Asas aos Filhos
Ela é um anjo, tem até asas, só são invisíveis aos olhos humanos, mas de uma certa forma, eu consigo vê-las.
Quero as palavras em asas de borboletas
A fim de que floresçam ousadas
Para fora dos pensamentos.
Sem fronteiras,
Sem limites e nem fim...
Entre sorrisos escancarados
E lágrimas choradas nas pontas dos dedos.
Quero as palavras como pétalas
Que se soltam
Em voo livre sem pára-quedas
E caem versos ou prosas
Sobre a aridez dos olhares sedentos.
Palavras são emoções em movimentos...
Deslizam fugazes como um sopro
Ou tempestivas como um ativo vulcão.
São traços, riscos,
Esboços de vidas
Revelando a concretude dos fragmentos,
Expostos na imensidão das letras!
Palavras em desalinho, cruzadas,
Inventadas,
Perdidas e achadas.
Palavras que salvam e condenam
Já nascem fecundas...
De primorosos contrastes e texturas
Cada qual com seu estilo.
Palavras imortais e infinitas
Nos versos do silêncio que não se cala
É aconchego de muitos sonhos
A fonte...
... A ponte
Entre o real e o imaginário
Dois princípios
Juntos a esse porto de abrigo
Quero palavras...
Que respiram.
Não deixe que alguém corte suas asas, diminua seus horizontes e tire as estrelas da sua noite. Nunca deixe que o teu medo seja maior que a tua vontade de voar. Não perca tempo tentando descobrir o que vale mais: a asa esquerda ou a direita, pois o que realmente vale é o que está em seu coração. Quando alguém te escuta o que lhe torna belo são as palavras, no entanto, lance se voo, pois para quem lhe observa o que lhe cativa são as atitudes. O valor do seu existir não está em lugar algum a não ser nos seus sonhos.
O céu é o limite para o meu coração, pois os meus sentimentos criaram asas para ir além do que se possa imaginar;
Em meio a vastidão do céu
Asas bem ligeiras
Enganam aos olhos mais atentos,
Encantam aos corações mais distraídos...
Pairam no ar.
Verde azulado, rosa alaranjado
Conforme a luz do teu olhar
Muda de todo o seu colorido...
Numa dança de harmonia e delicadeza
Cortejam a pequenina flor de tamanha beleza
Que de tão tímida, em pétalas um rubor,
Espera em silêncio, o beijo do seu amor.
O verdadeiro amor cultiva as asas, pois acredita que o vôo seja fundamental e o retorno a prova de quem se ama. Já o amor que corta as asas na doce ilusão da falsa segurança, não é amor, é apego e desconfiança.
Desejo ser o que quero
E quero ser o que desejo
Desejo ter asas
Pois quero voar...
Desejo ser o que sou
E muito mais o que gostaria de ser
Desejo lutar
E muito mais vencer...
Desejo cobiçá-la
E muito mais tê-la
Desejo ver o entardecer do dia
E muito mais o seu nascer...
Desejo ver as aves em seus ninhos
Desejo estar em má companhia
E nunca sozinho
Desejo tomar uma taça de vinho...
Desejo conquistar o mundo
Usando como armas
uma flor, um sonho e o amor
Desejo sonhar e nunca acordar do meu sonho...
Desejo ver Deus
Desejo ver e ir pro Céu
Desejo entender Deus
Desejo entender sua forma de amar...
Desejo sempre ter desejos
E alguém em quem confiar
Desejo o medo vencer
Ou não, sei lá...
E quando parar de desejar
Desejo morrer
Pois prefiro morrer
A viver sem desejar.
Por mais que você não possa escutar o bater de asas de uma borboleta ou anjos cantando,um sussurro na voz de quem você ama vai ser incrivelmente semelhante a isso
Alguém lá em cima sorri... Ri da nossa soberba; ri quando vemos um colibri; ri quando voamos em asas de aço.
Tua Varanda
Voa com as asas de meus olhos
e partilha da minha constelação
nesta metamorfose de cores.
Que surpresa trará a brisa que passa
entre suas fragrâncias e melodia?
Captura a luz deste ocaso
e pinta de púrpura o teu caminho
Faz com que as orquídeas
combinem com o teu sorriso
e subsista em ti esta doce ternura
este anoitecer mágico
na varanda que espreita
esta sombra viajante
que deixa marcas
em forma de pegadas...
Nunca permita que alguèm corte suas asas. Estreite seus horizontes e tire as estrelas do teu céu. Nunca deixe seus medos serem maiores que a tua vontade de voar.O valor da vida esta nos sonhos que lutamos para conquistar.
Curioso é que não precisamos de asas para “voar”, e nem precisamos estar trancado em uma jaula para nos sentirmos presos.
Origens
(Jelres Freitas - Abril/2012)
A minha mente voa,
Sobre as asas dos meus pensamentos,
Tão rápido quanto o vento,
Que está ao meu rosto roçar.
Quantas viagens,
Tantas bagagens,
Qual tuas origens?
Para onde tu vais?
Trazes lembranças,
Em tuas entranhas,
Quão grande primícias
É poder recordar.
Oh, pensamentos sem fim...
Viraste um excelente motim,
E tens dado a mim,
Uma oportunidade de amar.
"Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!..."
__Olavo Bilac - Trecho - O Sonho
LIBÉLULA
Como a libélula que no escuro não se guia,
choca-se nas luzes da rua quebrando as asas.
Insiste hipnotizada pelo brilho da luz que seus olhos partia.
Caída, cega, sofrendo, e uma pequena resta de luz que ainda via.
Tentando voar debatia-se, não consegue, fria, não verás o dia.
E assim vivo eu, aqui, a mesma agonia.
À noite, choro de saudade.
E de saudade é feito os meus dias.
Como a libélula, hipnotizada,
vivo eu com a luz que tua beleza irradia.
E quando me resta um resta, por menor que seja,
olharei! E que meus olhos vejam
o angelical rosto de quem amo e não sabia.
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