Apagar a minha Estrela
Sei que essa solidão é minha, sei que você não tem culpa, mas custava ser menos legal, ser menos linda, ser menos tudo? Talvez assim você não seria tudo dentro de mim.
Meu orgulho disse, é impossível,
É arriscado, disse minha Experiência,
a Razão disse, é inútil
a Consciência disse, vá atrás dos seu sonhos
a Fé disse acredite
já o Medo disse desista
o Orgulho disse não corra atras
já a Carência disse, vá
O amor disse me siga,
a dor disse me poupe
De uma chance, disse o coração &
Confie, pois vai dar tudo certo no final, disse Deus !!!
Sou louco e vivo perdido na minha liberdade total....a procura de um caminho pra seguir e ser feliz do meu jeito ...cada um vive a sua locura..
Daí eu passei a metade da minha vida idealizando coisas que nem cheguei perto de alcançar. Quando criança queria ser uma princesa, morar num castelo e acabar com a pobreza e desigualdade – Fui uma criança consciente de todos os males da vida, e desapegada do jeito que sou, sempre me facilitou e dificultou tudo –
Na verdade, eu amei apenas um e logo me disseram que ele não seria o amor da minha vida, e que vão existir outros e mais outros. Aí, sinceramente não gostei da ideia de ser de outros. Por isso, me fechei durante muito tempo. Não ousava olhar para qualquer outro menino, e eu segui na linha da fidelidade sem reclamar. Mas afinal de contas, eu estava sendo fiel a quem? A um amor fantasma ou ao um vazio? Não sei o que foi pior.
Eu não posso ligar para nenhum cara que fez parte da minha vida e implorar para que ele volte correndo para minha história. Não posso sair procurando o amor aonde eu nem fui chamada. Não posso continuar assim, eu sei que não. Vem me buscar, vem me buscar e me tira dessa confusão que criei durante tantos anos.
E eu só queria que alguém chegasse. Só queria acordar e ver que a minha idealização não foi tão mal. Só queria que alguém me fizesse entender que o amor não é tão cruel como eu penso.
Vem me buscar? Vem. Se quiser, eu deixo aberta a porto. Deixo minha vida aberta para que você conheça cada parte de mim. Sou cheia. Cheia da vida, dos sonhos e dos amores estranhos. Sou feita da lua, estrelas e aquela chuvinha lá fora.
Se quiser, eu deixo aberta a porto. Deixo minha vida aberta para que você conheça cada parte de mim. Sou cheia. Cheia da vida, dos sonhos e dos amores estranhos. Sou feita da lua, estrelas e aquela chuvinha lá fora.
Não me adapto em outras histórias. Eu queria a minha história. Aquela que ele havia tirado sarro o tempo todo em dizer que não tinha nada a vê. Eu queria ser dele todos os dias e não só quando faltava meninas. E queria que ele lutasse por mim, que não me deixasse ter ido embora desse jeito. Queria que ele fosse atrás de tudo aquilo que disse para mim.
O ano terminou e eu finalmente fiquei livre disso. Refiz minha maquiagem e meu orgulho e saí por aquela mesma porta que entrei. Saí para ser feliz e ter a vida que tanto desejei. Refiz tudo aquilo que destruí por orgulho, e me dá a minha bolsa e me dê licença, por favor, porque lá fora tem uma vida inteira a minha espera e não posso sofrer para sempre por algo que nem eu mais sei se existiu.
Meu amor é muito maior que o teu ódio, minha emoção é muito maior que a tua razão, sinto em te dizer: Mas você não tem coração!
9-Nosso novo mundo
Parece que o tempo tem estado contra mim
Seu olhar distante tem surrado minha alma
Sua ausência tem maltratado demais meu corpo.
A falta de seus beijos tem me jogado ao inferno
Meu talento de trazer você para perto do meu coração se foi
Junto com meus sonhos.
Estou sedento da essência do seu amor
A doce loucura de ser louco por você
Suor, pele, desejo, delírio.
Viajo com meus dedos em suas curvas
Sem me preocupar onde vou chegar
O que importa é que já estou em você.
Eu vivo você.
De mãos dados quero sentir o seu perdão
E enterrar a tristeza no passado.
Ela não tem espaço nesse nosso novo mundo.
18-Lençóis frios
Com o toque de minha mão no lençol frio
Vem o fim da esperança
De que você estivesse ao meu lado
A sensação de vazio desta cama
Da-me a certeza que ao encarar o sol
Mais um dia ruim se inicia
Não, não quero abrir os olhos.
Para que haja a constatação
De mais uma manhã de solidão
Noites quentes com dias frios
Dor, pranto e calafrio.
Dessabor do amor
Agora o quarto é um labirinto
Sem você para me guiar
Hoje o amanhecer se tornou um pôr-do-sol
Lágrimas, saudades, tristeza.
É o que há na mesa
Para o café da manhã
O espetáculo verossímil estava a pouco instantes distante de cumular meus olhos e minha alma. Era previsível a mim saber o momento que ela apareceria e como apareceria. Sucedeu-se do mesmo modo ontem e antes de ontem e todos os outros dias que antecenderam esta noite. Ela viria logo depois do número final do mágico onde ele fatia a sua cobaia. (É assim que chamo todas as assistentes de mágicos quaisquer.) Ele estara a fazer exatamente o que ela fazia com meu coração, cortando-o em partes, dilacerando-o como o senhor de cartola negra o faz com a loira de sorriso malicioso e convidativo. A criatura de curvas gritantes e o dono da magia ilusória se despedem daqueles que fazem o seu sustento embalados por centenas de aplausos ruidosos. E eis que ela surge por entre os firmamentos da enorme lona de cores vibrantes cortando a brisa da noite com suas longas pernas revestidas de brilhantes que me fazem confundir com o resplendor de seu olhos. Senti tudo o que me rodeava parar ao vê-la esvoaçar pendurada a um trapézio que mesmo com toda confiança que demonstrava em estar empregnado lá no alto provocava-me um temor assustador. A tensão tornava-se alívio só mesmo ao firma-la os olhos e tocando a tranquilidade que desaguava de seu semblante. Acostumada a milhões de olhares atenuosos em sua direção, ela jamais perceberia o meu por entre tantos outros dali e de fato eu não queria que o fizesse. Ela, acredito eu, parecia fitar alguém como uma águia firma os olhos em sua preza. E eu contentava-me apenas em vê-la no alto, como um sonhador centenário ainda almeja seu sonho, como uma criança deseja tocar uma estrela.
Canta, canta, minha gente!
Uma das coisas que muito me apraz é cantar. Ouvi minha mãe fazendo isso até o último momento em que viveu. Inclusive, estou resgatando algumas composições que ela cantava, desconhecidas para muitos, por serem antigas, mas importantes para mim, pelo que me fazem reviver.
Eu, além de gostar, creio na voz do povo que diz que “quem canta, os males espanta!” Melhor prevenir, não custa nada. Meu repertório é bem variado, mas não há seleção prévia, as músicas me vêm e eu simplesmente canto. São, na sua maioria, as antigas, devido à influência do que ouvi quando criança (pena que agora ninguém canta para mim). Das atuais só me interessam algumas.
O que me inspira, em algumas ocasiões, são coisas simples, do cotidiano. Percebo algo, uma cena, e o contexto me remete a alguma composição. Também, às vezes, comunico meus pensamentos cantando, quando não posso expressá-los de outra forma, para me proteger – aqui, a fala de uma amiga caberia: “estratégia de sobrevivência”.
Embora eu não tenha o menor talento para cantar, apenas o faço porque gosto, fico feliz com a participação das pessoas, que acabam se envolvendo nas letras, seja por gostarem da canção, ou porque elas as fazem recordar algo bom.
Assim, as histórias de cada um vão estreitando as relações. É muito bom um grupo se unir relembrando tempos passados, momentos felizes. Outro dia, cantando “Ai que saudade d'ocê”, Fábio Jr., uma colega relatou seu gosto por essa música porque a faz lembrar de uma época feliz, da Faculdade.
Cantei “O amor e o poder”, Rosana, e foi o começo de uma agradável discussão. Um amigo do setor, apontando para mim o dedo, disse: “Já sei! Tema de abertura da novela Roda de Fogo!” Cheia de razão, fui logo respondendo que ele se equivocara, lembrando-lhe que o tema da tal novela era “Pra começar”, da Marina Lima. Ele insistiu, o que me fez explicar-lhe que, na verdade, a música que eu havia cantado era parte da trilha sonora de Mandala. Ele se convenceu, ainda complementando: “ah, a novela do Édipo e da Jocasta!”
Em meio aos mais variados gêneros, tenho uma queda pelos bregas, aqueles do tempo do vinil. Alguns nomes que recordo, talvez desconhecidos pela geração mais nova, faziam parte do acervo do meu pai: Adelino Nascimento, Carlos Alexandre, Elino Julião, Fernando Mendes, Genival Santos, Ismael Carlos, João Gonçalves, José Orlando, Luizito Gemma, Paulo Sérgio, Roberto Muller, Sebastião do Rojão, Teixeirinha, e outros, que me faltam na memória nesse instante.
Músicas convidam, envolvem, convencem, animam. Estou rodeada de pessoas que gostam de falar do tema e isso me faz muito bem. Cada um contribui à sua maneira e no final, rendemo-nos à boas risadas.
Às vezes parece tão simples ser feliz!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp