Assim sou eu Menina Mulher Deusa Menia
“A arte é a mais profunda forma de existir: se penso, logo sou; sendo, sinto; e, sentindo, logo me expresso. Eis tu, ó arte!”
Pedido Romântico:
Sei que sou bastante tímido
Mas vou enfrentar esse medo em uma arena e te dizer
Tu queres ser minha namorada?
Tu queres ser só minha?
Nós vamos poder viver juntos momentos que só nós vamos saber
Eternamente, vamos viver eles
Que todos os casais passam
Esse é o nosso juramento
E ele diz que devemos ter amabilidade
Se você passar por alguma coisa anfigúrica
Eu estarei ali para lhe ajudar
Não vamos ter pressa, não com um tom sublime
Vamos manter a calma, com um tom sereno
E vamos ir a algum lugar
Vamos tomar um sorvete
E depois que chegarmos-vos
Podemos ir de mansinho
Indo devagarinho
Apenas perto de você
O nosso amor é cercado por girassóis
Que envolve o meu pedido romântico
Como algo cabal, que é perfeito
E que não é estreito
Como um casal
E se porventura, esse vai ser o nosso caminho?
Eu vou seguir esse trilho
Como um menino apaixonado
Meus olhos brilham só de olhar para você
E o vosso aconchego é o meu ninho
Hei de falar a verdade
Que eu admiro sua lealdade
E eu já senti isso antes da derradeira esperança
Que sempre vou amar minha companheira
No romance que o infinito há
Sou feita de cuidado.
Das palavras que não querem apenas dizer, mas tocar.
Dos gestos que não aceitam o mais ou menos — porque aprendi que o que é feito com verdade precisa ser inteiro.
Sou educadora por vocação, escritora por essência.
Não me contento com o raso.
Busco profundidade.
Quero beleza com propósito, imagem com sentimento, texto com alma.
Tenho um olhar apurado para os detalhes e gosto de transformar o simples em algo memorável.
Sim, sou exigente — mas não por vaidade.
É por respeito ao que acredito, ao que entrego, ao que represento.
Sou ponte: entre o sensível e o profissional, entre o lúdico e o necessário, entre o afeto e a ação.
Sou raiz e voo. Palavra e silêncio.
Não passo pela vida apenas — eu deixo marca.
Não crio só conteúdos — eu cultivo sentimentos.
E isso… não se aprende em qualquer lugar.
É dom. É missão.
É ser quem eu sou: com presença, entrega e amor.
Sou do tipo que se emociona com pouco: um sorriso sincero, um abraço apertado, uma presença leve. Porque, no fundo, a vida é feita desses instantes que ninguém vê, mas que o coração nunca esquece. A gente não precisa de muito… só de alguém que fique, mesmo quando o mundo vira as costas. Gente que olha nos olhos e diz: “Eu tô aqui.” e cumpre. É raro, mas existe: aquela pessoa que te lê no olhar, entende teu silêncio e te segura no caos… sem precisar dizer nada. Isso não é só amor. É lar.
Às vezes sou só silêncio tentando respirar entre lembranças. O pôr do sol me entende — ele também se despede bonito, mesmo doendo.
Não sou muito de expressar sentimentos, mas há sete anos cometi o maior erro da minha vida. Você tinha sido preso, e eu fui atrás, conversei com o policial, implorei para que o soltasse. Fizemos um acordo verbal: eu cuidaria de você.
Você foi solto, e eu praticamente obriguei que fosse direto dormir. Mas o vício falou mais alto.
Desceu para comprar um cigarro. Quando o trouxeram de volta, já estava todo espancado. Tinham sido seus próprios amigos — os mesmos que compartilhavam da sua miséria.
Levamos você ao hospital, mas por estar tatuado, sujo, fora dos padrões sociais, foi totalmente negligenciado. Nem exame fizeram.
Você estava com traumatismo craniano. Mas, por causa da droga no seu corpo, parecia lúcido. Voltou para casa, deitou para descansar… e entrou em coma. E ninguém percebeu.
O dia amanheceu, e você seguia “dormindo”. Mas estava convulsionando. Chamamos a ambulância. Quando chegaram e viram seu estado, pediram logo a UTI móvel. Mas quando ela chegou, era tarde demais.
Naquele dia, um remorso profundo se instalou dentro de mim. Me perguntei, e ainda me pergunto, se ao tirar você da prisão, não assinei — sem saber — sua sentença final.
Lembro das vezes que você aprontou com a minha mãe. Te busquei até na boca de fumo. Te agredi dentro da Cracolândia. A dona da boca me conhecia há anos, e me ligou:
— Vem buscar ele, ou eu mesma vou dar uma surra.
Mas meu ódio falou mais alto. Fui pessoalmente te agredir. Muitas vezes mandei o pessoal te dar um corretivo, na esperança de que você tomasse juízo. Mas Deus não quis assim. E muito menos você.
Hoje, tudo isso virou lembrança. E remorso.
E o remorso é o pior sentimento que um homem pode carregar.
Em 2018, deixei de ser ateu. Depois de vinte e três anos sem acreditar em nada, fui parar numa igreja. Padre Cairo me viu e disse:
— Vejo que você está atribulado… e com ódio no coração.
Pediu para rezar por mim. Colocou a mão sobre minha cabeça, e orou. Pediu a Deus e a Santa Luzia que arrancassem aquele ódio, aquela vingança silenciosa que me corroía.
Naquele dia, nasceu uma chama minúscula de fé dentro de mim — quase invisível, mas real. E até hoje ela luta para não ser apagada.
Peço muito a Deus, à Nossa Senhora e à Santa Luzia que eu nunca perca essa fé. Que meus caminhos não se cruzem mais com o homem mau.
E que Deus, sempre, possa estar ao meu lado.
Contradições
Sou contraditório.
Às vezes acho que sou um escritor “bom”.
Quando releio o que escrevi e sinto algo real.
Como se as palavras fossem minhas cicatrizes com nome.
Outrora, vejo que sou apenas um iniciante.
Perdido entre ideias soltas,
com medo de nunca ter algo original pra dizer.
Me sinto vazio por dentro.
Como se tivessem me secado aos poucos,
sem que eu percebesse.
Mas transbordo nos meus textos quando ninguém tá olhando.
Textos de puro sentimento.
Intensos demais.
Quase vergonhosos.
Quase como se alguém estivesse me lendo por dentro.
É um excesso disfarçado de ausência,
uma sobrecarga emocional
camuflada de silêncio.
Duvido do meu valor.
Todos os dias.
Nos detalhes, nos silêncios, nas comparações que faço com os outros.
Mas luto pra tentar demonstrar.
Escrevo, continuo, me exponho.
Mesmo com medo de não ser suficiente.
Mesmo tremendo.
Porque cada palavra é
a prova viva de que eu ainda sinto algo.
E enquanto escrevo,
ainda resiste em mim uma parte que sobrevive.
Acredito que ninguém virá me ajudar.
Porque aprendi a não esperar.
Aprendi que ajuda demais decepciona.
Mas escrevo como quem espera ser encontrado.
Como quem joga garrafas no mar.
Esperando, secretamente, que alguém leia as entrelinhas.
Mesmo negando, ainda há em mim um farol aceso.
Me recuso a sonhar.
Como se sonhar fosse um luxo que não me pertence mais.
Como se já tivesse sonhado o suficiente por uma vida inteira.
Mas sonho todos os dias.
Com vidas que não vivi.
Com amores que só existem no papel.
Com finais felizes que nascem só na minha cabeça.
É a forma que encontrei de viver sem me iludir...
mas também de não desistir por completo.
Temo eu não ser mais eu.
Como se, aos poucos, partes de mim tivessem sido arrancadas.
Trocadas.
Desgastadas.
Como o navio de Teseu —
onde já não sei mais quais partes ainda me pertencem.
Mas tento me reconstruir todos os dias.
Com pedaços de ontem.
Com fragmentos de silêncio.
Com a coragem frágil de continuar escrevendo.
Porque escrever ainda é a única maneira que conheço
de tentar voltar pra casa.
Me enxergo em tudo que faço.
Mesmo que não percebam.
Mesmo que ninguém veja.
Mas precisei de uma segunda opinião
pra me ver nas contradições.
Doeu escrever tudo isso.
Mas sinto que essa dor faz parte
da “cura” que nunca virá.
“Poesia nas estações”
— Sou feita de PRIMAVERA, que
desabrocha a luz do luar
— Recorro à solidão para poetizar!
— Sonho poder congelar o tempo para resguardar e perpetuar o momento!
— Me encanto com jardins floridos, um convite ao colibri!
— Visto o melhor sorriso, e saio por aí,
a espalhar ternura, e assim
fechar brechas e fendas, do rancor e da amargura!
— Sou feita de VERÃO, raios de sol, à embelezar!… bronzear!… poetizar!…
— Feito a água do mar beijando areia
— Feito o frescor da brisa, numa
noite de lua cheia, embelezando o céu estrelado,
em um momento de ilusão,
penso até ter visto uma sereia!
— Sou feita de OUTONO, que enxerga a beleza na natureza, das folhas secas pairando no ar, que voam pra lá e pra cá,
acredito que elas são amantes dos poetas, e os seduzem a poetizar!
— Sou feita de INVERNO, a estação dos abraços prolongados!
— Do vento que assovia tinindo, pra todo (lado)
— Da chuva mansinha, da garoa fria que chega plácida.
— Quando o frio se põe entediante, poetizamos, para torná-lo interessante!
Rosely Meirelles
Fácil é você abrir a boca e me julgar pelo que imagina que sou... Desafio a você usar as minhas havaianas e percorrer o trajeto que já percorri nesses 4.2 e quando chegar onde já estou, aí sim poderá falar algo sobre minha vida nos aspectos vivenciado por mim até hoje: Sentimental, profissional, familiar, religioso, financeiro, etc.
Sou um verso
em construção
na poesia de Deus!
A sílaba que completa
a palavra mais bonita;
a que não rima,
mas não destoa do todo;
a que aguarda,
com paciência, a inspiração
do Poeta!
Sou um verso que vive,
toda sua imperfeição,
acreditando
fazer parte dos planos
perfeitos no poema
do Criador!
28/10/2015
"Uso o semblante desta minha orquestra sinfônica mal regida para falar de amor. Sou dono deste palco que não para de ranger. Reerguendo-o descauteladamente, me vingo dos meus pertinentes medos que atemorizam-me continuamente, rompendo minha razão. Razoavelmente falo de amor, mas se eu estiver falando de amor, pouca razão tenho. Então razão eu tenho dizendo que não tenho-a e e desta falta de regência, ligo as luzes do palco atraindo o publico falando deste amor mal regido por mim"
- John
Quem disse que não sou escritor? Sou poeta e quem disse que o poeta também não é um escritor? Temos de refletir isso!
Não sei de nada
e nem faço questão de saber.
Não sou dona da razão
e nem faço questão de ser.
Vivo tentando acertar
com meus próprios erros.
E no fundo
o que mais quero
é VIVER!
Não sou tão forte quanto demonstro ser, minha força vem de Deus. As experiência são importantes. As coisas ruins me ensinam a viver. As coisas boas me mantém viva!!! Assim ambas são fundamentais. Como diz um autor desconhecido, “Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes”.
Profª Lourdes Duarte
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