Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
Você acha que me importo? Não se iluda, amigo, não me importo mais.
Você acha que eu ligo? Não se iluda, eu já não ligo mais.
Você acha que te amo? Não se iluda, amigo, eu já não amo mais.
Eu vivo a vida não vivo a morte e por sorte eu estou de pé, A lei da vida não é dos mais fortes e sim dos que tem mais Fé.
Eu queria mudar o mundo, mas descobri que a única coisa que podemos ter certeza de mudar é a nós mesmos.
Não quero adivinhar, achar, supor, quero ouvir de você que eu não tô louca, que a gente tem sim futuro. Quero claro no escuro, de confusão, basta as minhas.
Quando eu digo que tá tudo bem se você não for, não tá tudo bem, eu queria muito que você fosse, mas entendo, como sempre, sua indisponibilidade pra mim.
Ver você traz a paz que eu não tenho, a luz que se apagou, o mar que secou, ver você é muito mais que ver, é sentir o coração bater mesmo estando totalmente paralisado, ver você é ver tudo e não ver mais nada ao mesmo tempo.
Olha só, Morty, eu odeio ter que dizer isso, mas o que as pessoas chamam de "amor" é só uma reação química pra levar os animais à reprodução. Te pega com força, Morty, mas vai se apagando devagar, deixando você encalhado num casamento. Eu fiz isso, seus pais vão fazer isso... Quebre o ciclo, Morty, fique por cima disso. Foque na ciência.
Porque eu não respeito terapia. E não acho que ir ao escritório pra ouvir um agente da mediocridade explicar que palavras significam tais sentimentos nunca ajudou ninguém em nada, ajudou muita gente a ficar confortável e parar de entrar em pânico, que é um estado mental.
ja fazem alguns minutos que estou me olhando no espelho.
Não me sinto satisfeito.
Eu vejo as lágrimas deslizando sobre meu rosto,sem controle algum sobre elas.
Bem,nem minha vida
Sou capaz de controlar,
Mas quem é?
Eu tenho meus projetos que fracassaram contidos nessas lágrimas.
Eu tenho séries de dias ruins em cada goticula que se choca contra no chão.
Eu me vejo desabando,como um edificio sem serventia.
Eu quero implodir com essas lágrimas e reduzir tudo a pó.
Eu quero escorregar como poeira que paira sobre o vento.
Ser levado para longe daqui,para longe de mim.
Quero quem sabe, por algum tempo ser eu, mas sem todo esse peso que costantemente carrego nas costas.
Queria ser leve, mas sendo escritor, esse querer é pura contradição.
O peso das palavras é sempre o mesmo
E so cabe a mim lidar com tudo isso.
"E logo eu que gosto de prever e controlar cada passo. Aí vem o inesperado, me surpreende maravilhosamente, muda tudo e vai embora"
Se eu fosse mesmo uma bruxa, um feitiço no tempo iria lançar, para ir mais devagar, ou até mesmo parar... Tua boca com beijos calar, tua pele de leve tocar, no teu corpo me enroscar, no teu ouvido soprar... Mordiscar, sussurrar... A fim de te encantar... Fazendo você se entregar e o teu prazer iria sugar. Sem nunca me saciar...
Me desculpa pelas vezes que eu errei tentando acertar. É só que o que eu sinto por você é tão grande que as vezes não sei como lidar, demonstrar ou mostrar..
Eu quero ser possuída por você, pelo seu corpo,
pela sua proteção, pelo seu sangue.
Me ama!
Eu quero que você me ame e fique eternamente me amando dentro de mim.
Com sua carne e o seu amor.
Eternamente, infinitamente dentro de mim
me envolvendo, me decifrando, me consumindo, me revelando...
Como uma tarde dentro do elevador, no verão, voltando da praia
e você me abraçou e eu te abracei...
E quanto mais eu me entregava, mais nascia o meu desejo,
Mais sobrava só o desejo, e mais eu te queria sem palavras, sem pensamentos...
A vida inteira resumida só no desejo da tua boca dizendo o meu nome,
Da tua mão conduzindo a minha mão,
Do teu corpo revelando o meu corpo,
Como se o mundo fosse pela primeira vez,
Você o meu ponto de referência nessa cidade...
Sabe aquela sensação de cumplicidade, irmandade, carinho, proteção? Pois é, eu sei o que é isso. E isso só acontece quando se tem amigos de verdade e, mesmo que sejam pouquíssimos, eu sei que os tenho.
Se queres amar a vida, eu preferiria dizer, se queres apreciá-la lucidamente, não te esqueças que morrer faz parte dela. Aceitar a morte -a sua, a dos próximos- é a única maneira de ser fiel à vida até o fim.
Mortais e amantes de mortais: é o que somos e o que nos dilacera. Mas essa dilaceração que nos faz homens ou mulheres, também é o que dá a vida o seu preço mais elevado.
Se não morrêssemos, se nossa existência não se destacasse assim contra o fundo tão escuro da morte, seria a vida tão preciosa, rara, perturbadora? “Um pensamento insuficientemente constante sobre a morte, escrevia Gide, “nunca deu valor suficiente ao mais ínfimo instante de vida.”
Portanto é preciso pensar a morte para amar melhor a vida -em todo caso, para amá-la como ela é: frágil e passageira- para apreciá-la melhor, para vivê-la melhor, o que é uma justificação suficiente para este capítulo.
