As sete Leis Espirituais do Sucesso

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NO MEU PINHEIRO (soneto)

Os verdes galhos do meu pinheiro
Ornei com cada nome dum amigo
Assim, num cordão de luz eu digo:
- És presente, presente por inteiro

Não importa a distância, está comigo
Na lembrança, no afeto companheiro
No estar fraterno e, muito verdadeiro
Aqui no peito em morada, eu testigo

Noutros ramos, saudades, num cheiro
Das ausências - o céu hoje o seu abrigo
"In memorian", - cada momento faceiro

Minha árvore de Natal, o amor bendigo
Com fé, gratidão, ao coração certeiro...
A ti amigo, que na amizade é querido!

(Pra cada amigo, um abraço neste cancioneiro...)

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 19, 2016

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ADEUS ANO VELHO

Adeus ano velho, expirou a validade
Voam esperanças em papel picado
Brinda presságio de boa verdade
O amor flutua querendo ser amado
Busca van da chave do tempo, vaidade
Lembranças empacotadas no passado
O hoje já é ontem, numa total rapidez
A vida na estupidez buscando culpado
De novo, e novo, o novo, assim outra vez...

Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
00'01"
Cerrado goiano

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SONETO EM VERSOS

Versos! Reversos! Sei lá donde estes universos
Partes de mim, pedaços submersos, olhar
Ou os vozeados da imaginação a cantarolar
Grunhidos complexos dos sonhos diversos

Será que são as trovas do amor a soluçar
Nos sorrisos, lágrimas, nos momentos adversos...
Ou oportunos? Versos!... tão presentes e tão dispersos
Porém, sei lá! Será sempre verso a se revelar

Dos meus, se são versos, são do coração emersos
Desfiados em contos, talvez, ou apenas amar
Minha forma de ter os sentimentos extroversos

Assim, versos que são versos, estão sempre a desafiar
A inspiração, nos anversos, controversos e nos inversos
Do poeta, nos bons e perversos atos d'alma a apartar...

Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
Cerrado goiano

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Que o espírito natalino
guie tuas preces,
e lhe traga benesses:
de amor, saúde, harmonia...
Que o Ano Novo seja especial
todo dia!
Feliz Ano Novo - Feliz Natal!

Inserida por LucianoSpagnol

JARDIM

O jardim na alma é planejado
Em projeção de afeto e amor
Cada flor e arbusto plantado
Por dentro o igual a compor

Se assim não for, imaculado
Os jardins não vão ter cor
E tão pouco um traçado...
Brotam estéreis e sem autor!

E passear neles é privado...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
2016, dezembro

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LEVEZA

No derradeiro, se percebe no fado:
que a solidão contém partida e vinda
as lembranças fitas em laços, atado
a lua na solidão tá sempre na berlinda
a madrugada não é grande nem pequena
que o possível no possível pode ainda
que a saudade é frágil como uma pena
e que as coisas mais leves, tem cheiro,
que a van filosofia prescinda...

Luciano Spagnol
2016, dezembro
Cerrado goiano

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Poesia é quando escrevemos o monólogo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

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Sou alma do cerrado, pé no chão, do triângulo, do chapadão... Pão de queijo com café, fogão de lenha, das vilas ricas, arraiais, sou filho de Araguari, das Gerais...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

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Coração caipira

No meu coração caipira de estuque

Olho a vida e abraço com a tradição
Conto causos, estórias com emoção
Pois sou o cheiro caipira deste chão
Assim vou, assim sou, sou mineirão

Caboclo apreciador de moda de viola
Que não vive sua alma presa em gaiola
Se esbalda no cerrado e na fazendola
Troca o sapato pela botina meia sola

Coração caipira, gabola, sem truque...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

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Zarpar

O cerrado é seco, chove pouco
Vou zarpar pro mar
Sem chuva a gente fica louco
As nuvens de lá tem pingos a gotejar
Levarei somente uma camisa
Deixo aqui meu erário, o poetar
Lá vou viver de brisa
Pois aqui brisa não há

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

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Espelhado osrev\verso

Verso no osrever
do
odahleps(e)spelhado...
vai no osrevni da mão
inacabada inspiração...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

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Não adianta fechar a janela, o sol e a lua estarão lá fora...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

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Sou eu

Eu sou o desigual do cerrado
torto
árido
de morro lascado
pelo fogo queimado
rebrotado
na menor das chuvas.
Sou descampado
só tenho nas mãos as luvas
que escrevem o traçado
das rimas em melancolia
iguais a do cerrado
poetadas na poesia
de um plebeu.
O cerrado sou eu...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

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Miragem

Quimeras não me deixes só, no fundo
Do fosso da ilusão, deste veloz mundo

Subindo e descendo, remando trova
Tentando entender e ser alguma prova

Além, de estar debruçado no horizonte
Querendo mirar uma tal e desejada ponte

Que possa me levar ao outro lado, reverso
Se nas mãos só tenho o meu amor e verso.
(Pois, cada miragem, solidão, eu confesso).

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

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Poema do imaginário

Vamos pulsar a vida
Expulsar e por de partida
Qualquer forma de desamor
Some no abraço o laço acolhedor
É preciso amar
É preciso atar
No olhar, a cumplicidade
Chegar mais na felicidade
Como quem chega
Para alguma parte
E sempre rega
O sonho em arte
A vida em entrega

“O silêncio é o exato momento do nada no lamento.”

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

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No acaso a vida nos abençoa com aquela pessoa exclusiva. Que a cumplicidade nos cativa, e que especial se torna a felicidade. Presente de Deus na sua bondade, de pai, que nos dá a chance de conhecer; nos dá está especial convivência, para que possamos entender o valor da partilha...do amor... do abraço... e aí neste laço poder afirmar:
- você é meu amigo!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

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CÂMERA LENTA

o que vejo ao recordar
do que passou e se foi
é a vida a desenhar
o sobe e desce, me perdoe
se sanha no poetar apresenta
é que num giro, o que corrói
são saudades em câmera lenta...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016

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SONETO EM BRANCO E PRETO

Quisera ter no alforje d'alma um poeta
vibrante e canoro, de algures secretos
do amor, ornados em versos discretos
e parido num singelo berço de asceta

Quisera atar-me em sonhos irrequietos
trazendo quimeras na pena da caneta
num dueto com a fulgor d'um cometa
que versifica a lírica d'outros quartetos

Quisera rimas, na simetria em linha reta
dos caminhos honrosos, versos epítetos
num alarido de fidalguia, terno e violeta

Quisera da poesia a alforria dos ginetos
d'amargura, d'um soneto branco e preto
pros variegados belos e sonoros sonetos

Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO SONHADO

Sonhei que saudade de ti sonhava
Aqui pelas bandas do meu cerrado
Foi tão bom, uma pena ter acabado
Pois nele, sonho, contigo eu estava

Que pena... era um sonho sonhado
De lembranças em que a alma lava
Onde a tua falta na minha ali ficava
Em um silêncio d'um afeto amado

Sonhei hoje contigo, nem imaginava
Ter-ti tão manifesto ali ao meu lado
Num sonho, que nostalgia passava

Queria de ti, não estar desamparado
E sonhar-ti, onde só amor anunciava
Eterno sonho, eternamente no fado...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

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CHUVA NO CERRADO ( soneto)

Canta chuva, no cerrado, uma cantata
E há, feérico coro no planalto fustigado
De gotas do céu num tilintar animado
Como que um suave retinir de prata

Bendita chuva que ao chão imaculado
Batiza a secura com água que desata
Verdes relvas e fulgor novedio da mata
Num renovo de um frescor empanado

Alvor ideal que desponta na fragata
Do sertão, num úmido beijo desejado
Arejando, generosa, em trínula volata

Ah! Num regozijo do viver denodado
Num delíquio louco, ri-se escarlata
A encantada chuva que cai no cerrado

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 04, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol