Ao longe
Te via de longe
E nem percebia o quão parecida sou com você
Ouvia seu nome
E alguma coisa dentro de mim dizia que eu devia te conhecer
Você foi a diferença
Tudo tão rápido e inesquecível
Distantes e juntos
Longe... mas parece tão perto
A distância nunca foi barreira para o amor
Estou aqui e você tão distante
Mas quando me perguntam onde você está
Eu aponto para o meu coração
Miligrama de verso XIX
Eu cerrei os olhos pra ganhar teu beijo
Quando me lembrei de abri-los já estavas longe demais na distância e no tempo
Pois, já eram transcorridas várias décadas
Haja vista a minha saudade do tamanho da eternidade
Todos conhecem a bela superficialidade, é o caminho curto das impressões, mas nem todos conhecem o seu escuro coração, que é o caminho longo e estreito, afinal, nada me engana onde já pisei.
A distância mexe com a imaginação
É difícil medir a distância. O longe, o perto, o espaço de tempo, tudo é relativo. Já me senti tão perto de gente, de coisas, de lugares que estão a quilômetros ou anos de mim, e já me senti tão distante de algo em minhas mãos. Tudo depende de como alimentamos a nossa imaginação. Não é fácil lidar com a distância, pois, a nossa imaginação é muito fugaz, e, efêmera como uma flor.
Quem nunca viajou por algum lugar especial, ao ler um livro, por exemplo? Quantas vezes é tão fácil se sentir caminhando nos limites do Castelo de Córdoba, sentir o cheiro de um pergaminho escrito a centenas de anos. Como é fácil sentir a euforia que provoca um grande amor como o de Marco Antônio e Cleópatra, sentir na boca o gosto do veneno bebido por Julieta e a dor mortal no coração de Romeu ao imaginar ter perdido para sempre seu amor. É fácil sentir o gelo do mármore num abraço demorado de Pigmaleão a sua amada Galatéia. É fácil se nos entregamos a imaginação e nos permitimos viajar pelos sentimentos e pelo tempo, ignorando a distância.
Mas, quando se trata do que está perto de nós, tendemos a controlar esses sentimentos e nossa imaginação nos trai. Por que não nos entregamos à realidade do dia a dia, como nos entregamos ao que está distante da gente? Será que a distância existe? Ou será que nós nos distanciamos do que nos atormenta ou simplesmente não ligamos por que está ali a disposição?
Não tenho respostas, só perguntas. Mas, quero o mais bonito dos passeios, quero sentir a brisa no rosto enquanto eu andar pela rua, quero sentir o cheiro da tinta no papel quando escrevo, quero a euforia e a calma, quero toda contradição do amor. Não quero que minha imaginação me traia e afaste de mim lugares, coisas e pessoas ou me engane distanciando de mim os sentimentos que nos é essencial. É gratificante sentir, rir, chorar, sentir dor, sofrer por amor. É felicidade viajar lendo um lindo romance, e, é lindo sentir o cheiro de vida.
Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta
Não é a distância ou a proximidade de alguém ou de algum lugar que te afeta, mas o seu próprio sentimento quanto à isso.
Perceba-se e veja que estando perto ou longe, não é a distância que muda.
Tem momentos em que é melhor olhar um pouco de longe ... encontrar a si mesmo, longe de tudo o que nos afasta de nós mesmos e assim encontrar forças para seguir em frente, sempre em frente e pra frente!!!
Eu creio numa forma extraordinária, que eu não consigo entender, eu não tenho a pretensão de entender, mas eu creio em Deus.
Mesmo sabendo que posso ir longe, muito longe mesmo, ainda assim prefiro esperar e/ou aguardar o direcionamento divino! O discernimento é necessário, pois assim cumprirei o “seja feita a tua vontade”, caso contrário será remar contra a maré! Aí será debalde!
Não Procurei e Encontrei
Eu não procurei e encontrei um amor
Diferente de todos que amei.
Houveram um, dois, mais encontros
Do outro lado do oceano...
Nos separamos
Duas vezes...
Cada um em seu continente.
Não foi até o fim.
Ele me tratou bem para que eu não tivesse medo
E conhecemos alguns dos nossos segredos...
Perto ou longe...
Em família,
Entre amigos
Ou somente os dois no bar,
Nas ruas,
Atravessando a ponte,
Sob o arco,
À beira do rio
Ou mesmo separados (de novo)
Em nossos continentes.
Sem feridas... Não há o que esquecer.
Eu não procurei e encontrei um amor
Diferente de todos que amei.
Passou...
A vida segue.
Tudo mudou...
Exceto a essência.
Outro reencontro se aproxima
Cada vez mais e mais...
E o que nos reserva?
Saberemos...
Ou não... Quem sabe?
Já sofri de tantas maneiras, por amores que eram tudo e se tornaram pó, por amores que me prometeram o mundo e me deixaram só, mas parece que é o mais clandestino dos amores amar quem não te ama, ou bem, no meu caso, amar quem ainda não existe, ou mais longe ainda, amar quem ainda não senti.
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