Aprendendo a Viver com os Erros

Você e eu como indivíduos podemos, por meio de empréstimo, viver além de nossos meios, mas apenas por um período limitado de tempo. Porque deveríamos pensar que coletivamente, como uma nação, não estamos ligamos pelo mesma limitação?

Que importa viver com os outros quando cada um se está nas tintas para o que é importante para os outros?

A maior parte dos erros dos homens provém mais do fato de eles raciocinarem a partir de falsos princípios do que raciocinarem mal de acordo com os seus próprios princípios.

Os erros de um grande espírito são mais instrutivos que as verdades de um pequeno.

Os erros mais breves são sempre os melhores.

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

Erros são parte dos tributos que se paga por uma vida plena.

É mais fácil refutar erros que descobrir verdades.

A verdade é tão simples que não deleita: são os erros e ficções que pela sua variedade nos encantam.

A origem dos nossos desgostos encontra-se quase sempre nos nossos erros.

Nunca vi ainda um homem que analise tão profundamente os seus erros que se acuse a si mesmo.

Os erros de uns são lições para outros; estes acertam porque aqueles erraram.

Por natureza, todos nós estamos mais prontos a criticar os erros do que a elogiar as coisas bem feitas.

Há pessoas que nunca se despem do seu orgulho. Até ao recordarem os seus erros fazem-no com rapidez.

O desespero é o maior dos nossos erros.

Ninguém está sujeito a maior número de faltas e erros do que aqueles que se regem unicamente pela reflexão.

Folgamos com os erros alheios como se eles justificassem os nossos.

De nós, velhos, desculpam-se os erros, pois não encontramos as estradas abertas; mas de quem chegou ao mundo depois de nós, pode-se exigir mais; este não pode mais errar nem tentar.

A genialidade, bem como a santidade, não se herda.

O grande segredo consiste justamente em que os meios são mais importantes que os fins.