Aprendi muito com Vcs
Ele é um amor. É sensível. Ele me escuta e é inteligente. Mas há algo inefável, profunda, impronunciável e irreparavelmente errado aqui.
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz;
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
O Deus que eu tenho, me ensinou a voar mesmo sem ter asas.
Me ensinou a parar, já perto da chegada.
Me ensinou a me perder, para poder eu me encontrar.
Esse é o Deus que eu tenho.
O Caminho só faz medo para quem não ousa dar o primeiro passo.Por isso seja ousado, dê o primeiro passo e siga.
A vitória é logo ali.
Prosa Patética
Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido... As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono... Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado. Aquela que fala do namorado com tanta ternura. Mesmo das brigas ando tendo inveja. Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças... Sempre querendo, querendo... Me disseram que solidão é sina e é pra sempre. Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho. Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança... Do hálito quente do outro. A voz, o viço... Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão... Expulsar de mim essa Nossa senhora ciumenta. Madona sedenta de versos. Mas tive medo. Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito... Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça. E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio. Tive medo de perder o estado de verso e vácuo... Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda. E mais do que nunca tive inveja. Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta... Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado. E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora... A mulher que engravida porque gosta de criança... Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: Madrugada, mãe, ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido... E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos. Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo. Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio. Clarice diz, que sua função é cuidar do mundo. E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada... Não tenho bons modos nem berço. Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito. O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito? Eu, cuja única função é lavar palavra suja... Nesse fim de século sem certeza? Eu quero que a solidão me esqueça.
Se eu tivesse o dom de ser aquilo que eu gostaria sabe o que eu seria? Um lápis ou uma borracha!!! A borracha seria para apagar tudo que lhe causasse tristeza ou um lápis para desenhar os contornos de teu SORRISO ILUMINADO todos os dias...
Eu aprendi que é melhor ficar sozinho. Sem ninguém pra atrapalhar. Relacionamentos são muito difíceis.
Já sofri muito, e com isso aprendi à não me preocupar com bobagens, me importar tanto com tão pouco. Sei lá, agora eu deixo fluir, não vou esquentar minha cabeça, não vou pirar. Não vou implorar o amor de ninguém, nem mendigar um pouco de atenção. Aprendi que dar carinho sem receber não é amor, é caridade. Não tenho paciência pra ficar agradando ninguém, posso até entender seus problemas, só não me peça pra entender sua bipolaridade. De louca aqui, já basta eu.
Aprendi que conhecer as pessoas é muito complicado. Então, o mais importante é saber conviver, pois o conhecimento se constrói com o tempo.
Quando olho pra trás da minha vida, percebo que eu cresci e aprendi, me fortaleci muito mais nas horas que eu estava sofrendo do que nas horas que eu estava contente. Quando a dor chega eu vejo de outra maneira, não como um sofrimento, mas como uma oportunidade de aprendizado, toda dor é oportunidade de aprendizado, a gente aproveita ou não. Quem tem q dar a base a gente é o sentimento, então eu deixo o sentimento me comandar, passei ele a cima da razão, o sentimento me comanda e a razão se vira pra fazer o que o sentimento comandou. O sentimento percebe melhor que a razão, ele vai mais fundo, ele é mais humilde, ele é mais sensível, ele é mais humano... as pessoas tem medo de se arriscar, esquecem que liberdade é risco, querem segurança...
Agradeço ao sol, aceito a chuva
Aprendi a agradecer, muito antes de pedir
Aceito o sol, agradeço à chuva
Ser feliz com o que se tem, não só com o que está por vir
Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás. Por isso, não se preocupe apenas em resgatar o passado e sim em construir o futuro.