Aprende que ser Flexivel
Resiliência em Flor
Ser cacto é ser forte, resistente ao toque das adversidades, mas, mesmo sob o peso do mundo, florescer é uma escolha que ninguém pode tirar. Ainda é sobre ser cactos.
A prisão invisível
Fui uma criança limitada. Sem liberdade, sem escolhas. Criada para ser recatada, para me prender às crenças e ao coração. Cresci dentro dessas grades, e hoje ainda carrego a dificuldade de ressignificar aquilo que não me acrescenta, mas que se tornou uma prisão dentro de mim.
E, ao olhar para fora, me deparo com novas limitações – agora impostas por uma sociedade que ainda resiste a aceitar mulheres livres. Se sou bonita, meu mérito nunca é meu. Se conquisto algo, dizem que foi por um homem. Se sou casada, atribuem meu sucesso ao marido. Se não sou, sugerem que há alguém me bancando. Nunca basta ser eu.
Mas e as oportunidades que nos são negadas? Quem fala disso? Quem discute as portas fechadas porque uma mulher pode representar ameaça ao ego ou à segurança de alguém? Há um preconceito silencioso contra mulheres bonitas, seguras e independentes. O mercado de trabalho ainda favorece os homens. E entre as próprias mulheres, a insegurança alimenta rivalidades que nem deveriam existir.
A liberdade feminina ainda tem muitas barreiras – algumas impostas de fora, outras que aprendemos a carregar. Mas aos poucos, seguimos quebrando cada uma delas.
Desabafo: O medo silencioso de ser vista
Eu sei o que é se sentir refém de uma construção que fizeram de mim. Uma construção que, por muito tempo, me prendeu a um medo constante de ser quem eu sou, de ocupar os espaços ao meu redor. O medo de ser vista, de ser notada, e de como, ao estar em ambientes cheios, os olhares parecem pesados demais para carregar.
Sinto que, em muitos momentos, a insegurança me paralisa. É como se toda minha essência fosse transformada em algo que precisa se esconder. Tento desviar os olhares, encontrar os cantos mais discretos, aqueles onde posso me perder sem ser observada. Onde a pressão de ser vista não me sufoca.
E quem, entre nós, nunca se sentiu assim? Quem, entre nós, nunca se desconfortou com o peso de ser mulher, de ser vista e julgada? O desconforto de estar em um espaço cheio e, mesmo assim, se sentir sozinha, impotente.
Eu sei que esse medo não é só meu. Sei que há outras mulheres que também preferem a invisibilidade, que também buscam lugares silenciosos e discretos, longe dos olhares que nos desconstroem, que nos fazem sentir pequenas. Mas o que me dá esperança é saber que, ao escrever isso, estou falando em voz alta o que tantas de nós guardam. E, ao fazer isso, me permito ser verdadeira, e quem sabe, dar espaço para que outras também possam se permitir.
O que quero agora não é mais me esconder. O que busco é entender esse medo, aceitar que ele existe e, aos poucos, me fortalecer para que ele não me defina mais. E, talvez, juntas, possamos construir um espaço onde todas nós possamos ser vistas sem medo, sem julgamentos, sem a pressão de sermos algo que não somos. O mundo precisa entender que ser mulher, com todas as nossas complexidades e inseguranças, é, sim, uma força.
Resiliente
É sobre ser cacto e, no improvável, florescer.
É sobre ser valente e resistente, sem perder a beleza por essência.
É ter espinhos e, ainda assim, oferecer flores.
É se nutrir na seca e, com generosidade, oferecer preciosos frutos.
A Força que Me Sustenta
Às vezes, é preciso ser Mulher-Maravilha, mesmo quando estamos quebradas. Colocamos a armadura, escondemos as feridas e seguimos em frente.
Guardamos a vulnerabilidade no bolso, vestimos o sorriso e encaramos os holofotes, as mídias, os stories.
Não por sermos imbatíveis, mas porque sabemos quem tem nos sustentado de pé, e porque ainda há um propósito a ser cumprido.
Minha fé está em Deus, e nele encontro descanso.
Permito-me viver sob Sua graça, que me alcança com generosidade, carinho e proteção.
E se um dia eu decidir parar, lembre-se: lutei até o fim.
O Peso da Presença: Quando o Medo de Ser Incômoda Nos Faz Ausência
Ao meu medo de ser incômoda, atribuo meus afastamentos e ausências.
Já fui aquela pessoa extremamente presente, que ao menor sinal estava lá, de prontidão.
Ainda sou, mas hoje me blindo de informações — uma pausa do mundo para não exceder meus limites,
os quais já foram exaustivamente ultrapassados.
Se for realmente urgente, coloco minhas dores no bolso, me faço forte e estarei lá, presente.
Mas o receio de ser incômoda, de parecer forçar algo, inclusive a presença,
me faz recuar de imediato.
Ainda que meu desejo seja permanecer, escolho me afastar, recolher-me, curar-me.
De alguma maneira, encontro força na solidão escolhida,
para não me tornar um peso na vida de quem amo.
E assim, me torno ausência antes que me tornem excesso.
Olhar não tira pedaço, mas mexer causa embaraço.
Nem tudo precisa ser tocado, explorado ou decifrado. Há coisas que existem para serem admiradas à distância, sem a necessidade de interferência. O olhar pode ser curioso, contemplativo, até mesmo invasivo, mas é no toque – na ação impensada – que se criam os verdadeiros desencontros.
Respeitar o espaço do outro, compreender limites e reconhecer que nem tudo precisa ser desvendado é um gesto de sabedoria. Porque, no fim, o problema nunca esteve no olhar, mas na intenção por trás do movimento.
Reconstruir-se
Reconstruir-se não é voltar a ser o que era, mas tornar-se quem se precisa ser. É olhar para os escombros e, em vez de lamentar o que caiu, escolher o que ainda pode florescer.
É entender que algumas partes se perderam porque não cabiam mais, que algumas dores moldaram caminhos e que cada rachadura carrega uma história.
Não é um processo rápido, nem sempre é leve. Mas é necessário. Porque recomeçar não é fraqueza, é coragem. É decidir, todos os dias, que a própria história ainda vale a pena ser escrita.
Efêmero e Infinito
Quando eu for, um dia desses,
poeira, levada pelo vento,
quero ser como as estrelas—
que mesmo quando morrem,
não se apagam.
Que meu brilho, mesmo distante,
ainda toque olhares,
ainda ilumine caminhos,
ainda ecoe na memória
de quem um dia me viu brilhar.
Que eu permaneça,
não apenas na lembrança,
mas no sentir.
#AtravésDoMeuOlhar
A Fragilidade da Confiança: Quando Ser Ouvida Se Torna Uma Nova Dor
Quebrar minha confiança depois que me abri, depois que confiei a você minhas dores mais profundas, é mais do que uma decepção — é me fazer reviver tudo o que lutei para superar. Quando falei dos meus medos, das minhas cicatrizes, quando me permiti ser vulnerável, eu estava entregando uma parte frágil de mim, acreditando que seria acolhida, não exposta.
Trair essa confiança não é só uma falha, é uma ferida reaberta. É me fazer sentir, mais uma vez, que segurança é apenas uma ilusão, que o cuidado que esperei encontrar era apenas um reflexo distorcido. Quando alguém rompe essa confiança, não é só no outro que deixo de acreditar — começo a duvidar de mim mesma, da minha capacidade de confiar, de me entregar sem medo.
Reconstruir essa confiança parece impossível. Não porque não queira, mas porque o medo grita mais alto. Porque uma vez que sou ferida por quem prometeu me proteger, tudo o que resta é a sensação de estar, mais uma vez, desprotegida no mundo.
Entre a Alma e o Olhar
Sou feita de memórias, de fragmentos de tempo que se recusam a ser esquecidos. Através das palavras e das imagens, encontro formas de tocar o intangível, de traduzir o que pulsa dentro de mim e, talvez, dentro de você.
Escrevo porque sinto. Fotografo porque vejo além do instante. Cada texto, cada imagem, é um pedaço da minha alma entregue ao mundo, na esperança de que encontre abrigo em outras almas que também buscam sentido.
Minha jornada é sobre conexões – com minha história, com minha cultura, com aqueles que me cercam e com quem, de alguma forma, se encontra nas entrelinhas do que expresso.
Seja bem-vindo ao meu universo, onde o tempo é moldado pelo olhar e as emoções ganham forma nas palavras.
Ser Muito
Dizem que sou muito. Que sou demais. Que transbordo sentimento. Como se houvesse um limite para sentir, como se fosse possível medir o que pulsa dentro de mim. Não sei ser pouco, não sei ser metade. Minha essência é excesso, intensidade, entrega.
Eu sinto fundo, amo inteiro, desejo com a alma. Não me contento com rascunhos de sentimentos, com migalhas de presença, com o morno das emoções rasas. E sei que isso assusta. Sei que, para alguns, sou tempestade quando esperavam brisa. Mas não sei ser menos.
Quem quiser ficar, que fique por inteiro. Quem quiser amar, que ame sem medo. Porque dentro de mim, o sentir nunca será um fio de água. Será sempre mar.
O Que Sempre Foi Para Ser
Hoje já te quis dentro de mim mil vezes, e em cada uma delas lembrei que, de alguma forma, você já pulsa aqui dentro. Mas ainda assim te quero perto, tão perto que nossos corpos provoquem faíscas, que o calor do desejo nos envolva até dissolver qualquer distância. Quero sentir sua pele na minha, o toque que não pede licença, a respiração entrecortada pelo arrepio do encontro. Quero a explosão e a calmaria, o fogo e o silêncio que vem depois, quando já não há nada entre nós além do que sempre foi para ser.
Perder-se na Beleza do Desejo
Eu me vejo nas sombras daquilo que não fui, mas que posso ser. Há um desejo em mim, um desejo de ser tocada, desejada, amada. Mas não é qualquer toque que me acende, nem qualquer olhar que me dissolve. Meu corpo clama, mas meu coração espera, com paciência, por quem saiba ver além da superfície, por quem compreenda o silêncio de cada suspiro meu.
Eu me perco na ideia de ser mais do que uma imagem fugaz, ser mais do que um desejo momentâneo. Não quero ser apenas desejada, quero ser a razão de um olhar, o abrigo de uma alma, o lugar onde os corpos se encontram sem pressa, onde o desejo se transforma em algo profundo e duradouro.
Perder-me é encontrar, é me entregar sem medo, é me descobrir nas entrelinhas do amor que ainda não vivi, mas que sei que posso experimentar. Porque o desejo não é só carne. Ele é o enredo que se desenha quando duas almas se tocam e se reconhecem. E eu me entrego a esse enredo, sem pressa de chegar ao final.
Sede de Ser
Há uma sede em mim, que cresce a cada dia. Sede de ser beijada, acariciada, valorizada. Sede de me sentir viva, de ser tocada de uma maneira que só quem sabe amar sabe fazer. O calor dos dias parece aquecer ainda mais essa vontade, e o vento que sopra traz com ele o anseio por algo mais. Algo que não seja passageiro, algo que vá fundo.
Mas eu espero. Esperar é o que me resta. Porque sei que o tempo passa, e minha juventude se transforma, meu corpo também. As inseguranças batem à porta, e cada nova pessoa que surge me faz questionar se sou suficiente. Mas a verdade é que eu não quero qualquer toque, não quero apenas um beijo. Eu quero ser amada, devorada, desejada de uma forma única, verdadeira, que vá além do físico.
Eu queria me entregar a esses desejos, me perder neles, sentir o calor que vem de um abraço que não me solta. Mas a espera... ela me ensina. A cada dia que passa, fico mais certa de que a entrega só vale quando é completa, quando é genuína, quando não há dúvida, só entrega.
Desejo de Ser Só de Alguém
Às vezes, me sinto como um pedaço de carne exposto, como se o meu corpo fosse só um detalhe a ser desejado por qualquer um. O toque de quem não me conhece, o olhar de quem não vê além da superfície… Isso me irrita, me desagrada. Eu não sou isso. Não sou só um desejo momentâneo, não sou algo que se pode possuir e depois deixar para trás, como uma peça descartável.
O que eu busco é algo mais. Quero ser desejada, sim, mas por alguém que me veja, que me compreenda em toda a minha complexidade. Quero ser a única, o centro do desejo de alguém que se entrega da mesma forma, sem querer dividir ou repartir o que é só meu. Meu corpo, minha alma, tudo que sou… Eu quero ser isso para uma única pessoa. Quero ser amada por quem sabe o valor de cada pedaço meu, quem não tem pressa de arrancar, mas que sabe, com paciência, como tocar cada parte do meu ser.
Eu não sou carne, eu sou vida. E quem me deseja, deve me desejar por inteira.
O silêncio é tanta coisa que, ainda assim, escolhe apenas ser.
O silêncio carrega o peso das palavras não ditas, das pausas que guardam significados inteiros. Ele poderia ser grito, poderia ser explicação, poderia ser súplica. Mas escolhe apenas ser.
Porque há momentos em que o silêncio fala mais do que qualquer frase bem construída. Ele é o espaço entre as batidas do coração, o intervalo onde a alma respira. Ele pode ser conforto ou abismo, companhia ou ausência. Pode ser espera, pode ser resposta.
E, ainda assim, com todas as possibilidades dentro de si, ele se mantém silêncio. E me sufoca no barulho da minha mente, onde ecos de pensamentos desencontrados gritam o que a boca não ousa dizer.
Habitar
Não quero ser apenas tocada.
Quero ser habitada.
Não por mãos que me percorrem com pressa,
mas por quem se perde em mim como quem encontra morada.
Quero ser sentida com os olhos fechados.
Com o coração aberto.
Com a calma de quem entende que o prazer mora na pausa —
na respiração contida, no quase, no que se prolonga.
Quero que cada parte minha seja descoberta como um território sagrado.
Como se você estivesse lendo meu corpo em braile,
palavra por palavra, pele por pele,
até entender minha linguagem.
Que o arrepio seja tua resposta,
e o silêncio entre nós, a oração.
Que você me toque como quem desvenda.
Como quem tem sede,
mas não se apressa.
Como quem entende que habitar alguém
não é sobre entrar,
é sobre permanecer.
Não quero ser o instante.
Quero ser o eco.
O sabor que fica mesmo depois da última mordida.
O cheiro que gruda mesmo depois da despedida.
A lembrança que acende só de fechar os olhos.
Quero que me sinta mesmo quando não estou.
E que deseje voltar — não pelo corpo,
mas pela paz que encontrou ao deitar no meu.
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