Areia
Há dias em que todas as minhas janelas se abrem para o mar das sensações. Sentada na areia branca da saudade me ponho, então, a saborear memórias, com a mesma urgência de quem assiste o último pôr do sol.
" A realidade "
" A realidade, na verdade é um trapo de mil cores
Onde uns veem heroísmos e louvores
Outros só veem tormentos por estrear
Politicas de carácacá e cães pardos a passear
Muita aranha e pouca teia
Esbanjar de cimento e muita areia
E governos sem governar
Tudo faz parte desta ilusão
De que o mundo vai melhorar
Não melhora ...só piora !
Mas a gente corre contra a mão
Com desejo de se matar ...
Mas que digam a essa gente
Que cisma em se enganar
O mundo está ausente
Na ausência que lhe querem dar
Cobrem tudo com a "verdade"
De uma verdade por decifrar
A realidade, na verdade é um trapo de mil cores
Uns veem jardins e flores
Outros imersos em suas dores
Nem têm tempo de as chorar."
Eu Só Queria
Olhar o mar, a praia, pisar na areia;
Ver o dia passar a minha maneira;
Sentir o sol deitada na esteira;
Mas aqui estou: em pé na madeira.
Modelando... igual sereia
Pra ter uma foto, pra que você creia
Que veja além, além da poeira,
De ironia e sarcasmo somado à bobeira.
Moral da proza: sereia que gosta de areia
Um dia vira prisioneira.
Meu amor o grão de areia,
Aquele que interfere e já me fere,
Mas, ele não entende a minha poesia,
E me desfere golpes insanos, sem pensar
Ele possui avanços de um grande oceano,
E assim me recolho na minha humilde concha.
A gente tem tudo a ver, eu e você
É como o mar junto da areia
A gente tem tudo a ver, eu e você
É como a noite e a lua cheia
Fiz esse som pra você
Ouvir na beira do mar
E cada grão de areia nessa praia inteira
Simboliza um beijo que na tua boca eu quero dar
Ao olhar para trás vejo meus passos na areia. Posso não saber para aonde vou, mas sei de onde vim, e para mim é o suficiente para seguir em frente.
Das flores quero a poesia
em cada pétala e perfume
da brisa quero a melodia
em sussurros ou queixumes
Das pedras quero a areia
que conta a estrada a história
e sempre, sempre lastreia
toda a sua trajetória
Do mar quero ser marola
em placidez e plenitude
em cada movimento que evola
suavidade e cantos de solitude
Desse poema sem jeito
sem contagem de métrica
vem a certeza que espreito
a vida é mesmo poética
Então da vida só quero
as linhas traçadas em emoção
versos que as vezes nem espero
mas que nascem no coração
E sobre passos o que eu gosto são as pegadas que ficam na areia.
Como na vida,
gosto das marcas que ficam,
Dos sorrisos doados,
das palavras pronunciadas,
dos olhares que se cruzam.
Gosto das causas, das emoções,
do cheiro na pele, das reações, das sensações.
Passar pela vida despercebido nunca foi o meu forte.
A presença tem que ser agradável,
para que na falta a lembrança seja a mensageira da alma.
Lanna Borges
"Que a vida nos envolva com sua ternura,
e que possamos ter um coração puro para reconhecermos os milagres diários que ela nos oferece. "
Amém"!
Alguém sente aqui e olhe a lua comigo,
ela parece estar nos encarando,
está brilhando como a luz do meu quarto,
me deixa com a vista embaçada.
Lágrimas escorrem do meu rosto,
não sei se é da claridade ardente de sua luz ou dos sentimentos que me envolvem,
eu quero gritar mas já estou rouco.
Estou sentado nesta areia fria,
meus pés estão descalços,
talvez eu deva correr como o trem que passa ao meu lado,
não, eu não aguento mais correr.
Agarrou os braços do nativo levou-o para há beira do mar escreveu sobre a areia deu-lhe de comer, mas a nossa linguagem se confundiu no silêncio com alguém que se deslumbrava apenas por existir e não por acreditar.
Denso lodo
Andei por regiões remexidas...
Dor e sofrimento...
Tantas as feridas.
Um denso lodo atravessei.
Não sucumbi...
Por um triz.
Verdes planícies
Formosas...
Rodeadas, porém, de formas rochosas.
Rios caudalosos.
Abismos sem fim.
Um caminho aberto a força.
Um vento contrário a me indispor.
Areia movediça... pouco a pouco a me fazer perder a força.
Quando o amor não é recíproco, é como casa em terrreno de areia movediça, edificada como castelo de areia.
"Dizem -me certas "sensibilidades "que faço comentários deselegantes.Se calhar até será verdade, mas certas elegâncias que eu vejo, deixam muito a desejar. Sempre tive uma mente muito rápida, e há coisas que me fazem falar rapidamente, sem me importar com a elegância das avestruzes.Dessas que vivem com a cabeça enterrada na areia ou pior, dessas ditas que gostam de nos atirar com areia prós olhos.
Vamos vivendo em metades e com a eterna contradição: apesar de um grão de areia no mundo, somos, para nós, a imensidão
“Eu, e meu caso de amor com o mar”
— Já derramei lágrimas, como rio que deságua no mar, olhando fotografias e ouvindo belas melodias
— Brincando de ser poeta, escrevendo poemas, ali, sentada, integrada
vendo a lua refletindo seu brilho na área do mar,
luminosidade que parece não ter fim
É tanta beleza que emudece,
até parece que ela sorriu pra mim!
Já fiquei sem fazer nada, ali,
admirada, a olhar o horizonte.
Recordando que já busquei a sorte no amor, jogando moeda na fonte!
— Escrevi inspirada no “vai-e-vem” das ondas do mar,
Como se num passo de valsa estivessem a bailar
Na luz do luar,
aqueles barcos ancorados a balançar, parecem navegar
— Na beira do mar!
Maravilhada com a imensidão do oceano, a inspiração foi fluindo
como se do mar
as palavras estivessem saindo
— O tempo parece estar voando, e eu
não vi as horas passando
Aqui, admirando o mar e sentindo sua brisa a me refrescar!!
Rosely Meirelles
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