As sete Leis Espirituais do Sucesso

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⁠Vem, agrado, vem!

Que siga essa alegria com devoção
Trazendo a sua poética com ternura
Vem diversão, leve a cruel amargura
Me dê sentido, com sede de emoção
Possa o prazer ter uma maior paixão
Purificando aquela sensação escura
Que tudo isso, à alma, renda infusão
Culminando em sonho, doce candura

Quero toque, olhar, mais que só estar
Que a flecha no coração seja sentida
Atinja mais, e então, poder mais amar
Permuta o alivio com a ilusão perdida
Põe na minha poesia versos a cantar
Vem, agrado, dá-me valia nessa vida!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02, março, 2024, 15’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O CERRADO ABRAÇA

Tais como enigmas densos, viscerosos
Os quais o cerrado, que a poética canta
Os segredos são dum fascínio calorosos
Contradizendo o torto que nele implanta
Uma imensidão, o horizonte se agiganta
Os rubores em um entardecer veludosos
Dão lugar à beleza onde o vário encanta
Trazendo vida com mais tons nas prosas

E aquele espanto, se fazendo momento
Esvaindo da admiração, ó coisa formosa!
Bendito seja, pois, cada bom sentimento
Que chega à emoção, propagando graça
Vai contaminado a condição maravilhosa
Onde cada sentido do cerrado nos abraça.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 março, 2024, 18’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SENTIMENTO SINGULAR

A saudade é um sentimento singular
É mal sentido com uma afiada paixão
Quando maior, parece na alma fincar
A lembrança elaborando dura versão
Aflitivo não impregnado na sensação
Exala momento perdido, a perturbar
Clama, suspira, importuna o coração
Olhar disperso, que se põe a chorar

Vem sem rogar, adentra sem demora
Deixa um torpor que ao espírito aflora
Cravando no íntimo um imenso fragor
Sabor amargo, que na emoção invade
Tu saudade! Tão enredada de vontade
E cético cântico de uma dor de amor!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 março, 2024, 20’41” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NADA

Se penso em fazer voltar-te a rosa dada
Converto em dor os versos de lembrança
Sinto em mim uma sensação angustiada
Percebendo que já não mais é a aliança
Tua citação é mais nada, d’alma retirada
E, no meu cantar não mais a esperança
A outrora melodia, no meu peito, calada
Por ser mais nada, então, nada avança

Como eu posso devolver-te o mais nada
Se nada mais, tenho, nem nada a te dar
O meu versejar me serve como espada
Um escudo, a deter a lágrima a derramar
Pois, um dia se choradas, hoje enxugada
Rasurando os datados versos por te amar!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05 março, 2024, 15’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol


"Cada beijo que troquei com cada mulher que conheci guarda em si um poema. Bocas de fogo, bocas lindas, sensíveis e doces, bocas deliciosas como o mel do jasmim. Essas bocas são o símbolo do amor e da transformação, lindas e apetitosas como a melodia do céu celestial. Essas bocas vêm do céu, onde depositamos delicadamente nossos lábios, criando um vínculo de amor e paixão."

⁠POESIA E SENTIMENTO

No ocaso dum dia, poesia e sentimento
Cheio de sensação e de alegria, estava
Acariciando a alma que então sonhava
Com emocional poética no pensamento
Encanto e ternura, fazendo o momento
Assim, do mais intenso ardor, banhava
Quando amor no horizonte desenhava
A face que na saudade era juramento

Ah! tolo sentimento, bate tão mais lento
E o coração, no seu lamento, é moldado
Soa nostálgico, violento, na sofreguidão
Clama, chora, suspira, tem pouco alento
Cinzenta paixão, em torpor fica o coitado
E o sentimento e a poesia, ao vento vão.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 março, 2024, 15’40” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PARADOXO

Minha poesia é abatida e intensa
Sempre a trovar o choro e alegria
Vazia, mas também há presença
Uma redação tão cheia de magia
Tu quem és? Nesta tal sentença?
Chegada, partida, amor ou arrelia
Versos de aceitação e despensa
Quanta contradição, triste ironia

Clara, obscura, não sabe decidir
Qual tom de mistério a versejar
Se poética da dor ou do prazer
Ah! poesia inquieta... sabe sentir
Fartamente. E se põe a devanear
No paradoxo que é o nosso viver!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 março, 2024, 07’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO ESCANCARADO

Ainda que a saudade aperte o peito
que tenha sons n’alma retumbantes
esbravejo esse canto inda sem jeito
e, sem me ligar aos maus instantes
Temo a falta, tão pouco ter preceito
brado os sentimentos, os vibrantes
do coração, assim, nesse ato afeito
vivo a estimar, sensações faiscantes

Também verso suspiro, e como sei
os reais, os doídos, aquele cruciante
certo estou que, contudo, te amarei

E, cá escancaro a emoção alucinante
que expõe o soneto que nunca te dei
com cheiro, gosto, toque de amante!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 março, 2024, 17’40” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO O SONETO CHORA

Nas estrofes do soneto, a tristura
Suspira, choraminga na dura dor
Unhando no verso afiada ranhura
Dês que dá à sensação, dissabor
Quando o verso lacrimeja, e figura
O desagrado, o pranto é um temor
Sente o desencanto, beira loucura
Duma poética desiludida no amor

Há pesares extensos no caminho
Saudade, embatucando o sentido
Martelando o que não tem alinho
Chora o soneto o instante partido
Da vida, versando cada cadinho
Protelando o versejar tão doído!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠UM SÓ SONETO

Somente um soneto cru, precário
Poetizando a sensação repartida
Tão singular, vazio, tão deficitário
E, aceita calmamente a dor doída
Qual a um verso em um relicário
Intocável, inerte, exilado da vida
Ferido em espinho, sem itinerário
Sangrando aquela paixão partida

Somente um só soneto bem podia
Nas estrofes o sentido arrebatado
Embalado com poética na poesia
Fazendo palpitar o canto, cantado
Dando asas a ilusão, e que voaria
Nas rimas do coração apaixonado.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 março, 2024, 20’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠LIBERDADE

Entre os versos sedentos de saudade
Uma sensação que estava prisioneira
Por toda a métrica, pela poesia inteira
Pra, então, ter o teu voo em liberdade
Adeja em caça, daquela prosa faceira
Plaina, alça voo pra sentir tua vontade
Na imensidão do sentimento que brade
Terno, superando sua poética fronteira

Canta, versa, solta o trinar pelo vento
Compõe aquele clima de doce alegria
Livre na vastidão do belo pensamento
Sê emotivo, enche o poema de magia
Do teu âmago o novo em nascimento
E dos teus versos muito mais sintonia.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 março, 2024, 10’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ALVORADA TRISTE

A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!

A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠A vida é se não dor e separação contínua.

Inserida por Rosane32

⁠Sensação térmica (calor no cerrado)

O cerrado está com palpitação ardente
Enquanto o sol avança com seu calor
Embalado na sede que arde na gente
Trazendo o desânimo com árido rigor
Sem nuvem o sertão é abafadamente
Fundando na mente acalorado rubor
Inflamando o horizonte, vorazmente
Dando a cada canto calmoso fulgor

Sensação térmica com cálida oratória
Dá piedade, dá alívio, nesta trajetória
Dá refrigério, conforto, harmonização
Porque chegamos no limite, no limiar
Ah calor! Fervente, tenha compaixão!
Porque és suor no verso a transpirar.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 março, 2024, 13’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PASSOU...

Os versos para ti, cheios do teu cheiro
Que me faziam sentir teu doce palpitar
Não mais estão na prosa como roteiro
Nem a tua privação faz o verso chorar
O soneto restaurado, canta por inteiro
Sem se interessar com o árduo pesar
De outrora, e não mais um prisioneiro
Do poema doloroso, o sofrente poetar

Passou... e hoje, refeito, tão satisfeito
Com a tal alegria que faz a gente crer
Que aquela paixão, já não dói no peito
A sensação do tempo parar, acabou
Ser teu já não mais tem algo para ter
Fica a certeza do amor por ti, passou!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18 março, 2024, 16’42” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CANTILENA

Canta pra mim, cantilena apaixonada
De candência incendida, me escutai:
Minha poética já não sabe aonde vai
Neste vale de sensações e de toada
Neste amor sentimental me mostrai
Um olhar, aquele toque, mais nada
Seja ao apreço sentido, boa estrada
Meus olhares ensombrados, clareais

Não quero versos com mais aflição
Perdão! ... se pequei com o coração
Quero os lábios sem o gosto cruel
No teu cheiro, arrebatai-me agora
Dá-me o gozo eterno, seja aurora
Pra juntos sermos levados ao céu!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 março, 2024, 19’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EM LOUVOR DO AMOR

Tão gentil e poético se apresenta
A poética quando ao amor elogia
Deleita, espreita e fica em regalia
E a prosa de ardor no prosar tenta
Sentindo-se plena, é singular via
Olhar, toque, alegria e tão atenta
Sentimento, prazer que acalenta
E em suas linhas a cortês poesia

Agrada tanto a quem a ler e tanta
Empatia infunde no tom que canta
Que não a crera quem não sentira
E, dos seus cânticos exalar parece
Forte sensação que a alma aquece
Palpitando o poetizar que suspira!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 maio, 2024, 18’15” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MÃE (soneto)

Amar com um incondicional amor
Ser eterno que merece ser amada
Notadamente, dama predestinada
Nada espera, tudo dá. Tom maior
Duma generosidade no seu melhor
A tua paixão é sempre apaixonada
É encanto duma poesia encantada
Abraço abrigo, solução de uma dor

No louvor a mãe, o muito é pouco
O pouco é nada, a aba, tampouco
Nos ampara, e a nós eternamente
Não tem limite, da vida é imolação
Do filho comunhão de teu coração
Bondade e ternura, infinitamente!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 maio, 2024, 11’29” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MODO

Saudade não tenho, sem ter algo à recordação
sinto, gasto em presunção, consumo em apelo
quero ter explicação e caio em nenhuma razão
nada revivo, e o meu coração, ando a contê-lo
Inquieto, o poetizar é tão frágil em sensação
prede o meu sentimento, mas sem prendê-lo
não me dão suspiros ou muito pouca emoção
só sussurra, cânticos, tão frios como um gelo

Odeio a rima sem sentindo, apenas estando
lamento sem causa haver, lamentando vejo
o silêncio no peito, vazio de desejo, suporte
A solidão acossa, a poética vive chorando
no sentimental nem sei mais o que almejo...
E, eis o modo em que estou por vós, sorte.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 maio, 2024, 19’49” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO EM PRANTO

O amor que eu cantei ardentemente
Em uma saudade agora o improviso
Pois arranca-lo da poética foi preciso
Para não recuar, fiz-te contundente
Na sensação o sentido tão pendente
Nos versos, inconveniente, indeciso
Fazendo desta emoção algo preciso
Deixando na prosa suspiros somente

E peno. Restrito sinto toda a carência
Não há mais a trova que amava tanto
Zanzo. Um andante na sobrevivência
Assim, padece o meu amoroso canto
Em lágrimas um versar em sofrência
E, para chorá-lo o soneto em pranto.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 maio, 2024, 19’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

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