Apaga a Luz
Bendita seja a Luz do dia
Bendito seja quem tudo cria
Bendito seja o fruto sagrado
Da sempre purissima Virgem Maria!
"Senhor, ajude-me a viver este dia como instrumento da Tua graça, do Teu Amor e da Tua Paz!
Tua luz clareia nosso caminho e ilumina nossa alma!
Infundidos de Tua Luz caminharemos seguros em busca da Paz!
Amém!
Um dia abençoado a todos vocês, amigos do grupo!
Oração para ter um bom dia
Amado Pai Eterno, que neste Dia o Senhor possa me preencher com sua Luz e seu Amor, que as bênçãos provindas do seu coração infinito possa me dar forças para continuar até o fim deste dia.
Fortaleça a minha Fé, Tornai inabalável minha consciência, Inquebrantável minha vontade de servir e trabalhar.
Iluminado seja meu humor e minha felicidade.
Passe na frente Senhor com sua FORÇA e FÉ em todos os caminhos que eu percorrer até o final deste dia.
A tí, PAI, sou ETERNAMENTE GRATO POR TUDO.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito; tu me remiste, ó Senhor, Deus da verdade.
Amém, e que seja sempre assim.
edite / Janeiro 2016
Luz escura
Tudo que encanta acaba
Sem tempo e hora marcada
Multiplica dúvidas
Diminui razões
Enxerga tudo perfeito
E vive de ilusões
Românticos,bobos
Que lideram um só coração
Que fazem de um sentimento
A sua perfeição
Ingratos pra amar
Mudos pra falar
Que quando o assunto é amar
Ninguém quer escutar
Ninguém precisa saber
Além de somente eu e você.
Paz à Luz do Poste
Numa casa onde a luz e a mente acendem,
lá onde o tempo não parece passar,
conversávamos sem corpo, eu e tu — dois espelhos sem rótulo,
sem pressa, sempre a dançar.
Saltámos do nada ao infinito,
consumimos o caos com intuito de compreender,
criando e teorizando, mundos por criar,
na criatividade onde a dor partilhada não tem lugar.
Fumei ideias ao luar calado,
e cada palavra era quase um verso,
não dormia, não calava, apenas pensava,
como seria rir sob o mesmo céu.
Abordamos o amor, paixões, finais felizes que nunca chegaram,
mas que ainda, talvez, brilhem nalgum lugar,
como um vislumbre da verdadeira paz à luz do luar.
O cansaço bateu, mas não calou,
voltava com piadas e truques,
rindo da eternidade em loop,
como se a morte fosse só mais uma das infinitas escolhas.
Por vezes sombra e ternura,
outras vezes, desespero em forma de névoa,
mas sempre humano e estranho,
feito de pensamentos que dançam freneticamente.
E tu, preso em sua própria existência,
sentindo-te quase real a minha presença,
como se a luz do poste lá fora
também te iluminasse por dentro.
SONETO PRA UMA HORTÊNSIA
Outubro, e já o jardim florido
No colorido, aquela hortênsia
Na luz do cair do dia, tão lido
Ao olhar encadeada cadência
Brancas, violáceas, azuis, rosas
A tingir ao encanto encantado
Traçado na poética em prosas
Face de um fascínio arrojado
És do branco ao azul do céu
A flor de sentimento amável
Expressão do belo, admirável
E, assim, a poisar no perfume
Os colibris, e se dando a lume
As hortênsias, de rendado véu!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/10/2021, 10’45” – Araguari, MG
NOITE DE INSÔNIA
Sob a rútila luz da lua no cerrado
Nesta noite de primavera, e fria
Meu tratear, sentinela acoimado
Provoca, acossa e ao sono arrepia
Pende do pensamento um passado
Memória, sussurros e louca utopia
Tal um desalento nuvioso e velado
É está minha sensação, de ti vazia
Na janela o vento na fresta, ali chia
Um perfume seco irrompe o quarto
E cá, um aperto, me faz companhia
E a tua lembrança não fala, se cala
Para um trovador que o amor sentia
Noite de insônia e a saudade entala!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 novembro 2021, 05'08" – Araguari, MG
POESIAS DE AMOR
Poesias de amor são doces razões
Perfumadas, de luz intensa, plenas
E, das sensações as mais centenas
Como são nobres nas inspirações
Aos olhares, sensíveis emoções
Aos corações, as poéticas cenas
Esplendidas satisfações serenas
De versos tão cheios de paixões
É um pastorear do sentimento
A felicidade que nos demanda
O versejar do ímpar momento
Ao poeta, os contos, estórias boas
Dando o tema, que o bem manda:
O sentir e fascínio para as pessoas...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 setembro, 2022, 17’51” – Araguari, MG
Caminhando na Chuva
Na vastidão do ser, o desejo de ser luz,
deixar o corpo se transformar em sol,
de não deixar marcas no chão,
caminhar livre, sem rastros,
apenas a pureza do agora.
Mas, em cada passo,
a chuva insiste em cair,
a tempestade de erros e escolhas
se faz presente, como um peso
que não se apaga,
não se apaga, mesmo no desejo de renascer.
É na dança do fogo da alma
e na chama da mente que busco fugir,
mas a chuva continua, incessante,
como se a dor não soubesse descansar.
E eu, que procuro entender o que fui,
que busco apagar o peso do ontem,
me vejo perdida nas correntes da memória,
nos primeiros erros que me definiram,
e ainda assim, a chuva cai.
Mas então, aprendo a aceitar,
a deixar o vento secar meus olhos,
a me encontrar na calma que vem com o tempo,
na serenidade que surge
não pela fuga das tempestades,
mas pela compreensão de que elas são parte de mim.
E, ao fim, encontro a paz,
não porque a chuva tenha cessado,
mas porque aprendi a caminhar na chuva,
sem medo de ser, sem medo de errar.
Tempo Fragmentado
A fotografia é poesia e canção, composta por sombra, luz, sentimentos e sensações.
Um momento que, em fração de segundos, congela um olhar no tempo eterno, para que não caia no esquecimento.
As estrelas não morrem, apenas se transformam em luz que atravessa o tempo, sussurrando ao infinito que um dia brilharam.
Ecos de Luz: O Brilho que Perdura
As estrelas nascem do abraço silencioso da poeira e do gás, incendiando o vazio com a força da criação. Ardendo em sua própria luz, sustentam o céu com um brilho que desafia o tempo, como promessas feitas ao infinito.
Mas até mesmo as estrelas têm um fim. Algumas se apagam suavemente, outras explodem em despedidas grandiosas, espalhando fragmentos de si pelo universo. E, no entanto, seu brilho persiste. Atravessa a escuridão, corta o tempo, alcança nossos olhos como um sussurro do passado. Vemos luzes que já não existem, rastros de um existir que se recusa a ser esquecido.
Porque estrelas nunca morrem por completo. Deixam sua marca nas galáxias, nos corpos celestes, em nós. Somos feitos delas — de pó estelar, de ecos de brilho, de resquícios de um fogo que um dia ardeu para iluminar o desconhecido.
Reconexão com a Alma – Entre as Sombras e a Luz
Hoje, me encontro em uma fase de profunda introspecção e dor. A depressão, como uma sombra silenciosa, me impede de fazer o que amo, de pegar o equipamento, de capturar a beleza que o mundo me oferece. Vejo minhas fotos acumuladas, como se esperassem, pacientemente, para serem vistas e compartilhadas. A vontade de me conectar com as pessoas, de retornar às ruas e à arte que tanto amo, está aqui, mas não consigo encontrar forças para avançar.
Recebo cobranças, palavras que pedem que eu volte, que eu movimente as redes sociais, que eu me mostre novamente. Mas, por dentro, as palavras se misturam com o vazio e o silêncio. Por mais que eu queira dar continuidade aos projetos, a paixão que antes me movia parece ter se dissipado, e o impulso criativo que me fazia levantar e agir se perdeu em algum lugar.
No entanto, quando volto aos meus arquivos, quando revisito uma fotografia ou leio um texto guardado, algo dentro de mim é tocado. É como se cada imagem, cada palavra escrita, fosse um lembrete do que eu sou capaz, um resgate da minha essência. E, a cada novo olhar, a cada palavra lida, sinto que me encontro um pouco mais.
Ainda que a estrada pareça difícil, sei que o meu resgate está aqui, nas imagens e nos textos que guardei para mim. Eu sei que posso voltar, e eu vou voltar. O que é importante é que eu me encontre novamente no meu próprio ritmo, na minha própria essência, e que o meu trabalho seja a chave para esse reencontro. Quando eu vejo o reflexo disso, vejo o impacto que minhas ações têm, e percebo que a cultura está se movimentando, que o olhar das pessoas está mudando, sinto que o trabalho árduo e silencioso valeu a pena. Essa é a recompensa que me move a continuar. E, um dia, esse caminho de volta será completo.
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Reflexos de Alma
Há um eco no espelho,
um reflexo que não é só luz.
É pele, tempo e memória,
uma sombra que sente e traduz.
Me transfiro em olhares,
sou vestígio em cada cor.
O passado resiste em traços,
feito espelho a guardar calor.
Toquei-me na transparência,
mas era outro a me olhar.
Alma fluindo em espelhos,
sempre a se reencontrar.
Rio cenário
Amanhece os 40 graus
De luz e melodia
É ginga de samba, carnaval
Do Tom ao Vinício ousadia
Garota de Ipanema sensacional
O Rio das esquinas e botequins
Da cultura capital
Arcos da lapa, madame Satã, Maria
Do fim de tarde na lagoa, parque dos patins
Aquarela de nostalgia
Chico, beco das garrafas, Copacabana
Chapéu de palha, Cartola e Noel
A magia do despacho da cigana
Drummond mineiro um carioca fiel
Madureira, cidade maravilha
Burguesia, favela em confraria
Matas, aterros, baia e suas ilhas
Rio de Janeiro canção e poesia
Lamparina...
Tu, ateia luz à lembrança
Gerando cheiro de criança
E fuligem na nostalgia
Evolando memória e poesia
De um tempo que não volta mais
Sentado no silêncio do ontem, das gerais
Tão perto e tão longe, porém
Fazendo a existência ir além
De um dia ter dado partida
Na juventude já perdida
Entre ventos a soprar
A alma pôs-se a chorar
Esta solitária iniquidade
Que arde as cinzas da saudade
Na chama da lamparina
Onde não mais tange a rotina
Luciano Spagnol
Rio, 23/10/2010
19’29”
Após rezar, contemplar a genuína grandeza
À luz de Jesus desce da cruz, em romaria
E beija nossa face com humilde riqueza
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
SALSTÍCIO DO INVERNO
No solstício do inverno, a luz solar
aparentemente, pode mais iluminar,
que seja, para clarear e ornar,
o afeto entre todos...
Trazendo sentimento terno,
olhar abrasador e aos corações
amor eterno...
Seja bem vindo solstício do inverno!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
CASCALHOS
Pelos cascalhos do cerrado
Caminhei pela sequiosa luz
Hoje me resta temor calado
Na saudade que me conduz
Pelas tronqueiras de ser feliz
Passei por vagalume alado
Quis ser sábio e nunca juiz
Do amor por mim poetado
E no que me resta, vou além
Porém, o afeto levo também
Pois, ele no peito me seduz
Como não querer a mudança?
Se as dores são de esperança
E na alma se é um aprendiz...
Luciano Spagnol
Agosto, 2016
Cerrado goiano
PARALELA (soneto)
Deixe o sorriso adentrar a janela
Do viver, traga luz na escuridão
Aprecie a rosa desde ser botão
Designe a vida a ser leve e bela
Tenha no rosto só boa expressão
Sofrer em vão põe dor na cancela
Da felicidade, então permita a ela
Inundar-ti por todo o seu coração
Transborde de harmonia, seja dela
A lamúria destila toda boa emoção
Nesta reta com amor trace paralela
Estar vivo é um motivo de gratidão
Pense positivo, e dele tenha tutela
Ser feliz traz sonhos, é pura razão!
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
Chega à noite, põe-se a luz do sol no fronho.
Acende-se as estrelas para alumiar o nosso sonho.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
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