Arnaldo Jabor Politica
Aquele que sabe fazer conta não é um verdadeiro artista, talvez no minimo um economista criativo ou um inventivo matemático.
A Arte Social é bem mais que uma idéia crativa abrange e contempla toda uma sociedade que por mesmice e indiferença, agoniza.
A contemporaneidade na arte percorre novos rumos em total respeito e liberdade, afasta se das formalidades das antigas escolas, das usualidades das técnicas e das plataformas tradicionais, em si rompe a barreira da visualidade impactante em uma só direção, convida nos a novos sentidos da mesma forma que eleva se a tridimensionalidade.
Apreciar e gostar de arte são para muitos, fazer arte e inovar são para alguns eleitos mas para conhecer, entender, colecionar e trabalhar com arte de verdade são para poucos. Nunca esqueçam disto.
A arte, a cultura e a educação politicamente correta devem estar sempre aliadas ao convite para um novo universo, das cores, das musicas e das palavras e proporem novas oportunidades de trabalho a todos mas principalmente aos que vivem invisíveis e esquecidos no patamar mais baixo da pirâmide social.
Ainda que o vermelho seja profético para o Brasil, por resistência o azul, o verde, o amarelo e branco permanecem muito mais.
Sem um afinador oficial qualquer império por mais forte que seja não sobrevive por muito tempo diante aos sons dissonantes, barulhos e ruídos.
Pelos mares e as marés todos os dias, das injustiças sociais, da miséria e da fome, temos alguns sonhos. Sonhos estes que são sonhados acordados, gerados pelo nosso inconformismo natural diante do que de fato acontece. Quero crer que alguns destes sonhos inspiradores, aos poucos tornem se projetos para equilíbrio, da vida digna e menos violenta, para um numero cada vez mais crescente de invisíveis.
O esporte hoje mundialmente passou a ser um jogo econômico e politico do que um saudável meio universal de confraternização e competição.
A cultura e a arte negra amadurecida e consciente, deve se separar dos modismos como oportuna expressão.
Demagogos revanchistas rancorosos hoje relembram das 687.962 vitimas da Covid-19 no Brasil durante o governo Bolsonaro. Vitimas por fatalidade de uma pandemia nova internacional, onde tudo era experimental. Além do mais muitas mortes ocorreram no planeta inteiro e em alguns lugares infelizmente proporcionalmente bem mais do que aqui. Eleitores do ódio, disfarçados em amor, iniciam a perversa e injusta retaliação.
Em qualquer exercito do mundo, um Coronel que aceita e responde uma indagação feita a ele como General sem fazer a devida correção. Não passa de um militar equivocado e deveria estar abaixo da patente de soldado.
Os deserdados, revoltados e amotinados, nunca foram nada e possivelmente nunca serão. Sendo assim, diante de uma infeliz oportunidade passam a ser, mais que fieis seguidores de um errado, um ser desprezível, desqualificado e mentiroso que tão bem os representam. Pois a de convir que em uma sociedade normal, dificilmente seria encontrado um um ser livre que possua tantos erros, tantas maldades e tantas insignificâncias.
O Mahatma Gandhi,Napoleão Bonaparte,Martin Luther King,Abraham Lincoln,Getúlio Vargas eNelson Mandela são considerados por muitos os maiores estadistas da historia. Entendendo que estadismo é a faculdade da pessoa versada nos princípios do estado e na arte de governar, ativamente envolvido na condução dos assuntos e negócios de governo assim como da sociedade que exerce liderança política com sabedoria universal sem as pequenas e vaidosas limitações partidárias.
Infelizmente o Brasil de hoje perde toda sua cultura e civilidade. Devido a contumaz impunidade, a politica ruim e corrupta de assaltos as coisas publicas e ao poder. Sendo assim, esvai todo tipo de decoro de cima a baixo, um linguajar criminoso sem os devidos respeitos, desde os togados aos chulos e fanáticos eleitores.
O nordeste brasileiro tem a cultura que merece. Digo isto ao ler, espantado que os cearenses recebem autorização do Vaticano, para abertura do processo de beatificação de Padre Cícero Romão Batista, ficando assim hoje automaticamente como Servo de Deus. Uma figura religiosa polemica, mas com passagens nada cristãs, de influência sobre a vida econômica, social, moral e política da região de Crato e Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará e sendo figura de destaque e presente na história do coronelismo brasileiro.
Vivo para uma nação prospera e liberta. Todos que se atem em irritar o outro por que se acham melhores, são doentes.
Assim como foi no passado, pelos ditos doutores da igreja, hoje vivemos num período de Inquisição Politica, pelos doutores da democracia, tão unilateral e assustador como antes, onde serão vitimados muitos inocentes.
Um homem pobre e comum, sem a mínima instrução é mortalmente bem mais perigoso diante a uma injustiça, do que a mesma imposta a um cidadão, intelectual ou um politico, conhecedores das leis.