Assim sou eu Menina Mulher Deusa Menia
Seria inútil dizer aquelas palavras trocadas
Por horas e horas veladas de beijos, carícias e beijos
Você corresponderia, talvez mecanicamente
E eu, como você doente, talvez nem prestasse atenção.
Te amo, meu amor, te amo
Quão brega isso pode soar
Quão falso talvez quando a professora pedir para ler no colégio
E um sentimento plano
Vai encobrir o meu diverso
Intenso, batendo as asas, mas preso em uma gaiola.
Mas volto a dizer, amena
Talvez você não entenda nenhuma palavra sequer
Explico que o poema só requer
Só pede que você me ame.
Não ao ponto de gritar na rua
Que o vento leva pra longe
Mas guarda egoisticamente o sentimento de dentro
E ri deliciosamente agarrado ao travesseiro
Nas noite de inverno, receio
Aperta o travesseiro bem mais.
Querido, o amor estrangula
E pede que sejamos amenos
Te amo, te amo, dizemos
E se assoma uma tempestade.
(É que o mundo morre de inveja!)
Não sei se me faço entender
Nesse poema escrito às pressas
Te amo, te amo; guardemos
Num cofre selado e selado
Falemos te amo com carícias
Olhos cariciosos
Que vamos ouvir, cedo ou tarde,
Me ama - eu sei que ama
Com uma brandura esplêndida
Pois nós é que temos a chave.
Esse poema é uma estratégia
De desapertar o nó do pescoço
o nó da garganta, o da consciência
e só mais um nó – um outro.
É só mais um jeito aflito e calado
De desapertar o fecho dos lábios
O fecho da alma, o fecho do corpo
E só mais um fecho – um outro.
Ó, caro leitor! Não queira saber
Seria cruel tentar desvendar
Só volte a si e veja você
Que nó, que nó te está a apertar.
Nenhuma mensagem sequer...
Saudações ou justificativas.
Não me deixou nenhuma pista
Só a esperança de um até...
Um até dura quanto?
Valem quanto os meus braços?
Se pensar bem, calculando...
Vale quanto o passado?
Nem mensagem, nem sequer,
Nem qualquer coisa que seja
Nem uma água, um café
Nem um copo de cerveja.
Nem um minuto de te mereço
E a isso me reduz o tratamento,
Ao esquecimento espêsso
De sonhos e tantos e tempos.
De que fonte jorra o rio
De águas límpidas que banha
O rosto rígido de medo
Qual segredo de uma aranha.
Nada o rio por milênios
De águas, peixes e moluscos
Mas os seus olhos tão terrenos
Guardam rios tão profundos.
Eis que sob as pálpebras frouxas
Num movimento sutil
Foi surgindo uma garoa
E lá no fundo do rio
Uma aranha asquerosa
Tece uma imensa teia e grossa.
Hoje, um dia qualquer, e me vem um sentimento, uma mistura de tristeza, saudade, e ódio. Quem sabe é algo passageiro, mas parece uma viagem sem destino. Ou, quem sabe ,algo de bom me espera na próxima parada. Já foram várias, já estou cansado de esperar. Esse trem que nos carrega, é constantemente desviado por trilhos de um futuro inalcançável, que parece mais uma viagem de avião numa zona de turbulência, onde a viagem acaba, mas a turbulência não tem fim.
Aproveite quem está do seu lado,pois com o tempo aquilo que se aproveitava torna-se algo que passou,algo que apenas em sua memória ficou.
Agora me sinto bem,pois tenho um alguém que faz-me bem,que leva-me ao além. Pessoa que me faz repousar,pois com ela que aprendi a amar. Pessoa da qual nas noites estou a sonhar,pensando no dia em que realmente a irei encontrar.
Enquanto o mundo for mundo , enquanto houver um segundo , enquanto a terra girar eu nunca deixarei de te amar.
Nomeio de o amor
No meio do amor deixou tantos muros
Entre um e outro rosto ficou
Um varal de roupas e sapatos imundos
Balançam ao vento que vêm do ouvidor.
Ficou apagado o rasto da areia
que desenhava os teus sinais
Mas mais de um buraco da queda grosseira
Que cavaram no fosso de nós.
Ao som da melodia estrangeira
Sorrindo avoada na rede deixou
Estar balançando pro lado que queira
Não ouve apelos. Calou...
Só estes abismo, estes desencontros
São contradições desse amor.
Soneto de esperança
Quando pego a caneta pela mão
E eu risco a esmo em um livro de poesia
Não sei que pensamento me alucina
Rabisco inconsciente “Amadeus”. Não!
Recuso a ti em mente, se te recuso
E volto ao meu recluso pensamento
Mais grita e se expande o sentimento
Já me vejo diante do teu vulto.
Balanço as mãos ao vento e só me admira
Que esteja em frente a mim sempre mais nítido
No espelho do banheiro em que me via
Amadeus não é o amor de uma vida
É um consolo para um semblante aflito
A espargir água santa na cortina.
Pensei em ti, conclui que te amo, mas o que é amor o que é mentira? Como distinguir a paixão de uma mera poesia?
Logo vi que amor é o que sinto por ti, assim como a mentira, pois te amo e te odeio a cada dia. Paixão e poesia são por ora o mesmo, são a exaltação de um sofrimento, o de te amar e te odiar todo dia, o de sentir saudade e não fazer nada por despeito, despeito pelo meu amor, não pelo teu, pois amar é sofrer, mas o maior sofrimento é nunca ter sofrido de amor por você.
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