Anti Casamento
Vivemos num mundo tão desligado e distraído. Seu valor é muitas vezes julgado pela sua foto no aplicativo de namoro. Mas todos querem ser amados por quem são. Não por sua aparência, sua raça, seus antecedentes ou sua renda.
(Vanessa Lachey)
A minha mãe me liga pelo menos uma vez por semana e me lembra que meus óvulos estão murchando. É sério.
(Lauren)
Como um cientista, eu acredito nesse experimento que elimina as variáveis de confusão de etnia, ração, antecedentes, sendo a mais gritante a aparência física. Nada disso importa.
(Cameron)
Vazio
Nas noites eu insisto em chamar o seu nome
Um dia você se senta silenciosamente
Como uma ilha deserta
E uma quietude de celofane fica presa na boca
O lamento da noite anterior
enterrado
sob os beirais baixos
Pela manhã quando as folhas verdes levantam suas cabeças
Vazio
Você vem correndo direto para mim
Na forma de luz solar recém limpa
A janela entediada
Puxa e empurra as nuvens o dia inteiro
E eu, que estou ainda mais entediado,
Puxo e solto as nuvens pelos chifres
E pelas entrelinhas do meu poema
Espalhando como tinta,
Você vem
Vazio.
Por que as pessoas se casam?
Porque precisamos de uma testemunha pra nossa vida. Há um bilhão de pessoas no mundo, que importância tem a vida de cada pessoa na verdade? Mas no casamento você promete se importar com tudo. As coisas boas, as coisas ruins, as coisas terríveis, as coisas comuns, com tudo, sempre, todos os dias. Você diz: A sua vida não vai passar sem ser notada pq eu estarei lá pra notar. Sua vida não ficará sem testemunhas, porque eu serei sua testemunha.
O Que Fizeste de Ti?
O que passa por sua cabeça?
O que dizem seus pensamentos
Quais as suas certezas e desejos?
Que sanidade fias que trás em si?
Roubas de ti os próprios cabelos, a barba
Veste-se como reles e inglório apátrida
Se encanta com desenhos insanos na pele
Desses que expõem símbolos de violências
O que pensas sobre ti e tua honra?
Que hombridade lhe restou nos anos
De amor, a ti dedicados, por mim e teu pai?
Que valia teve alegrias e dores a cuidar-te?
Trago ainda, de tua infância, tanta saudade
Seu carrinho azul, sua bola de meia
Hoje, trocados por tatuagens de símbolos
Que ao mundo, remontam ao terror e maldade
Que amigos lhe são caros e íntimos?
Os intolerantes? Os racistas? Os covardes?
Tenho por ti sentimentos de amor de mãe
Mas, não reconheço-te, saído de meu ventre
Será que é isso ?
O silêncio...
Será este o meu destino ?
A solidão ?
Mesmo depois de passar por tudo isso sozinho
Eu vou continuar assim ?
As pessoas me assustam
Ou será que eu as assusto ?
Viver sozinho, estar sozinho, até que não é tão ruim...
Pelo menos posso pensar sem me preocupar com os outros ao meu redor
Os outros não se preocupam muito comigo, será que eles sabem que eu existo ?
Será que eu vivo ? Ou apenas existo ?
Existir é um fato, o fato de eu exitir não existe, é como algo que está ali mas não pode ser visto
Só aqueles com a chave secreta pode desbloquear este objeto, que pode ou não gostar de você
Eu só mudo por aqueles que mudam por mim, ou por aqueles que me entendem
Eu não vou mudar só por que a sociedade quer que eu mude, eu sou eu, não vou ter uma personalidade que não tenho apenas por que os outros querem
Mas eu sei que tenho uma personalidade original, que eu posso chamar de minha personalidade, só preciso buscar ela, eu sei que ela está em algum lugar dessa mente bagunçada e desse coração confuso, mas ela está aqui !
A solidão não é nada mais do que a falta da própria personalidade, busque esse "eu mesmo" dentro de você, ele está lá
Basta procurar, não é algo simples, mas procure, pense "Porquê eu sou assim ?" pense no porquê de tudo e assim você encontrará a resposta, a resposta para todas as suas perguntas é uma só
E ela está dentro de você...
Anti-visões
Eu vejo um tempo obscuro
Eu vejo um tempo em que as casas não serão mais brancas
Eu vejo um tempo em que os televisores e computadores nos darão medo
Eu vejo um tempo em que não teremos mais sonhos
Eu vejo um tempo em que o pendão da paz será queimado
Eu já não vejo
Meus olhos foram furados por um tempo obscuro.
De vez em quando, de um modo inesperado, o baú das recordações é aberto e com ele vem a memória antigas sensações que lá, do lado de dentro, bem no fundo da alma, permaneceram esquecidas por um bom tempo. Pequenas caixas de sentimentos são abertas uma a uma, e delas são liberadas algumas das grandes emoções experimentadas; parte dos momentos vivenciados; percepções sobre fatos e acontecimentos que, por razões circunstanciais, caíram no esquecimento. Fragmentos de vida que um dia foram presença e hoje habitam um canto esquecido na obscura gaveta da memória. Detalhes íntimos, resgatados na poeira do tempo, que por alguns instantes assumem o comando e misturam velhos sentimentos e antigas emoções aos novos momentos.
Nesses pequenos intervalos, entre uma sensação e outra, tem-se a impressão de que tudo está no mesmo lugar, de que o tempo, sempre implacável, perdeu o controle sobre as circunstâncias e parou exatamente no instante das recordações. Passado, presente e futuro ocupam o mesmo espaço; razão e emoção tornam-se vizinhas sem fronteiras; ausência e presença dividem o mesmo significado. E tudo mais, que antes não fazia sentido algum, passa a coexistir na mais perfeita harmonia.
A magia desse ir e vir de sensações está, justamente, na forma como elas acontecem. Muitas vezes manifestam-se subitamente, a partir de um lugar visitado, um sabor experimentado, um aroma inalado, uma palavra pronunciada… Valiosas miudezas, capazes de reavivar a memória dos sentimentos e impedir o exílio de alguns fragmentos de vida. Uma suave brisa de afeto tocando a alma com delicadeza! Um mar de esperança desaguando na imensidão do tempo. Preciosas lembranças que conferem à vida um contorno especial; que permitem plantar na alma sementes de amor que na primavera das emoções florescem sobre as incertezas.
Do mesmo modo súbito que se manifestam, essas deliciosas sensações se afastam sem sequer deixar vestígios de presença. Retornam ao velho baú das recordações, lotado de pequenas caixas de sentimentos. Ficam lá, do lado de dentro, bem no fundo da obscura gaveta da memória, onde os verdadeiros tesouros, de grandes emoções experimentadas, nutridas de amor e esperança, são esquecidos e empoeirados pelo tempo.
Eu tenho meu próprio 'anti spam' meu próprio 'anti vírus' instalado nos arquivos pessoais da minha vida.
Eu acho que isso se chama auto-proteção
porém,eu só me protejo contra o desconhecido
não é crime se proteger todo mundo deveria ter esse alerta ao que desconhece.
Hoje olho para o tempo e tenho a impressão de que o ano passado foi anti-ontem
(são paulo 02-01-2012)
ANTI-VIAGEM
Toda viagem é inútil,
medito à beira do poço vedado.
Para que abandonar seu albergue,
largar sua carapaça de cágado
e ser impelido corredeira rio abaixo?
Para que essa suspensão do leito
da vida corriqueira, se logo depois
o balão desinfla velozmente e tudo
soa ainda pior que antes pois entra
agora em comparação e desdoiro?
Nenhum habeas corpus
é reconhecido no Tribunal do Júri do Cosmos.
O ir e vir livremente
não consta de nenhum Bill of Rights cósmico.
Ao contrário, a espada de Dâmocles
para sempre paira sobre a esfera do mapa-múndi.
O Atlas é um compasso de ferro
demarcando longitudes e latitudes.
Quem viaja arrisca
uma taxa elevada de lassitudes.
Meu aconchego é o perto,
o conhecido e reconhecido,
o que é despido de espanto
pois está sempre em minha volta,
o que prescinde de consulta
ao arquivo cartográfico.
O familiar é uma camada viscosa,
protetiva e morna
que envolve minha vida
como um pára-choque.
Nunca mais praias nem ilhas inacessíveis,
não me atraem mais
os jardins dos bancos de corais.
Medito è beira da cacimba estanque
logo eu que me supunha amante
ardoroso e fiel
do distante
e cria no provérbio de Blake que diz:
EXPECT POISON FROM THE STANDING WATER.
Ou seja:
AGUARDE VENENO DA ÁGUA PARADA.
ÁGUA ESTAGNADA SECRETA VENENO.
Coração receitou
De 8 em 8 horas, uma dose de anti-amor
Já tomei, funcionou
Eu sou paciente, coração é meu doutor
Anti- horário
Espera conheço esse sabor!
Já vi esse olhar derreter e empedrar
Vivi essa tarde nessa mesma cor
O azedo já ferroou minha boca, deu a volta e adocicou
Me vieram espíritos violentos nos melhores perfumes
E usei de meios lascivos, para os fins mais carinhosos
Tudo errado, contrariado
De cá pra lá!
Feito das tripas coração.
ANTIDEPRESSIVOS VICIAM?
Por Fernando Vieira Filho¹
Sempre me perguntam se os medicamentos antidepressivos levam à dependência física ou viciam. O que ocorre com o antidepressivo é a tolerância orgânica, que o leigo sempre confunde com "dependência".
Com os antidepressivos, por serem medicamentos de uso relativamente longo, costuma ocorrer, com o passar do tempo, uma tolerância fisiológica ao composto químico, que consiste na necessidade de uma maior dose para se obter o mesmo efeito. Por isso, o médico, sempre ao concluir o tratamento da depressão, solicita ao paciente um longo processo de desmame ou dessensibilização química.
Infelizmente, a grande maioria dos pacientes não respeita esta recomendação médica - interrompem a medicação de uma só vez (de repente ou de supetão), e após um curto ou médio espaço de tempo, os sintomas da depressão retornam como um verdadeiro "tsunami". Este é o chamado efeito rebote ou depressão de rebote, que é um quadro depressivo ainda mais grave que aquele que havia antes do tratamento.
E aí, novamente, o tratamento é iniciado com mais rigor na medicação, quando o paciente, muitas vezes, julga erroneamente que ficou dependente do antidepressivo. Porém, ele se esquece que foi impaciente e teimoso - arrogante mesmo - em querer "fazer as coisas a seu modo”, passando por cima da recomendação médica.
Os antidepressivos atuais são medicamentos extremamente úteis e seguros na terapêutica da depressão e outros transtornos mentais como: Transtorno Afetivo Bipolar, Ansiedade, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno de Pânico, Anorexia, Bulimia, etc.
O que causa dependência química, na verdade, são as anfetaminas (estimulantes), os sedativos, os hipnóticos ou ansiolíticos da “família” dos benzodiazepínicos como o Clonazepam (Rivotril), Diazepam, Alprazolam, etc. Diferente dos antidepressivos (que são tarja vermelha), todos estes medicamentos citados acima possuem tarja preta em suas embalagens.
O importante é que a indicação de uso do antidepressivo tenha vindo de um médico, preferencialmente um psiquiatra. Como dizia o professor e psiquiatra Dr. Elias Barbosa (1934-2011), o antidepressivo é uma “bengala abençoada” que coloca nossa casa interna em ordem, amenizando os sintomas para que o paciente busque uma psicoterapia que investigue as "causas" emocionais que levaram a pessoa a "fazer" a depressão.
As primaveras? Conheço.
Desabrocha a Flor anti-Tirania.
Nas páginas do livro: História.
Manifestações no Egito,
Ficara na minha memória.
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