Arrancar do meu Peito
Ausência
No meu peito existe uma dor
Tamanha, e com grande ardor.
Tem cheiro, tem gosto e tem cor
Tem nome, tem rosto e tem voz
Tem até choro, riso e som...
Ah!!!
Tem cura essa melancolia?
Quem dará jeito nesse coração que vive em aflição?
Atormentado e em uma prisão.
Escura e úmida feito a chuva no sertão.
Em prantos com frio e entregue a solidão
Que dor aguda feito um punhal a sangrar a alma
Sem esperança de um anjo que venha e a acalma.
Cruel Ausência, que me tira as forças e me leva a desfalência.
Que tortura dia a dia, sem piedade e compaixão
Deixando os destroços ao chão
Na vidraça
Do meu peito
Bate chuva,
Lágrimas,
São pingos,
Enxurradas,
Lembranças
Saudades
De tardes
De músicas,
Olhares,
Fantasias...
Bate no peito
O desejo,
Viver,
Reviver
O que fomos
O que podemos ser
Rios de sonhos,
Mensagens,
Telefones...
Que saudade
Que vontade,
Que desejo,
De nós.
...meu coração ancião
tem uma vida amena...
guardado no peito
alimentando-se de café e solidão
batuca suave nos dias mornos
ensaia um pagode nos encontros de afeto...
...mas ainda
na dobra da esquina
se reconhece
se embriaga
cheiro antigo
de maresia e flor
salta em festa nos degraus da garganta
quanto esforço para exilá-lo de novo!
Nordeste
As serras ao longe brilham em meu peito
E o tempo aqui é hora morta
Quando ao meio dia os pássaros adormecem
Debaixo das copas das poucas arvores
E uma carreta envelhecida com um jumento cansado
Que vai Murmurando e maneia a cabeça
De um sol agreste que o vai queimando.
As terras secas em vales profundos
E um povo amável do fim do mundo
Que Suspira e respira a poeira das fabricas
Do gesso absurdo.
Enfim no fim de tudo
Nem uma escultura gesso existe neste pequeno
Paraíso de um Adão e de uma Eva
Para que a memória dos seus antepassados
Deixe de ser escura.
Amor maior...
A saudade veio fazer morada em meu peito
A sensação de não ter lido um capítulo da história
Tenho certeza que ontem coloquei meus filhos na cama
Cantei uma canção, beijei suas faces
Escutei suas"risadinhas", quando queriam que eu acreditasse que estavam dormindo
E hoje pela manhã...
Silêncio absoluto
Fixei meus olhos na porta
Logo um deles vai entrar e fazer-me levantar
Quem sabe estão preparando meu café
Acho que não...
Não é meu aniversário ou dia das mães
Onde eles estarão?
Quem inventou que filhos precisam criar asas ?
Aqui dentro do meu peito eu carrego uma montanha russa, e como toda montanha russa que funciona direitinho tem momentos em que se está no topo e em outros lá em baixo. Afinal, não são assim os corações humanos? O meu é, uma verdadeira montanha russa!
Você gostaria de entrar nele?
Volta Pra Mim
Ah! Se você para mim voltasse.
Esta saudade do peito passasse...
Seguiria meu caminho sorrindo!
Meus dias nulbados sem cor
ficariam mais lindos...
Pois,tendo você nos meus dias
seria só alegria!
Olho o tempo...minha companhia é
o vento.
Que sopra em meu rosto,e mais de
você eu me lembro.
Fico feliz por alguns momentos,e
penso...
Quem sabe você vem nesse vento...
Eu te invento...te encontro...
eu te tenho!
Seja na realidade ou em meus
delirantes pensamentos.
Pobre coração.
Eu sentia-o contra golpeando meu peito. Com força. Como quem se vinga, com raiva. Batia desordenado. Mostrava-me quem manda. Eu, simplesmente, sentia. E senti durante o dia. Imaginando quantas vezes mais seria.
Para você
Dentro de mim, no fundo do meu peito, ali, no cantinho, eu tenho um sentimento
Esse sentimento nasceu quando eu tinha, mais ou menos, 13 ou 14 anos
Ele nasceu, foi alimentado, cresceu um pouquinho..... estava se desenvolvendo porque eu o alimentava bem!
Mas, de repente, por causa de uma conversa mal começada e mal terminada, eu preferi esquecer esse sentimento. Ele lutou um pouquinho pela sobrevivência. Pulava dentro do meu peito ás vezes, chorava o resto do tempo
Ficou ali...... escondidinho
Foi substituído por outros, ao longo de uns vinte anos
De vez em quando eu me lembrava desse sentimento! E ele respondia a minha lembrança. Dava umas remexidas dentro do peito, querendo vir á tona novamente. Mas logo eu o guardava de novo.... lá no fundinho
Quando conversava com minha mãe, ela me fazia relembrá-lo. E logo vinha ele novamente. Intrometido! E logo mais, voltava para seu esconderijo
Ficou ali quieto
Morreu! Pensei eu
Mas não!
Eis que, um dia, procurando sarna pra me coçar na internet, eu o encontrei!
E esse sentimento acordou, abriu só um olho e ficou espiando
Foram meses de conversa feliz, boba, ora ingênua, ora picante
Fiz confissões, abri o jogo, desejei. Fui correspondida? Ás vezes sim! Com certeza
E o sentimento? Onde ele estava?
Estava já enorme dentro do peito, quase saindo para fora, transbordando
Era alimentado durante o dia com pensamentos e durante a noite, com muitos sonhos
Cresceu, cresceu, pegou um avião e foi encontrá-lo
Esperava que fosse tudo lindo! Foi bonito. Na próxima vez será melhor, será mais lindo que tudo!
E o sentimento? Está aqui dentro.
Negando-se a entrar no esconderijo.
Dessa vez NÃO, dessa vez ficarei bem vivo, bem grande!
Me disse o sentimento.............
Para meu amigo mais que especial!
CAMBALHOTAS
Meu peito balança, cambalhotas
Porque sinto tanto tão real e vivido
Porque não pular esse episódio
Se ele me fez viver o inacabado
Porque não simplesmente sublimar
O mar vai e vem e as onda morrem na areia
Nova onda vem com força
Verdadeira sou e vou navegar
Voltar quando o mar for mais calmo
E a intensidade das ondas forem mais amenas
Agora estou grande pequena
Agora vou me ligar na antena
É captar uma nova cena
Serena quero estar
Meu coração calmo
Quando te encontrar.
Meu
Quando o vi e abracei pela
primeira vez,
meu peito se encheu de ternura...
Foi aí que senti uma vontade louca
de te apertar bem forte
e nunca mais te soltar!
A minha alma sentada na plataforma,a dor no meu peito grita,atentando minha postura.Um pássaro voa do poste,os soluços que me visitavam depois de cada vez que chorava,esperando.
É devastador,estufa e não me deixa viver.A alma que tanto sofreu e ainda sofre.
Meu defeito
É ser intensa
Pois carrego no meu peito
Um amor imenso
Esse defeito
É que faz a diferença
Não me doo pela metade
Quando amo, sou inteira
Compro as brigas
E vou à luta
Mais tenho outro defeito
Sou justa,
Tenho esse direito
E sei que sofro o seu preço!
POR UM BEIJO
Dizer-te? O que me caberia dizer
O que tanto sinto no meu peito
Se me és da vida, o amor eleito
Sem que sintas n’alma o meu querer?
Dizer-te, sempre me foi de enlouquecer
Nesse caminho sem que perfeito
Tenhas pulsado, e nada feito
A esse coração, que é por ti, viver...
Dizer-te, sempre me foi tanta virtude,
Tanta paixão, tantos desejos
Por teu amor louco em plenitude!
Dizer-te, amor, que será um tanto
Quando me der à boca os teus beijos
E fazer de mim um só espanto!...
VARANDO A MADRUGADA
Quero encostar meu rosto
Junto ao teu peito ofegante
Adormecer neste recosto
Num descanso embriagante
Quero respirar no teu compasso
Diminuir o ritmo devagar
Ficar envolta em teus braços
Até o amanhecer chegar...
mel - ((*_*))
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