Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
Se eu não estivesse aqui
As montanhas ainda assombrariam
Os sonhos e devaneios de alguém
Os animais vadiariam
E as pedras se esconderiam de quem?
Ah, se eu não estivesse aqui!
Não veria a vida
Não sentiria a vida
Não morreria em vida
Só para poder viver...
Você me olha e me julga
Você não me conhece
- Nem tente! Eu ainda estou neste caminho!
Você acha que pode dizer
quem sou
para onde vou
porque estou
apenas pelas minhas vestes
Você nem me conhece!
- Nem tente! Eu ainda estou neste caminho!
Você franze o cenho
E, intencionalmente, me mede
Seus olhos, seu corpo, sua alma
- Nem negue!
Você acha sua falsa superioridade uma prece
e busca em mim reforçar sua tese.
Você me deseja rebaixada
e subjugada à sua palavra.
- Nem tente! Eu ainda não fiz meu caminho!
Você fala com olhar de desdém
- A quem? Você é apenas mais um sozinho…
E eu sou outro ser solitário
Num caminho de mil descaminhos
Num infindo pomar de esteios
Num perverso clamor de espinho.
Pega-se o bonde quase andando
- Ninguém usa mais esta expressão!
Provavelmente eu seja cringe
Ou vão me chamar de “sem noção”
Nonsense fui lá no passado
Agora pescaram uma nova alusão
E eu vou boiando nesse arado
Sem tempo, sem pressa, sem razão!
Solidão/Solitude
Eu sigo meu caminho, me fechando cada vez mais para o mundo.
Eu me decepciono todas as vezes em que decido acreditar em alguém.
Meu mundo tem sido cada vez mais silencioso. Sem muitos afetos, sem muitas pessoas.
Eu vou me escondendo e desacreditando no amor.
Talvez a minha cota de ser amada se esgotou. Então eu sigo, sem expectativas.
Apenas sigo.
Sabe qual é o meu maior sonho
É poder te abraçar olhar dentro dos teus olhos e dizer
Vida.... eu te amo e te desejo muito mais do que você imagina
Passar as mãos no teu rosto e dizer.... fica comigo.
Como posso considerar a não boniteza
bela?
Eu posso tudo enquanto caio
em direção ao desconhecido,
afinal, estou morrendo, lembra-se?
MEU MUNDO
Quantas vezes eu abri as portas do meu mundo, contei minhas histórias, mostrei minhas fragilidades, rasguei o meu peito pra pessoas que logo em seguida saíram sem sequer encostar a porta.
Deixando portas e janelas abertas, com isso o vento trouxe folhas e sujeiras.
Eu com minhas esperanças me levanto e vou limpar tudo. Recolher folha por folha. Olhar ao redor e me lembrar daqueles pequenos momentos em que eu achava que fosse permanecer.
Fechar portas e janelas prometendo nunca mais abri-las.
A casa que há pouco tinha vozes, sorrisos, se vê mais uma vez silenciosa e solitária.
Tava pensando aqui, no tanto de gente errada que eu valorizei. E de gente certa que eu desvalorizei. Por estupidez mesmo. Aceitei de uns o que jamais aceitaria de outros. Ignorei um tanto de coisa. Não entendia como alguém aceitava algo e eu mesmo aceitava pior. Para as pessoas certas, me desculpem. Só eu sei o quanto eu daria para voltar atrás.
Se eu pudesse
lhe desconhecer,
talvez
eu não sofresse
tanto por seu amor.
Ou eu só viveria a procura
de alguém como você.
Uma coisa que eu detesto é ser culpada e odiada por aquilo que não fiz. Dá vontade de fazer a pessoa me odiar e me culpar por uma coisa que fiz. Tenho cara de boba, mas não vou cansar de escrever e falar que não sou aquilo que imagina. Consigo ser a pessoa mais fria e detestável se me invocar.
Aprendi que ao invés de eu ficar me perguntando
"Porque" isso aconteceu em minha vida
Eu me pergunto "para que" isso aconteceu
Oque eu posso aprender com isso
A vida é assim. Nem todos nascem para ser felizes. O que há de errado comigo? Que mal eu fiz para sofrer tanto assim? Por que eu não mereço a felicidade?
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