lhes meus devaneios
Discorro sobre tudo
Sem, ao menos, um pingo de receio
O mar atento
Se comunica através de suas ondas
Mergulhante, deslizante e ascendente
Cabe a interpretação daqueles que mantém os olhos bem abertos
Não existem atalhos na estrada da vida, lute e percorra seu caminho superando as barreiras com dignidade e amor.
Não pense que são só palavras, existem curvas que revelam a real estrada, não pegue atalhos, eles não te leva a lugar nenhum..
O futuro é um livro a ser escrito, cheio de encruzilhadas, atalhos e perigos. Uma jornada que nem GPS pode te guiar.
Sinto tanta falta do seu abraço; e percebo o quão triste sou, ao viver perdendo meus atalhos para fugas; o quão triste sou por ter perdido você.
Deveria ser uma coisa boa, pra vê se eu aprendo a me controlar; deveria... Mas não é.
Isso porque tem uma parte de mim (uma das tantas que ainda não conheço), que não tem rédeas; é uma zona do meu coração que não tem acesso a nenhum pingo de razão... Eu até já tentei mapeá-la, refletir... Mas a única coisa que consegui, foi ver meu coração ulular.
Por isso fico aqui, lhe vendo florescer, sem poder fugir de mim e me perder em você.
ANDEI POR AÍ
Andei perdida caminhando por atalhos,
enfiada, que nem um gato, num balaio,
buscando as melhores partes de mim
Para, enfim, costurar pedaço por pedaço de meus retalhos.
Andei sumida na fumaça dos meus dias,
protegendo-me do calor de meus raios de sol incandescentes,
banhando nas cachoeiras frias de minha energia,
todas as incertezas, as minhas tristezas e uma certa melancolia.
Andei, por aí, hibernando nas tocas de meu inconsciente,
às vezes inteira e às vezes quase morta,
mastigando, entre os dentes, pedaços de saudade.
Buscava força e luz no fim do túnel
para ter coragem e força de seguir em frente.
Na floresta há muitos buracos, atalhos e cavernas, mas a lanterna da fé posso acender em todas as escuridões.
O QUÃO LONGE VOCÊ PRETENDE
IR.... NÃO TENTE ATALHOS A VIDA E BELA AMIGO(A) APENAS SEJA O TEMPO E DEIXE ROLAR...
O trânsito é como a vida. Estradas podem inspirar destinos; placas, sinalizar sentidos; atalhos, induzir desvios; mas o condutor responde pela direção.
Ainda bem!
Ainda bem que amanhã é outro dia...
Que a estrada tem atalhos... tem riachos
Ainda bem que tem a Aurora
Tem o crepúsculo
Tem o relógio e o passar das horas
Tem devaneios que nos tiram das sombras
Tem abrigos
Sorrisos
Ainda bem que temos um ao outro
E braços estendidos
E Amor...
Ainda Bem!...
Sempre me disseram que os atalhos são graves, mas fiz pouco caso do rico aviso, até que fui visto no pecúlio do rumo e vexado.