Aprendi a Viver
Cada vez que lembro que aprendi a viver sem esse tal do amor, percebo que se eu lembro é por que eu ainda amo.
Eu quase aprendi a viver...quando pensei que o caminho ja estava traçado no mar da vida.Mas a água desviou o trajeto .... e hoje eu sigo o seu percurso.
Foi tentando me encontrar
Que aprendi a viver.
Subitamente, ultrapassei meus limites...
Amadureci, com a chegada do outono.
Encantei-me com a energia das cores
Enquanto contemplava o amadurecimento das folhas.
Pois, a vida deslumbra quem carrega as cores na alma.
Aprendi a viver...
A Prendi a crescer....
Aprendi a não desistir dos meus sonhos...
Só não aprendi a tolerar viver prostrado na falta de fé dos que não aprenderam nada da vida e dos propósitos de Deus
"Passei quase minha vida toda vivendo sem as pessoas que mais amo e ainda não aprendi a viver sem elas"
Com o tempo aprendi a viver sob dois signos: O eterno e o temporal. No primeiro, como se nunca fosse morrer; no segundo, como se fosse morrer em seguida. Sob a ótica humana, para ambos, me vejo apenas em construção.
Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,
a olhar o céu, a fazer minhas orações,
a passear sozinha até a noite,
até ter esgotado esta angústia inútil.
Enquanto no penhasco murmuram as bardanas
e declina o alaranjado cacho da sorveira,
componho versos bem alegres
sobre a vida caduca, caduca e belíssima.
Volto para casa. Vem lamber a minha mão
o gato peludo, que ronrona docemente,
e um fogo resplandecente brilha
no topo da serraria, à beira do lago.
Só de vez em quando o silêncio é interrompido
pelo grito da cegonha pousando no telhado.
Se vieres bater à minha porta,
é bem possível que eu sequer te ouça.
Eu já aprendi muito da vida e cada dia que passa aprendo mais, eu aprendi a viver sozinha, a procurar meu caminho e anda na linha certa, claro que pra chegar onde cheguei tive que me aconselha-se, mas hoje o meu caminho sou eu que faço
Conceição, terra que me viu nascer,
no calor das tuas ruas aprendi a viver.
Te carrego no peito, no passo e no sonho,
cidade pequena de coração medonho.
Aqui plantei meus afetos, minha história,
na poeira dos dias, escrevo tua glória.
Do volante ao olhar, respiro teu chão,
sou filho do barro, da fé, da paixão.
Na luta dos bairros, na voz que ecoa,
sou grito que pulsa, justiça que doa.
Por ti, Macabu, já enfrentei correnteza,
enfrentei o silêncio, venci a incerteza.
Com o povo na alma, sigo a caminhar,
pois quem ama sua terra não pode parar.
Te amo, Conceição, com força e ternura,
na brisa da tarde, na infância mais pura.
Sou tua semente, sou tua esperança,
sou o menino que voltou com confiança.
E até que o sol baixe atrás da serra azul,
eu lutarei por ti, minha Conceição de Macabu.
Escrevo poemas tristes não por gosto, mas porque aprendi a viver assim, mergulhado em dores silenciosas, em lembranças que não se dissipam, e em uma tristeza que se tornou meu idioma, apenas transmito o que realmente sinto.
Aprendi a viver sozinho a não depender de ninguém
A cozinhar o que gosto e a sair a hora que eu quero também
Aprendi que não preciso dar explicação, pois fazer o que eu gosto não requer da minha satisfação
Aprendi que mesmo se for do meu gostar, sempre terá quem irá me criticar...
Quero sempre acertar, mesmo que eu vá me demorar
E eu desejo sempre ter escolhas, cantar o que eu escrevo no rascunho em folhas
Ah... Demorar no banho, sair com a roupa que eu quiser
Fazer de um tudo do jeito que eu fizer!
Eu quero ser assim porque eu me acostumei
Só quero ser eu mesmo do jeito que sempre sonhei;
Onde encontro minha essência.
Há a verdadeira razão de um encontro.
Aprendi a viver de valores, não de poses.
A sorrir sem vergonha de ser inteiramente o momento.
A caminhar com contribuição, para partilhar momentos e não divisão.
A vibrar cada conquista com toda a empolgação.
A ser simples na verdadeira razão,do encontro e da alegria natural que há em cada segundo vivido.
