Aperto
Perdoa coração este momento
de introspecção.
Sinto teu aperto,
teu descompasso,
tua pressão.
Peço-te perdão
por mais este instante oprimido,
por todo impulso contido,
cada decepção que te causei:
as grandes cenas que não fotografei,
os beijos que retive,
as risadas que contive,
as brigas que não briguei,
os poemas que não escrevi,
os falsos que respeitei,
as auroras que não vi,
os porres que não permiti,
o amigo que não percebi,
o amante que não amei.
Perdoa coração por este abuso,
mas me recuso a recuar novamente.
É que sempre se morre um pouquinho
a cada emoção que não se sente.
Não vale entrar na vida de mansinho;
tem-se que vibrar intensamente,
ainda que te custe uma palpitação.
Solitude
Por onde ando, sinto em meu ser um aperto
aperto no qual meus olhos acompanham, a trajetória na qual me desvenda
Um caminho de luz e um caminho de trevas, onde apenas a solitude me restaura
uma lembrança, na qual meus sonhos retornam na caída da noite
Ao levantar de meu anseio, sem medo de meu próprio semeio, meu momento
onde posso apalpar, o desejo, de me deitar e esbanjar, deliciar-me
em um amor no qual apeteço, no qual protejo, no qual me deleito na calada da noite
Quando anjos se passeiam, lamentam, meus pecados, minhas tormentas
meus pensamentos, aonde apenas a solitude me desvenda.
Novamente bate aquela tristeza,
aquele aperto no peito...
Novamente me sinto sem chão, sem norte...
Apenas um vazio gigante no peito, volto a navegar...
Sim, novamente me sinto, aquele barquinho a vela em meio ao mar...
Vai curar...
A dor da maldade
Que essa saudade
Insiste em queimar.
Vai curar...
O aperto no peito
E vai dar um jeito
Prá felicidade voltar
E encerrar, aquela tristeza
Que sentou-se à mesa
E eu nunca quis...
E transformar...
O drama de um filme
Suspense e incerteza,
Em um lindo final feliz.
Ruim é ficar sem você meu bem,
Pois assim eu não tenho alegria,
Se o sol não voltar amanhã,
Vou lembrar do seu belo sorriso,
Pra poder alegrar o meu dia...
Fez o meu desejo renascer,
E o meu mundo ganhar mais cor,
Geralmente o olhar denuncia,
Naturalmente o olhar anuncia,
Que tudo se cura com um novo amor.
Depressão
É na falta, é no ócio que o sentimento de aperto vem me visitar.
Me paralisa, me confunde, me faz estacionar.
Penso em tudo que quero fazer para conseguir me organizar,
Mas não vejo muito sentido
E então de novo eu fico
Vendo apenas a vida passar...
Ficar no meio de outros não consigo, não tenho assunto,
Só o vínculo que muitas vezes só me faz atrapalhar...
Não que eu não ame, não que falta eu não sinta, mas preciso respirar...
Ver a vida do meu jeito, tentar me encontrar no espelho prá depois compartilhar.
Tem sido um tempo estranho, meio sem rumo, meio sem ganho.
Tento tampar a culpa de me sentir triste fingindo uma alegria para disfarçar .
Esse esforço às vezes cansa, não quero colo, não quero dança,
Quero apenas deixar passar, tentar um pouco me resguardar...
É que nem eu mesmo me entendo nestas fases
E me expor me deixa frágil demais prá caminhar...
Tenho sonhos que me fazem confrontar
Com o passado que incomoda sem querer passar,
Que se faz presente e me faz chorar,
Que me desnuda diante de mim
E aí me penalizo e tento achar esconderijo
Que guarde toda dor que sinto ou que faça ela me abandonar.
Quero resgatar meu riso, minha vontade de sair, minha vontade de acordar.
Por mais dias de abraços apertados, de sorrisos largos, de aperto nas mãos de paz e gratidão. Por mais dias de visitas demoradas, de encontros celebrados e vidas compartilhadas. Por mais benditos e santos dias que possamos seguir unidos no coração, nos gestos e nas vontades de amor e amizade. Por mais longos dias, mesmo sendo breves, de intensos momentos de inesquecíveis sentir. Por mais esses dias. Que tenhamos esses dias. Que chegue logo esses dias. Que vivamos esses dias. Por mais dias assim.
“Precisamos repensar e valorizar cada momento, o simples aperto de mão, os abraços que outrora nos aconchegavam e o sorriso , hoje escondido por trás de máscaras”.
MAIS NADA...
Tu não sabe mais nada sobre mim.
Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos.
Não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas;
Não sabe quais são meus novos assuntos, meus interesses e nem os filmes favoritos.
Não sabe quantos amigos falsos desapareceram desde que rompi com aquela velha e travestida vida social que levávamos.
Não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade, que deixei de pensar em tudo que me parecia instável e que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre.
Não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir só.
Não sabe que desde que não compartilhamos mais nada, eu tive que me tornar minha melhor companhia, e nem imagina que foi tu quem me concedeu a graciosa liberdade de viver este estranho momento de alegria e paz.
Eu sei que um amigo
Vai me dar um abraço bom
Eu sei que um aperto de mão
Vai trazer alegria pro coração
Eu sei que eu não desisto
Pois estou ancorado em Jesus Cristo
Eu sei que eu sou feliz
Pois tenho tudo que eu sempre quis
E não vou cair
Não vou parar
Obrigado Jeová
E não vou cair
Não vou parar
Obrigado Jeová
Ela só queria um abraço..
Um afago descomprometido que não levasse ao sexo,
um aperto, um carinho,
sentir um coração batendo,
um coração que não fosse o seu.
Queria ser entendida, ouvida e amada,
muito além do desejo, do sexo,
ela não queria mais ser usada,
queria ouvir a chuva cair no telhado
acalmando sua alma,
enquanto se aquecia, em um abraço, acalentada...
ela só queria o silêncio...
um carinho nos cabelos,
uma mão que acariciasse seu rosto,
se sentir amada,
é muito além do desejo, é a calma,
a tranquilidade profunda,
que a profunda dor acalma.
Abraços
Sensação inexplicável
Um momento único
Gostoso e incontrolável
Aperto forte que sufoca o coração
O melhor remédio
Para tristeza, as dores e solidão
Um minuto agarrado, abraçado
Um respirar profundo
Um gosto a mais sensação de outro mundo
Abraços de verdade só se encaixa
se for tudo igual
Terem as mesmas sensações
O toque nos corações
Desejo sentimental...
Até quando esta dor irá consumir , até quando este aperto no peito pulsando cada vez mais como se saísse seu espírito , sua motivação , sua esperança, sua bondade , sua tolerância... O seu eu ? Até quando isso irá durar sufocando todos os pensamentos e ações ? Até quando a humanidade irá se destruir , irá se saciar com a felicidade egoísta , de fazer tudo para se saciar e não acordar e pensar que outros precisam de ajuda de uma atitude, de conselhos ? De convivência... Compartilhamento ? Até quando isso irá dizimar a sociedade de dentro para fora ? A dor é necessária para a formação do ser humano para situações futuras ...mas não precisa ser sempre assim... Se cada um pensar e repensar nos outros além de si mesmos , por mínimo de diferença que poderá ocorrer , ajudaria muito mais do que pensam. Não precisa ser sempre dor e ódio... Não precisa que a raça humana seja extinta de nós mesmos para nós mesmos.
"Você não precisa de LIKE para ser feliz...você precisa de beijo ,abraço e de um.aperto de mão."
---Olívia Profeta---
Anjo triste
De repente ele chegou novamente,
Trazendo aquela tristeza sem fim.
Um aperto que dói o peito,
Anjo, tire suas asas de mim!
Anjo triste que fica pedidor aqui,
Saia de perto de mim,
Voe para longe, voe para às alturas.
Perca-se pela imensidão do céu.
A tua tristeza me contagia
Entra em minha alma
E não sinto mais alegria
Voe para onde eu não o veja,
Voe para longe de mim,
Deixe-me ver o sol
Feche suas asas.
Para o garoto que mais amei
Quando trocamos olhares
Eu fico sem jeito
E sinto um aperto no peito
Gamado em seus olhares estelares
Toda vez que te olho
Sorrio bobo envergonhado
Com vergonha me encolho
Por causa de seu jeito extraordinário de me deixar envergonhado
Amor a sensação de conforto em estar nos seus braços, o forte e gostoso aperto do seu abraço...
É melhor, maior, e mais gostoso do que todos os olhos críticos que nos julgam por aí. 😊💝
Elane Azevedo ✍️🌺🍃
A hora do aperto passou,
E meu coração descansou.
Sumiram os sentimentos de medo e receio, e o antidoto meu coração descobriu que era simplismente o seu cheiro.
Na cama aprendeu a linguagem do amor, compreendeu seu idioma e traduziu o que seu beijo sussurava para a minha alma.
Compreendeu, ainda, que cada abraço seu era o seu corpo me dizendo: ei amor, calma.
A angustia chegava,
E ele dizia: ei medo, sai fora,
Não é mais a sua hora.
Descansava nos seus braços,
E esquecia o medo, ao perder-se na constelação dos seus abraços.
Seguia seus passos, compassos e descompasso, atrasava um pouco mas não perdia o compasso.
Ignorou seus receios, confiou e deixou que a luz guiasse as suas batidas no tempo e espaço ... finalmente ele se achou, e batia mais forte dizendo: demorei, mas cheguei amor, mesmo que com muitos atrasos, me encontrei nos seus braços.
Um dia silenciou-se a angustia do peito,
E o meu coração batia forte um desejo:
Demonstrar-te todo amor que seus lábios me transfundiam pelos beijos.
Porém, alguma coisa em você agora dizia: calma.
E meu peito passou sentir o espaço que seu beijo pedia pra minha alma.
Meu abraço tentou te encontrar,
Mas seu medo turbou seus desejos,
Seu coração batia mais lento...
Escondendo de mim o amor que dominava seu beijo.
A ausência passou a ser a minha companhia,
E meu amor tentando se achar, na sua desconfiança se perdia.
Tentava, olhava pro céu, seguia a constelações que conhecia... mas não conseguia encontrar o caminho de casa,
Tentava, tentava, e a sua angustia fechava todas as portas que o meu coração alcançava.
O meu coração procurava um desvio, batia na porta da sua alma,
Procurava uma janela,
E seu medo respondia: ei, não nela.
Sua confiança derepente se assustou,
Conversou com o medo e angustia e os
Convenceu a dizer: não, esquece esse amor.
O coração batia, o coração partia,
A alma chorava, o peito travava,
A magoa cantava... o nosso amor se afogava.
Procurou minha alma uma mudança,
Parou com as andanças, confiou no que me dizia a sua alma: ei amor, paciencia... calma.
Descobriu o coração que nem todo amor que toca a alma, permanece,
Aprendeu meu coração que as vezes no atraso,
O medo e a confiança tem um caso, e a angustia aparece, engolindo a batida da sua prece.
Entendeu que as vezes o melhor é ouvir o medo, e ouvir o que ele pede: ei amor, me esquece.
Regando a planta.
Sozinho me deito.
Na madrugada, me levanto.
Um aperto, uma dor.
Não era frutífera, ainda sim, há uma lagarta me roubando.
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